Minha Alma tem o Peso
A saudade, um nó na garganta, que aperta e dói,
Um peso na alma, que me faz suspirar e chorar em silêncio.
Tudo que um dia trouxe alegria se transforma em peso quando descobrimos que nunca alimentou nossa alma.
Agora entendi o porquê de a vida ter se tornado um peso para mim, e em como participar de uma vida que não quero viver. Eu morri aos 16, e quando ressuscitei aos 19, as únicas boas novas que encontrei foram palavras ardilosas, proclamando-me nada mais que culpa. Mas eu já tinha morrido aos 9, quando quem me mantinha neste mundo se fora. Quando meu propósito se esvaeceu e quando minha alma se fragmentou que, em uma ação desesperada, segurou meu cadáver, com medo de perder o que lhe protegia.
Agora arrasto as correntes gélidas desse pesar, com o único objetivo de redenção à vida: alimento vermes com minha carne. Ora, que alma boba e tola. Seria o mesmo que uma árvore dar um machado a um lenhador e, após sua decadência, abraçá-lo, dando-lhe conforto e dizendo-lhe que não foi sua culpa — mas que, ainda assim, ele queimaria a lenha para suas próprias vontades.
Sou instável, em busca de uma redenção confusa e incerta, e muito provavelmente inalcançável. Busco um futuro não palpável, pois o presente já não se torna um presente para minha alma.
Reencontro. Uma simples palavra, tão pequena, porém trás consigo um peso emocional tão complexo e profundo.
Há quem acredite em vidas passadas, pessoas pré destinadas...
É, eu também acredito.
E tudo o que acontece tem um porque, tem um significado diante a esse universo tão vasto de infinitas constelações e possibilidades.
Quando você está predestinado(a) a reencontrar uma pessoa, o universo fica encarregado de cuidar de cada passo que você dá ao encontro desse alguém.
É como um laço invisível que tem como objetivo o ponto de partida o seu coração e ao coração desse outro alguém, e conforme vamos vivendo e passando os anos, a distância entre esse laço vai diminuindo, aproximando os dois corações, cada vez mais.
Encontro de alma, é quando você diz prazer em conheço-lo(a) e sua alma sussurra: Finalmente te encontrei.
(20/01/23)
Wildney Rocha
"O cachorro vai para o céu? Mas é claro que vai.
Enquanto o homem carrega o peso dos seus próprios pecados, os cães vivem de maneira pura, inocente, sem malícia. Dizem que os cachorros não têm alma — mas quem diz isso é o próprio homem, esse ser complexo, tortuoso, repleto de falhas e contradições. Foi por causa do pecado humano que Cristo precisou morrer na cruz, numa tentativa divina de nos resgatar de nós mesmos.
Já os cachorros... eles não precisam de redenção. Não traem. Não mentem. Não matam por inveja. Não conspiram. Eles apenas amam — de maneira incondicional, fiel, silenciosa. São amigos leais até o fim, mesmo que esse fim chegue cedo demais. Não foi preciso um cachorro crucificado para que fossem dignos do céu: eles já são, por essência, aquilo que nós lutamos a vida inteira para ser.
O céu, se for mesmo um lugar de justiça e amor, seria incompleto sem os cães.
Eles chegam lá antes de nós — e talvez nos ensinem, do outro lado, aquilo que esquecemos aqui: a arte de amar sem reservas.
O homem complica. O cachorro entende.
Não divida com ninguém o peso que jogam sobre você, porque isso acontece devido a sua força interior ser grande e poder suportar esse peso
Não me consideres de ser maluco dos malucos, loco dos locos e buro dos buros no ponto de chegar de não a atirar a pedra.
Mas sim me consideres de ser maluco dos malucos, loco dos locos e buro dos buros no ponto de chegar a atirar a pedra.
Sou o ídolo da minha pessoa.
"Só quem já teve a alma alcançada pela presença de Deus entende o peso sagrado daquele silêncio e daquela lágrima."
Peso e Pluma
O peso no peito é o lembrete mais honesto de que a alma ainda está viva. Ele aparece quando o corpo tenta segurar o que já devia ter ido, uma dor antiga, uma palavra engolida, um medo que a gente chama de prudência.
Mas tudo que pesa quer se mover. Quando você olha o bastante pra esse peso, ele começa a mudar de forma. A consciência é o calor que dissolve o chumbo. A pluma não é leve porque o mundo ficou mais gentil; ela é leve porque você parou de lutar contra o que sente.
Às vezes, o alívio não vem de soltar. Vem de aceitar que o peso também é parte do voo.
Invisível, Silêncio da Alma
— ✍️ Purificação
Invisível… é o peso de falar e não ser ouvido.
De estar cercado por gente, mas se sentir sozinho dentro de um eco que só responde vazio.
Vivemos rodeados de vozes, mas quase ninguém escuta.
Todo mundo quer falar, explicar, vencer, impressionar — mas poucos querem entender.
A doença emocional nasceu dessa pressa em fingir que tá tudo bem.
Dessa obrigação de sorrir mesmo quando a alma grita.
E a cada “tô bem” forçado, mais alguém afunda devagar — calado, funcional, exausto.
Relações viraram arenas.
Homens tóxicos que confundem controle com amor.
Mulheres feridas que aprenderam a se defender atacando.
Casais que se destroem tentando provar quem ama mais.
Pais que cobram perfeição de filhos quebrados.
Filhos que gritam em silêncio, pedindo só um olhar de verdade.
A gente se perde tentando ser o que o outro espera.
E nessa troca desigual, a empatia morre sufocada entre notificações e promessas vazias.
É um mundo de vozes altas e almas baixas.
Todo mundo quer ser ouvido, mas ninguém quer ouvir.
É assim que nascem as doenças invisíveis — depressão, ansiedade, burnout.
Não são fraquezas, são sintomas de um tempo que adoece quem sente demais.
De um mundo que exige performance até da dor.
A invisibilidade emocional não é o fim da linha.
É o aviso.
É o corpo dizendo que já carregou demais.
É o coração pedindo pausa, presença, escuta.
Porque, no fim, o que cura não é remédio — é vínculo.
Ser visto, de verdade, é o primeiro passo pra voltar a existir.
E quem já foi invisível sabe: o olhar empático é milagre.
— ✍️ Purificação
O maior gesto de amor
É o perdão,
Libertação da alma,
Que retira o peso e a amargura.
É alívio profundo abraçar essa dádiva,
Quando nasce do coração,
Na pureza do sentimento.
A alma se curva sob o peso de suas próprias perguntas, e o mundo responde apenas com ecos que confundem mais do que esclarecem. Entre o que desejamos e o que somos, estende-se um deserto de escolhas não feitas, onde cada passo parece distante do chão e cada silêncio carrega a densidade de um grito jamais pronunciado.
O Peso das Raízes e dos Frutos
Tu que carregas o nome de Filho,
Diz-me: fizeste da tua alma um altar suave
Onde queimaste cada desejo jovem,
E ergueste, em silêncio, a oferenda do teu ser?
Diz-me: caminhaste sobre as pedras agudas da obediência,
Molhando o chão com o orvalho das tuas renúncias,
Acreditando que o amor se tece com fios de sacrifício?
Ah, filho... o altar queimou até cinzas,
E as pedras deixaram marcas mais profundas que o dever.
Tu que carregas agora o nome de Pai,
Diz-me: moldaste os teus braços em colunas fortes,
Pensando que a força bastaria a conter o vento?
Diz-me: semeaste no jardim do outro
As flores que nunca brotaram no teu próprio deserto,
Regando-as com a água acumulada das tuas lágrimas não choradas?
Ah, pai... os ventos sopram de lugares desconhecidos,
E as raízes alheias bebem de fontes que não controlas.
Mas, eis o Desamparo:
Entre o altar extinto e o jardim insondável,
Há um vale silencioso.
Não é de ingratidão, nem de fracasso.
É o vale primordial, onde ecoa o primeiro grito
Que nenhum sacrifício de filho acalma,
Que nenhuma promessa de pai preenche.
Chamas-te "bom" e carregaste a coroa de espinhos da expectativa,
Tua própria mão a tecendo, fio a fio de ansiedade.
"Fiz de tudo", dizes, e é verdade!
Fizeste do teu sangue uma ponte sobre o abismo.
Mas o abismo não se preenche com pontes, apenas se atravessa... nu.
O desamparo que sentes não é falta de amor dado ou recebido.
É o eco daquele primeiro instante em que o mundo te viu
E tu viste o mundo,
E percebeste, na carne frágil da alma,
Que nascer é chegar estrangeiro a um lar terreno,
Que gerar é enviar outro estrangeiro à mesma terra estranha.
Sábio é quem, no fim das pontes construídas,
Se ajoelha diante do vale primordial e diz,
Eis o solo sagrado do humano...
Nem meu pai o preencheu para mim...
Nem eu o preencherei para meu filhos..
Aqui, na vastidão deste desamparo,
Encontro-te, ó estrangeiro que sou em mim mesmo, amigo companheiro...
E te saúdo. Juntos, sob o mesmo céu desconhecido,
Respiraremos a liberdade terrível de sermos apenas...
"O que somos."
Te amo eternamente meu pai.. "Demóstenes Carvalho de Toledo"
André Vicente Carvalho de Toledo.
Há dias em que o espelho da alma reflete mais do que o rosto... mostra o peso das escolhas, as pausas, os caminhos que pareciam promissores e acabaram em silêncio.
“Quando tudo parecer difícil, lembre-se: é no peso da resistência que a alma cria força para voar mais alto.”
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