Minha Terra tem Palmeiras onde Canta o Sabia
Não aceitem opiniões que divergem com a sua realidade,cada um tem a sua vida e você é quem sabe onde a pingeira pinga.
Está tudo acabado e queimado na cidade do amor, os sentimentos não tem mais onde morar, ninguém apagou a luz, a dor venho pra cá morar
A Dádiva
Numa casa pobre,
onde o chão é frio
e a mesa tem mais remendos que pão,
uma mulher cozinha.
Não tem quase nada —
só dois filhos de olhos grandes
e um coração que lhe sobra no peito.
Então frita esse coração
como se fosse alimento.
Fá-lo sem pensar em sacrifício,
sem esperar glória,
sem procurar virtude.
Fá-lo porque é o que há a fazer.
E ao dar-se assim,
inteira,
sem palavras grandes
nem promessas de eternidade,
torna-se mais livre
do que todos os senhores do mundo.
Os filhos olham
e não sabem ainda
que assistem a um milagre:
não o da multiplicação dos pães,
mas o da multiplicação do amor.
Ela,
sem o saber,
ensinou-lhes tudo.
Maléfico
Ah, maléfico coração,
Que sente amor onde não tem...
Que passa a emoção,
Sem vaivém.
Ah, estratégia do amar...
Gostaste, talvez, do mar,
E estranhaste o teu olhar?
Flor de um jardim só meu,
O que foi que eu te fiz,
Pra não me amar?
Covardia é me querer
Só como um simples amigo...
Mas não vou encarnar,
Encarar ou cantar —
Pra dizer o que sinto,
Eu escrevo...
E quando morro,
Ressuscito.
Nos campos da querência
Onde o sol se põe no horizonte
Tem gaúcha sensual em evidência
Um encanto que não aceita afronte.
Nas trilhas de chão batido
Caminha com firmeza e graça
Despertando suspiros e sorrisos
Deixa sua audácia, por onde passa.
Olhos que reluzem como estrelas
Reflete a alma valente e cativante
Ela é feita de coragem e beleza
Fusão de bravura no semblante.
Veste bombacha e pilcha de prenda
E dança o vanerão com elegância
Sua ginga é um poema em renda
Uma lindeza sutil em abundância.
É poesia solta e livre, porém séria
Alma de uma mulher guerreira
Ela é gaucha forte e gaudéria
Coração quente como chimarreira.
Nos fandangos e lidas campeiras
A gaúcha sensual se destaca
Sorriso largo e alma verdadeira
Ao som do fandango, ela se abraça.
Entre o mate e o chimarrão
Seu jeito doce e decidido, encanta
É a força da gaúcha e sua tradição
Orgulho do pampa que acalanta.
Monta à cavalo com desenvoltura
Galopa pelos campos sem temor
Revela a essência de uma cultura
Que perpetua no tempo, com fervor.
Gaúcha farroupilha é seu coração
Orgulho de uma terra sem igual
Teus versos, tua história, tua tradição
Enchem corações de um amor inigual.
Vivemos numa época estranha, onde as pessoas não se importam mais com as outras; não tem mais humanidade e a paciência é zero. Foi o tempo que sentávamos na soleira da porta e gastávamos o tempo proseando sobre as coisas da vida. Infelizmente hoje, tudo é muito superficial e o afastamento é inevitável; e quando há algum diálogo por qualquer mecanismo "desgraçado" da tecnologia, é acompanhado por puro interesse...
Tudo tem um começo meio e fim
O começo é quando nascemos
O meio é onde estamos
O fim é quando morremos
Onde tem amor há perdão, empatia, paciência, cuidado e solidariedade. Onde tem amor tem ética, paciência e verdade. Onde tem amor tem respeito, cumplicidade, companheirismo e amizade. Onde tem amor há vida desabrochando em perfume, há simplicidade e inocência. Onde tem amor há força, coragem, perseverança, fé e esperança. Onde tem amor há encanto, magia, beleza. Onde tem amor há Deus e onde tem tem Deus não falta nada.
Cereja
Tem noite que é para amar diferente.
Madrugadas calmas onde os poemas nascem.
enquanto esta amando ainda podem se ouvir.
Bem na hora de um verdadeiro romance estrelas cadentes caem,
Taças e vinhos para apimentar a emoção.
Moranguinho e um cajá para dar sabor a sensação de viajar.
Para dentro de nós mesmo a eloquência de amar e se dar o bastante.
E nada é tão ofegante se você também não alimentar lá na alma,
O coração ensolarado da cor do pecado trem bala não chega a tempo.
Só seu pensamento pode materializar o amor.
E ver por entre as nuvens um céu espelhado de tão claro.
Para abençoar os movimentos volupiosos dessa enxurrada de suor só nosso.
E essa primavera que não chega para matar a cede de flor de seu pescoso doce.
Amor felino coladinhos, afinadinho gatinho no telhado.
Cabelos soltos ao vento da morena um reino encantado.
Ela se entrega toda refinada,
Aurea de deusa grega só quer ser amada.
E o silencio fechar a porta para sentir desejada!
Possuída de amor ela é o afortunado luar...
O sabor de todas as frutas e não só da cereja do serrado.
A gente fica afinado com o som e o sabor a cor desse desejo marron.
Sinto ondas e adrenalina
é de perder a respiração.
Eu entro gatinho nessa relação,
E ela me faz leão.
E o coração pira e o espírito imagina.
Como seria sempre bom no fim da tarde pegar sua mão.
Andar a praia toda de mãos dadas curti sua presença de mulher.
Sou almas que se apaixona a todo estante,
Pela garota mais elegante,
Gerada em relâmpagos de prazeres arrepiantes.
Ela é como o Evereste, o amor a fez gigante.
Quando ela vem as estrelas se inclina,
para ela gentilmente menina, brilhar!
Os olhos castanho dela é tudo de mais sério,
São meigos e puro mistério,
Mistério de uma noite de amor ao lado da flor,
Que nos meus braços semeou a mais gostosa alegria.
Se ela não existisse meu coração a inventaria.
Eternamente dentro um do outro seria;
Fogo e silêncio, amor e calmaria!
15.09 + 19.01.2022
Se não tem oportunidade onde quer estar, não adianta perder tempo valorizando quem deveria te reconhecer.
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