Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
Minha vida está uma bagunça. A começar pelo o meu quarto. Portas de um armário se abrem. Uma avalanche de roupas. Nada dobrado, completamente amassadas. Cabides despencando. Desvio o olhar pro lado. Uma cadeira, se fazendo torre de tanta coisa amontoada. Livros para um lado, sacolas pra outro. Ah! sem contar os sapatos espalhados por todos os cantos. O computador? Ah, esse nem se fala. Como se já não bastassem os seus problemas de memória, uma zona. Fotos, mais fotos, mais fotos. Infinitas pastas. músicas que não ouço mais, e outras que nem sabia que existiam. Não consigo mais tempo nem pra mim. Depilação, unhas, cabelo, pele. Corpo. Tudo pra escanteio. Acompanhando seu ritmo devido à necessidade e feito às pressas. Nada com seu tempo dedicado. Nossa, quanta bagunça! Talvez pense que sou desorganizada. Não! Eu não sou. Odeio bagunça. Antes material, mas tem sido também sentimental. Minha cabeça gira sem direção. Confusa. Não sei pra onde vou, com quem. O que quero e o que não quero. Uma ciranda ágil e insana. O relógio num tic-tac frenético. Sonhos, enfraquecidos. Sofrendo de pouca esperança. Futuro? Só penso naquele daqui a meia hora. O prolongado, é um sonho que já está mais pra pesadelo. E se alguém me perguntar como estou? Bem. É mentira! Estou levando essa bagunça adiante. Tentando desfazê-la.
Um dia desses, refletindo sobre a minha existência e sobre muitos dos questionamentos que dela tiveram origem, percebi algo tão simples e óbvio: ser feliz é possível.
Certamente, muitos diriam tratar-se de utopia, mas fui capaz de entender que utópico mesmo era tomar essa ideia como verdade absoluta e seguir a maré.
Mas eu compreendo esse tipo de pensamento, até porque eu também compartilhava dele, pois numa sociedade dinâmica como a nossa é muito mais fácil deixar-se levar por opiniões pré-formadas a guiar-se por um pensamento dialético.
O cerne da questão está em estabelecer uma definição do conceito de felicidade. Se não somos capazes de defini-la, como podemos decretar ser impossível alcançá-la?
É certo que a visão que cada pessoa tem do assunto advém da maneira como cada um o vê. Se tomamos a felicidade como algo a ser alcançado, é muito provável que passemos a vida angustiados, buscando o que para nós parece ser inatingível. Por outro lado, se a enxergamos como um estado de espírito originário das mais diversas razões e, assim como todo estado de espírito, passível de mudança, somos capazes de subtituir a ideia equivocada de felicidade plena pelo pensamento de que a vida é, na verdade, constituída por momentos de felicidade e momentos de infelicidade.
Essa é a nova visão que tenho a respeito do que é ser feliz. Tudo depende da maneira como decidimos ver o que se passa ao nosso redor. Por isso, abra seus olhos para o mundo e seja feliz sempre que você puder!
Como podes pensar que foi fácil continuar a viver sem ti?
Os anos escorrem por minha alma, minha mente e meu coração.
O tempo passando e você não retornando. Uma tentativa de reconciliação, mas a inverdade, decepção. Palavras duras, defesa do meu coração.( Maio
2011).
Lágrimas que correm,
Pela minha face cansada,
Face que outrora,
Fora de uma inocente criança.
Fruto dos meus sentimentos,
Medos e pecados.
Lágrima que desabrocha,
No mais duro dos sentimentos,
A tristeza.
E que murcha,
Quando é esboçado um sorriso.
A solidão me faz amigo de muitos.
A tristeza é um atalho que encurta minha busca pela felicidade.
A morte me faz revigorar a vida.
A guerra me fortalece na luta pela paz.
O ódio me transforma em perdão.
As trevas me levam para a luz.
A derrota me faz forte para vencer.
A hipocrisia me torna verdadeiro.
Um não me faz criar o sim.
Um tombo me faz andar sempre em pé.
Um longo caminho me faz andar com pressa.
Uma grande batalha me transforma num exército.
Mas só o amor tem forças para me fazer viver sem desejar algo melhor, pois seria uma procura inútil.
Eu posso ser seu bem e seu mal mais sempre serei seu, ao contrario de você que nunca foi minha mesmo dizendo ser.
Chega sábado e domingo, a minha familha se reuni.
Eu faço uma cara bem legal, mais acho tudo muito chato e banal.
Se mesmo antes, que amei como jamais consegui um dia explicar, não vai ser no auge da minha dor que eu conseguirei
Lembro de você me dizendo ' Acho que você é algo que não existe ainda!' e da minha risada satisfeita logo em seguida. De toda a aventura que vivemos, dos perigos, dos medos, das vontades, das decepções, das conversas sinceras, olhares atentos. De tudo que aprendemos juntos. Que vivemos juntos. Toda a disposição, toda a carência, a importância, a preocupação. Por sua culpa aprendi a expressar minhas emoções em palavras, e é isso, especialmente, que jamais esquecerei. Com você as palavras fluiam, pareciam querer ilustrar o papel. Eu pensava se já não estava escrito tudo ali, e eu que não percebera. Mas não. era tudo meu, tudo seu. Era tudo nosso. Tão natural, tão intenso. Ainda não compreendo muita coisa. Parece que vivemos algo surreal demais para conseguir explicar. E eu sei que algo de tudo isso ficou, e é o que ainda nos faz sorrir, como ontem, naquela tarde de sol onde seu sorriso me trouxe de volta toda aquela paz.
Na minha vida tenho metas não objetivos. Porque objetivos são para os fracos e metas para os fortes.
E lembrando das cartas. Sim! AQUELAS que eu escrevi para quando encontrasse o amor da minha vida.
Lembrei-me disso:
Tenho desejado te encontrar tão ardentemente até agora, que abri espaço para que algumas coisas me machucassem.
Agosto de 2009
Será que ainda permito? Será um erro acreditar que uma nova pessoa pode ser você? Por que quando for como eu saberei?
Meu pequeno e Gigante
Meu parte do que hoje sou
Minha mais doce compania
Meu pequeno,Meu Gigante
SAMMUEL.
Teu cheiro impregnado perto da minha nuca e colo é quase coleira invisível dessa felicidade que estampo ...
A minha fulga - Eu faço da minha mente o meu mundo predileto, ou melhor, o meu abismo e a minha escapatória. O lugar em que eu chego e esqueço da maldade humanitária, do matar pra vencer e da rivalidade cotidiana.
Hoje eu tava pensando, mas só pensando, sobre toda a minha vida até chegar aqui. Sobre os momentos que eu passei, sobre pessoas que passaram, sobre o quanto eu queria poder voltar no tempo pra reviver alguns momentos, mas apenas reviver, não mudaria abstolutamente nada! Cometi erros sim, mas os vejo como um atalho para um ser melhor mas pra lá do tempo... foram com os meus erros que eu aprendi, foram dos erros e do arrependimento, que eu tirei o aprendizado e a famosa e verídica frase " tudo passa "...
Eu hoje tenho a consciência de que os problemas servem para serem solucionados, não entregados de mão beijada a aquela terrível conspiração do universo, aonde nos perdemos pela escuridão! Não, isso jamais! Óh tempo, seja legal, conto contigo pela madrugada! Eu, os meus pensamentos, as minhas lembranças, a minha saudade, saudade do que eu fui, do que eu sou e quem sabe até do que eu serei! Tempo, por favor, volte nesse túnel e me traga novamente apenas por 4 minutos a minha infância. Áh... linda infância! Lindos sentimentos, lindos coleguinhas, lindo rabisco amarelo naquele papel opaco, vendo pelo lado " caetano " das coisas, eu realmente tive uma linda infância! Lembro que eu era tudo. Na minha infância eu era o que eu quisesse, podia ser um médico ou o paciente, podia ser modelo ou fotógrafa, podia ser a mãmãe ou a filhinha daquela voz infantil e enjoativa, ou podia ser um passaro azul a um patinho feio! Foi aí, na minha infância que eu passei a discernir o bem do mal e o certo do errado. Logo em seguida surgiu a puberdade, aquela fase em que eu ja estava prestes a adquirir o conhecimento sobre a consciência de um ser racional, mas um racional virado ao avesso. O que eu quis dizer com isso, é que na fase da puberdade eu tinha um estranho prazer de fazer as coisas ao contrário, como por exemplo, lembro da minha mae falando "- Menina, saia daí você vai cair... " lembro também do meu pensamento ainda inocente " Áh, ela fala isso porque quer que eu fique parada, mas eu não vou ficar, porque eu faço o que eu quero ". Desobedecia, ia, e caía... acontece que no fundo eu sempre soube que mãe tem a razão em qualquer das situaçoes! Já na fase da puberdade, eu aprendi que é preciso ir e cair, pra depois não sair derrapando em qualquer rua e chegar ao auto-falecimento, é preciso se perder para se encontrar! E a adolescência? É, essa tal adolescência... é por ela que eu passo agora, dizem que é a pior de todas as fases! Eu não sei bem como a definir, se é a pior, ou confusa, ou conturbada, sinceramente não sei! A vejo como uma mistura de sentimentos, de pensamentos, ideias, e de incertezas! Eu tenho a consciência que mudo de ideia e humor como quem pisca os olhos! Isso é confuso, como entender? As vezes nem eu me entendo... e o aprendizado disso? Áh, lembra daquele velho amigo tempo? Ele me dirá o que eu aprenderei dessa minha bela adolescência, na qual eu vivo feliz, triste, rindo, chorando, parada ou dançando! Disso tudo o que eu levo comigo sao as lembranças. As lembranças de cada minuto que eu passei, independente do que eu aprendi e sigo aprendendo! Porque a vida é um eterno aprendizado, estamos aqui em um processo de evoluçao, mas isso já faz parte da religião, e a religião já é algo pessoal demais. Nao quero partir pra este tema! Somos uma incógnita no espaço, entregados nas mãos daquele famoso e mistérioso destino, e claro do nosso querido amigo, TEMPO! O que eu aprenderei? O que eu serei? O que acontecerá? Morrerei ou viverei? Não se preocupe, tudo tem a sua hora. O tempo um dia nos responderá a todas essas perguntas! Mas chega logo, tal futuro! (esqueci de dizer também que na fase da adolescência a ansiedade fala mais alto do que um grito fino e agudo de qualquer criança, e eu passo por isso constantemente). Eu tento viver pra sentir, e aprender com as meras sensaçoes jamais descritas.
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