Minha Sede de Viver e uma Ameaca Atomica
..... Quando um não quer, dois não conversam; o que é uma formiga num universo de 269 cigarras. Mas a formiga tem paciência e sabe o que almeja.
Acredito na família.
Acredito no destino.
Acredito que possa se distrair um momento e perder uma vida,
Acredito que o passado não determina o futuro.
Acredito que as pessoas que você ama são sua vida,
que há coisas pelas quais vale a pena lutar.
Acredito que todos devem ter a liberdade de amar,
de formar uma familia,
de não ter medo de ser quem são.
Acredito no amor...
Acredito mesmo.
Otimismo 365 dias ao ano?
Fé inabalável uma vida inteira,
Alegria no desjejum, no almoço e no jantar?
Prazer haja a intempérie climática que houver?
Eu a mim me basto " ex tunc"?
É...muita coisa eu finjo pela obrigação de dar bons exemplos e de levar alento a corações mais angustiados que o meu.
Nessa euforia cotidiana eu sou quase sempre uma fingidora, mas só nesse quesito de não querer dividir minhas angústias com ninguém mais além de mim. E isso não é egoísmo, é ter o mínimo de respeito com as pessoas que amo.
Ele saboreava chocolate como quem chupa uma bala, sem pressa,
Ele descascava a banana e, sem pressa, cortava rodelinha por rodelinha para levar à boca.
Ele gostava de azul , Strauss e Roberto Carlos e
Ninguém era tão elegante e charmoso ao brincar, depois de pentear o cabelo. Ríamos muito.
Exigia toalhas limpas ,todos os dias.
Não admitia que lhe perguntassem aonde tinha ido e ralhava se a marca do batom ficasse marcada no seu rosto.
Foi o último carinho e ato de respeito que lhe tive. Beijei-o no rosto e , seguida, limpei a marca do batom.
Ele olhou, canto do olho, quando o carro saia.
Tinha pressa para chegar no trabalho, falar com contador para fazer o imposto de renda.
Menos de uma hora depois ele estava morto.
Quando os guerreiros druidas morriam, os cavalos eram mortos para que chegassem mais rápido ao céu.
São detalhes.
"Detalhes tão pequenos de nós dois".
Em silêncio íntimo, permito que a curiosidade estimule uma boa conversa!
E, no pensamento diálogo, intuitivamente me deixo levar à memória volátil...
Então deixo que o momento selecione os afins e, quem sabe, me desperte do despreendimento do interesse mútuo!
Alexandre Aleolipa
Talvez eu tenha escapado da felicidade, ou de uma possível ponte, onde eu nunca soubesse o quão fundo seria, o sentimento, dentro do relacionamento.
Quando o dia chega ao fim
e o sol beija o poente,
fecha-se uma página do livro da vida
que jamais poderá ser lida novamente.
Mas então entre suas viagens me mande uma carta, me traga um daqueles chaveirinhos horríveis de viagem. Ao chegar pegue o celular pra ver a hora e disque meu número também. Me ligue dizendo que chegou bem ou digita uma mensagem que tá com saudade. Entre uma pausa e outra na hora do almoço arrume uns segundinhos e me inclua na sua rotina. Entre os livros, slides e matérias acumuladas da faculdade, bem naquelas madrugadas de estudo tire dois minutos para pensar em como me surpreender.Logo pela manhã entre uma tarefa e outra no trabalho acesse um site qualquer compre um daqueles relógios baratos e digite meu endereço na entrega com uma frase típica de quem estava sem criatividade para escrever cartões de presente.
Porque o que dói não é a falta de tempo, o que dói é a falta de interesse.
Um sonho sonhado e uma linda imagem eu vi Já não mais recordava desse nosso louco amor. Anjo que se foi sem sequer ao menos se despedir, nas grandes multidões eu procurava lhe ter, aquele abraço que vem de você. Bateu forte no peito uma grande amor que quase me destruiu. E me destruiu, só não me demoliu. Hoje acordado eu vejo você em minha frente, mulher, amiga e amante, cheiro de rosas de um grande amor que vi e sonhei, que não sabe acabar, pois nasceu para amar.
Jorge Mello
►J - Amor Adolescente
Desta vez falarei sobre alguém
Uma pessoa que não vivia sem
Alguém que me completava, me deixava 100
Voltamos no tempo, falarei de quem
Me fez passar por muitas coisas
Admito, junto com ela, eram boas
Foi a pessoa que me provocou
E no final, entretanto, me deixou
Farei um jogo de palavras
Até pensei em utilizar de metáforas
Espero que possam entender
O que abaixo vou escrever
Apesar do passar do tempo
Inabalado pelo vento
Meu sentimento por ela permanece
Deixarei aqui o que ela merece.
Jamais poderia me esquecer dela
Estudante, mesma sala, eras bela
Naquela época meu pensamento pertencia à ela
Na verdade, tinha algo especial nela
Isso me deixava tão pensativo, deveras
Fazia o possível para agrada-la
Estava eu tentando impressioná-la?
Restou vê-la sair com outro a abraça-la.
Queria que tudo fosse diferente
Gostaria de reviver aquele momento da gente
Aquele momento de harmonia
Aquele momento de alegria
Te pedir em namoro eu deveria
Só faltava o pedido, eu sabia
Mas a negação eu temia
Desculpe-me, minha querida.
Uma jovem havia perguntado: “quando acontece o amor verdadeiro?”. Pensei por dois dias essa indagação, folheei alguns livros de Rubem Alves, Platão, Sartre, Aristóteles, Schopenhauer, Fábio de Melo e uma célebre obra do Gabriel Chalita denominada “O pequeno filósofo”. Sem querer furtar o teu tempo, caro leitor, tive que consultar Adélia Prado e Cora Coralina, dois amores literários que possuo. Cora, em um trechinho, fala sobre seguir a vida “quebrando pedras e plantando flores”. Quão bela é essa perspectiva. Relembrei de Adélia Prado, quando em suas obras, fala sobre o amor que “uma vez encontrado, é igual, a fé, abraça-se para a vida toda”. Logo em seguida, mergulhei no pensamento de Rubem Alves com a prerrogativa de recordar de “A menina e o pássaro encantado”, uma obra linda desse autor maravilhoso. Narra-se a história de uma menina que tinha um pássaro mágico que se ausentava para fazer longas viagens e fazer algumas experiências e que, quando voltava, ficava em seu colo para cantarolar as vivências para a amada amiga. Depois, mergulhei de cabeça na lógica platônica sobre o amor e suas divisões: Eros (amor da carência, falta, ausência), Philia (amor fraterno, belo e harmonioso) e o Ágape (amor de Deus, perfeito). Na sequência dessa trilogia, vieram aos meus pensamentos três amores Eros, que causam uma leve sensação de liberdade: Simone de Beauvoir e Sartre; Aberlado e Heloisa; e Romeu e Julieta. Três amores da falta, da carência, da sede de viver com o outro que, em muitos momentos, chegaram a ser tão divinos que foi de mais para esse mundo. Sei que são muitas, porém quero elucidar Simone de Beauvoir e Sartre, que viveram um amor livre e cuidadoso, em que ele era ele e ela era ela. Não quero adentrar em supostas particularidades, mas ressalto a imagem do túmulo onde eles foram enterrados juntos, na França. É partindo dessa história que quero manifestar as minhas ideias seguindo os passos de Aristóteles. Quando ele afirmou: “o amor é o sentimento dos seres imperfeitos”, significou que amamos aquilo que é fruto de nosso desejo e, por isso, dedicamos e sofremos amarrados a uma causa ou a alguém. Ou seja, amamos por necessidade e por carência. E o que pensar sobre o amor depois de ler Arthur Schopenhauer, que o elucida da seguinte forma: “o amor é o centro invisível de todos os atos e fatos”? Encontrei, nessas andanças literárias, Fábio de Melo, em um relato emocionante sobre a sua presença como amigo na vida de alguém, e Chalita na obra “O pequeno filósofo”, que fala sobre a descoberta do amor que vai acontecendo com o tempo, pois o diálogo também é amor. Minha querida jovem, não se sabe ao certo o que é o amor ou quando ele acontece. Não somos capazes de definir ao certo como ele acontece. Na atualidade, podemos fazer diversas leituras, inclusive, sobre as paixõezinhas que se configuram como um amor de verão, que passa como uma tempestade ao entardecer. Ouvi alguém dizer um dia que se quer um amor que nos tire no chão. Porém, isso está voltado para paixão, pois o amor acaba sendo uma mistura de sensatez e sonho, já que à medida que se ama, planeja-se o futuro vivendo no presente.
Avandelson
30/06/2016
Mesmo que faça um ano, mesmo que faça uma eternidade, jamais vou te esquecer, pois você fez parte da minha vida e da minha historia. Quando você quiser voltar, estarei te esperando.
Eu Aconselho A Nao Inalar Esse Cheiro De Amor, Pois Vem Com Uma Alegria Elastica E Acompanha Um Fumo Incerto De Tristeza.