Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora

Amigos como os que eu tenho eu não me permito usar de escambo pra me servir de algum bem material.

Descupa se eu te faço entender diferente do que eu consigo imaginar.

Se eu ouvisse isso de você calaria eternamente em um beijo seu.

Reclamam que eu sou monossilábica. Eu, simplesmente, não falo quando não tenho assunto. Só isso.

Eu queria ter o poder de decifrar as tuas pistas. Mas... pensando bem... será que eu teria a mesma expectativa?

Então me sinta. Saberás quem eu sou. Mas descobrirás apenas o meu eu que a ti pertence. A feita pelo que sentes.

Começo a entender o teu eu. Mas te entendo por mim. Isso não chega a ser absoluto. Mas me dá a certeza que quero entendê-lo mais. Mas nunca o suficiente.

O que eu escrevo não é, necessariamente, o que vivo. É, também, o que o vejo, sinto, percebo e imagino.

Sem você eu viveria, mas não seria tão bom viver.

Eu sou apenas alguém que não se prende a uma terra que será a companhia eterna do meu corpo.

Os olhos se avermelharam e se encheram de lágrimas. Eu as sequei antes que elas caíssem e molhassem meus planos. Vou me permitir ser ainda mais feliz.

Porque não valorizar enquanto se tem? Eu não quero sentir o gosto da perda, o gosto da lágrima, para sentir o gosto do amor.

Omissão e Mentira são coisas que eu não admito.

Eu não quero que o que acredito estar sentindo, ou melhor, deixando de sentir, seja real. Que seja, pois, um pesadelo efêmero.

Sinto a leveza da vida pelo ar que respiro. É mais que pureza, é paz, é vida. É como se eu precisasse apenas de mim para sorrir, mesmo sabendo que as pessoas que eu amo me fazem tão bem.

Acredito que nenhum ser humano normal gosta de sentir dor. Mas eu a considero válida. A dor _ física, mental, sentimental _ nos prepara para a vida mais que qualquer alegria. Ela nos aproxima de Deus e nos mostra quão frágeis somos.

O que eu queria dizer depois de ter despejado sobre você aquelas duras palavras? É que eu te gosto muito! E que meus dias sem você não têm o mesmo sentido.

Não sou eu quando estou com sono.

Houve um tempo _ lá pela adolescência _ que eu fazia questão de ter um milhão de amigos, que nem dizia a canção. Hoje eu olho, com orgulho, as poucas pessoas que eu chamo de amigos. Eu as escolhi para confiar e para dar colo. Elas me escolheram. E nós, nesse amor recíproco, seguimos aprendendo muito. E por mais que a inveja nos olhe com olhos famintos, Deus nos protegerá, pois amizade é amor; e amor é de Deus.

Eu não consigo entender você. Talvez por que os sentimentos não se expliquem. Talvez por que meu coração tenha receio de sofrer tudo de novo.