Minha Namorada Disse que eu Sufoco ela e agora

Conviver com quem eu não suporto é uma tarefa que eu não consigo fazer com maestria.

Uma saudade diferente de todas as que senti. Uma saudade que eu não gostaria de sentir tão cedo, mas o tempo de Deus é indiscutível.

Eu me escondo no meu medo de te querer.

Eu não quero que ninguém entenda. Só entende quem vive. Não desejo isso a ninguém. É uma dor imensa. Um vazio. Uma saudade. Um amor no céu.

Eu não consigo compreender algumas pessoas. Talvez por elas serem muito parecidas comigo.

Dias em que padeço taciturna são comuns, geralmente doloridos, mas efêmeros. Então eu sento e uso as letras pra exorcizar todos os meus fantasmas, dores e angústias.

Será que descobrirei o motivo dessa falta que ele faz? Será que eu já não sei o que causa essa linda dependência do carinho dele?

Eu não funciono à distância.

Onde eu estava que não vi tudo mudar?

Se eu falo que amo, é por que amo. Acho o fim alguém duvidar de um sentimento tão verdadeiro.

Um dia, talvez, eu olhe pra trás e consiga sorrir das lágrimas que eu deixei de derramar pra evitar olheiras no dia seguinte.

Ele me toma as palavras querendo me tomar em seus braços. E ele acredita que eu não o quero.

Amigos como os que eu tenho eu não me permito usar de escambo pra me servir de algum bem material.

Descupa se eu te faço entender diferente do que eu consigo imaginar.

Se eu ouvisse isso de você calaria eternamente em um beijo seu.

Reclamam que eu sou monossilábica. Eu, simplesmente, não falo quando não tenho assunto. Só isso.

Eu queria ter o poder de decifrar as tuas pistas. Mas... pensando bem... será que eu teria a mesma expectativa?

Então me sinta. Saberás quem eu sou. Mas descobrirás apenas o meu eu que a ti pertence. A feita pelo que sentes.

Começo a entender o teu eu. Mas te entendo por mim. Isso não chega a ser absoluto. Mas me dá a certeza que quero entendê-lo mais. Mas nunca o suficiente.

O que eu escrevo não é, necessariamente, o que vivo. É, também, o que o vejo, sinto, percebo e imagino.