Minha Sede de Viver e uma Ameaca Atomica
Sonhar é essencial, viver é viver vital. Não sonhe muito, pois aquele que muito sonha, pouco vive. Entretanto, sonhe o suficiente para não perder o foco da vida, pois quem perdeu o foco da vida não tem nada mais a perder...
VIVER É...
É desprender-se das vicissitudes...
É sonhar nas altitudes; ter inquietudes ...
É manter a resiliência...
É tomar atitudes; ter certas virtudes...
É abdicar a prepotência...
viver, este é bom, quando há procura do equilíbrio do ser e ter, da conquista e da derrota, da alegria e da dor....!
Entre o nascer e o morrer há o viver, e o viver exige equilíbrio entre tudo que acontece para sermos bem sucedido.
"O tempo, assim como a vida, é ininterrupto, inexorável e não volta. Infelizmente, a maioria de nós somente se dá conta disso quando é surpreendido pelo momento da partida, quando constatamos que poderíamos ter aproveitado melhor nossa existência, amado mais, celebrado mais amizades, termos sido mais solidários, mais generosos, agradecidos, viajado mais, conhecido outros lugares, paisagens, países, pessoas e culturas, mas não o fizemos e de um momento para outro, já não há mais tempo para fazê-lo, pois terá chegado a hora derradeira, a hora da transição da carne para o espirito, a hora de fazermos a travessia, de cruzarmos o umbral entre os planos material e espiritual. Portanto, viva intensamente o aqui e o agora, abrace, beije, agradeça, fale, seja mais solidário, conviva mais com os seus familiares e amigos, como se fosse o último instante de sua vida, pois ontem é passado, amanhã o imponderável e hoje … um presente de Deus!.”
Quando penso que acabou, noto que ainda e só o começo e o que vinhe deve ser encarado como um novo desafio a ser ultrapassado e conquistado!
As adversidades existem para que possamos entender o significado da vida. Se o grande paradoxo entre o viver e o morrer é inexplicável aos nossos ouvidos, podemos então ir em busca de outros paradoxos, até diria paradoxos mais radicais que esse!! Como?? Onde fica a morte em vida quando menos queremos morrer?? E é aí que surge o prazer de se viver nessa pequena passagem da história. Se saímos de um útero materno e somos lançados em um útero social cheio de máculas e contrastes é para que possamos entender e compreender os motivos que nos fizeram chegar até aqui. Motivos?? Sim, sim. Existirão inúmeros motivos que farão você desistir de prosseguir nesta bela caminhada efêmera, fugaz e árdua. Continuar... prosseguir... eis a questão. Continue, mas lembre-se: não continue por continuar e sim continue porque mais na frente valerá a pena dizer que viveu, sofreu, tentou, se arriscou e que venceu nas maiorias das vezes. Consolo é o que queremos nesta hora, é o desejável e será possível.
Nascer pra viver
Viver pra buscar
Buscar pra encontrar
Encontrar pra sentir
Sentir pra sonhar
Sonhar por sonhar?
Porque se não sonha em sentir
Não sente ao encontrar
Não encontra o que busca
E não busca viver
Então se nasce pra morrer
Escolhas
Porque escolhemos o que somos e não necessariamente o que desejaríamos ser, felizes ou não, insatisfeitos ou resignados, inquietos, buscando incessantemente explicações para o que nos cerca, ou na condição de viver intensamente o hoje, aqui e agora, pouco importando o que e porque fazemos?
Nada em nossas vidas é por acaso, temos muito a aprender diariamente com o que pensamos saber, com nossos familiares, com companheiros de trabalho ou completos desconhecidos.
Ao admitirmos, a cada novo saber sobre nós mesmos, que não sabemos quase nada, ampliamos nossas possibilidades de melhor entender o que nos cerca.
Herdamos de nossos pais, além do conteúdo genético, alguns modelos de comportamento que, na maioria das vezes, inconscientemente, teimamos em repetir, especialmente quando sabemos que não deu certo para eles e nós, protagonistas ou espectadores, ainda pouco dimensionávamos do que estava em curso.
Conhecer mais sobre nossos pais e antepassados é uma rica oportunidade de crescimento e aprendizado, valorizando-os, entendendo suas limitações à época em que viveram, quando nos propiciaram ou não as supostas e desejáveis "boas condições" de vida, dentre elas, educação, moradia, interesse ou indiferença pelo que passávamos e até os excessos no rigor quando no trato, às vezes com palmadas e sermões.
Quantos de nós nutrimos pelos pais um misto de amor e ódio por questões mal resolvidas ou não compreendidas?
Reverenciar, detestar ou sermos indiferentes aos nossos antepassados, seja em sua sabedoria e experiência, seja em sua quase ignorância, pode se tornar menos doloroso se, e só se, com outro olhar.
Importante ao admitir seus erros e acertos, permitir-lhes o benefício da dúvida, porque agiram daquela maneira?
O que os levou a serem infelizes, com ou sem sucesso na vida material, e porque eram tão distantes e indiferentes?
A cada geração podemos aprender com o passado, num contínuo processo de mais conhecer, nos propiciando romper com círculos viciosos de ações que por vezes levam ao sofrimento e à dor, para um círculo virtuoso de atentar para o ontem, entendê-lo, desconstruí-lo e construir para nossas vidas, familiares e amigos uma nova história.
Se optarmos por uma condição de vítimas, condenadas à infelicidade, não nos permitiremos experimentar outras escolhas que podem mudar para melhor nossas vidas.
Passado, presente e futuro, somos uma soma de fragmentos, resultados de nossas opções ao longo desse e de outros tempos.
Construir a nossa biografia é, pois, uma sequência de opções a exigir algum sacrifício e perseverança, com acertos e erros, afinal somos seres falíveis, mas com o tempo necessário para mudar, um pouquinho a cada dia, a cada mês e ano, até a nossa finitude de apenas mais uma vida e uma nova oportunidade que Deus nos concede.
as vezes eu não entendo
se vivemos tão pouco
pra que arrependimento?
não espere amanhã pra dizer aquilo
quem é quem pra te julgar?
ninguém tem nada com isso
liberdade pra se expressar
é disso que precisamos
não é qualquer um que tem coragem
em meio a tantos estranhos
nada pode te abalar
e se você morrer amanhã
quem vai fazer no seu lugar?
viva e faça o que sente
porque a vida pode acabar quando menos se espera
assim, de repente
