Minha Sede de Viver e uma Ameaca Atomica
Vivo em constante luta pra tentar te esquecer, mas não tem sido fácil, já que tenho tantos ferimentos rasgando a minha alma e deixando cicatrizes enormes por sua causa. Eu sempre soube que você era um grande problema, um daqueles sem solução, mas meu coração sempre foi teimoso e gostou de desafios, e mesmo com a razão dizendo não, ele foi lá e disse sim. Eu corria em sua direção achando que você me salvaria, mas não foi bem assim, ao longo do tempo que passei ao seu lado você sugou tudo de bom que eu tinha e me destruiu, me deixou vazia. Eu perdi a conta de quantas vezes me senti insuficiente ao dar tudo que eu tinha e ser pouco, porque além de sugar você sempre exige perfeição. Você sempre me fazia mal e ainda dizia que a culpa era minha, mas eu estava tão enfeitiçada pelo seu falso amor que eu não enxergava tudo isso. Eu tentava te curar na tentativa de receber um pouco de amor, mas era em vão, você nunca gostou de mim, só me manipulou com palavras doces e bonitas pra conseguir ficar bem as minhas custas. E eu fui atraída por essas palavras, como um pescador que foi atraído pela sereia. Eu te dei as partes inteiras que restaram do meu coração para consertar o seu e quando finalmente deu certo, me vi no fundo do oceano, porque você me arrastou para baixo e foi embora, me deixando ancorada a sua bagagem de mentiras. Você foi a minha maior decepção, eu me enganei tanto a seu respeito, eu me apaixonei por uma pessoa que usa as pessoas e seus sentimentos como se fossem remédios para curar um coração podre. Hoje em dia você está bem, seu coração está inteiro novamente graças aos pedaços do meu que foram utilizados como curativo. E eu estou aqui tentando seguir em frente, tentando soltar as amarras que me prenderam a você e me reerguer, mas o que mais me dói é que quando olho para trás, percebo que continuo te amando mesmo com o coração em pedaços.
"Hoje, os humanos ensinam as máquinas como pensar e como agir feito humanos. Amanhã, as máquinas dirão aos humanos como pensar e como agir feito máquinas."
Olhando o hoje, enxergarmos melhor o amanhã! Aprisionando o passado, não sairemos do presente!!!
Sérvio Túlio Lemos e Silva.
Meu nome é Sandra Maria, sou mãe, professora e gente que nasceu e cresceu aqui.
Aprendi amar essa terra por isso permaneço e não saio,
sou santelenense e amo esse meu pedacinho.
Amores são coisas gostosas, que nascem no cerne do coração,
em mim germinou um amor diferente, um desejo de escrever para toda gente, o que eu sinto dentro de mim. Por causa desse bem querer, fui brincando de escrever, um dia brotou um livro
chamado Tempo de Florescer.
Hoje recebi uma importante missão, de contar a história de um povo valente, forte e cheio de sonhos que veio lá do sertão.
Apesar de ficar honrada, me veio o apavoramento,
de não conseguir mensurar tamanha contribuição
desse povo nordestino pra toda a nossa nação.
Porém me lembrei de um ditado, quem tem amigo tem tudo
e foi aí que surgiu na minha mente, como uma luz um clarão
a ideia de convidar um compositor esmerado, chamado Mauricio Leão. E para ajudar na missão e fechar a parceria
Júllia Reis, minha menina, pra não faltar melodia nessa história de inspiração.
Há muito tempo atrás, tanta gente já dizia, que quem vinha para o Goiás, muitas coisas conseguia. E santa helena era o lugar, para o cabra "trabaia", e sustentar sua "famía". Sua fama foi crescendo naquele nordeste a fora os que vinham falavam pros outros, vendam tudo e vem "simbora".
Aqui fartura era certa, diferente do sertão, o trabalho não faltava, com mãos de obra eles ajudavam, na colheita do algodão.
E o povo nordestino, aqui fincaram raízes.
Com sua bravura e coragem, oriundos da região,
trouxeram com eles na mala, a cultura do sertão.
Danças, costumes, histórias, como a de Maria bonita e lampião,
Ah... e o que nunca podia faltar, que e de comemorar o dia de São João.
E nos dias de festa junina, podemos apreciar aqueles banquetes bonitos, cuscuz, canjicada, vatapá tapioca,
sem falar no caldo apimentado de carne seca e macaxeira, que aqui chamamos de mandioca.
E assim a cultura nordestina, passou a fazer parte do povo santelenense, que enfrentando desafios, e tantas vezes a seca de esperanças, mantém a certeza plena, de quem luta sempre alcança.
E assim percebemos a chegada da chuva de vida, que faz brotar a bonança, que transforma toda a tristeza em cores e muita festança. Ao povo do nordeste vai nossa singela homenagem, nos versos simples dessa poesia,
Paraíba, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí,
Rio grande do norte, Sergipe, e Bahia, Foram grandes contribuintes para o bem dessa nação.
E com Santa Helena não foi diferente e em nome de toda essa gente, fica aqui a nossa enorme gratidão.
Sandra Maria e Mauricio Leão
Vamos pegar um barco, atravessar o mar para um lugar onde sempre faz sol e você pode tomar sorvete todos os dias.
Vou apostar em mim. Só eu vou me colocar na telona, e todo mundo disse que quer ver um filme do Dolemite.
