Meu Eterno Amante
FÉ
É Aquela força bonita
cravada no meu coração.
Que todos os dias bem cedinho
suavemente me diz:
Levanta menina!
Está na hora de Florescer
outra vez.
Eu estou no meu limite
Enlouquecendo aos poucos
De repente tudo parou de fazer sentido
E eu queria apenas desaparecer.
Porque tudo precisa ser tão difícil?
E quem deveria estar ao seu lado é quem mais te julga.
Eu olho para fora e não vejo nada.
Nem cores nem formas.
As coisas estão escorrendo pelo ralo.
A espera, o tic tac do relógio só parecem evidenciar o meu fracasso.
E a dor passa a ser insuportável.
Palavras inundam meu pensar, quais as ondas de um agitado mar, sigo às serenas águas, preciso descansar.
PASSAMENTO
Dentro do meu silêncio
Existe sempre um intento
Que ninguém escutará
Tampouco sequer tocar
Pois se o silêncio há
Sofre em mim um sentimento.
Talvez eu sofra de amar
De sonho ou de pesar
Ou sofra de pensamento.
E já que eu sofro por dentro
Bem melhor é o passamento
Do que essa dor suportar.
Sei, não haverá lamento
Sequer pedirei alento
Minha morte irei honrar
Pois melhor morto é estar
Do que eu viver a penar
De tudo que é sofrimento.
Mas sempre irei lembrar
De como foi bom te beijar
E ter o meu peito tremendo.
E se foi intenso o momento
(O do nosso juramento)
Pra sempre o amor viverá.
Diego Muniz
14/01/2019
facebook.com/diegomunizpoesia
@diego2muniz (instagram e twitter)
Descobri o que era liberdade quando tentei ser livre e fui barrada.
Foi assim, no meu primeiro encontro com meu verdadeiro eu. Na minha primeira forma de expressão, fui silenciada.
Silêncio.
Não devemos falar de coisas que nos fazem bem se estas não fazem parte do padrão estabelecido quando nascemos.
Repressão.
Nossa sociedade é assim, ou você é feliz ou é aceito. Cabe somente a você decidir o que quer, felicidade ou aceitação?
A lei nos protege e garante, somos livres para ir e vir, para expressar. Mas, expressar o quê? Expressar somente o que foi colocado em nossas listas de como devemos ser?
Repressão.
Isto é, mesmo o gênero sendo uma construção social e a nossa identidade, a performance dele, é tudo de nossa livre escolha.
Liberdade.
Mas não em nossa sociedade. No qual, a sexualidade que representa "a energia que nos motiva a encontrar o contato e a intimidade", um direito humano, não é apresentada como algo livre.
Mas não em nossa sociedade.
A única certeza que temos é que em nossa sociedade, liberdade e felicidade são utopias, principalmente, quando não se segue um padrão socialmente e previamente estabelecido.
Quantos dias faltam?
Para o sangue pulsar;
O ar em meu peito faltar;
Minhas mãos trêmulas, suar...
Quantos dias faltam?
Pouco importa, esse dia há de chegar;
As lágrimas secarão;
Quando depararme com a imensidão;
D'estes olhos da cor do mar;
Quantos dias faltam?
Até lá, vez ou outra, num de repente distraído;
Sua imagem e seu cheiro se fará presente;
E meu juizo é quase consumido;
Quantos dias faltam?
Pouco importa, esse é meu instinto;
Fechar os olhos e te ver num dia lindo;
Quando a contagem cessar e esse dia chegar;
Segurando sua mão, ao seu lado por todos os dias quero estar.
Uma lágrima...
Invento entre nós uma ponte
Que vai de meu coração ao seu
Feita dos carinhos por ti esquecidos
Mas que juntos passamos: você e eu
Não foram dias e nem meses, mas anos
Sorrimos, choramos, brincamos, amamos
Me coube a seriedade de ser varão
E a ti, ser a flor, maternal paixão
Deixaste, em algum momento
Toda dor que reside na saudade
Dentre tantas, saber que em nosso lar
Eras eterna, terna em pureza, meu alento
E na falta desse encontro diário
Finda-me a festa de saldar sua presença
Sua sensível beleza de ser fortemente frágil
De ser luz, essência, minha querença
Amabilíssimo Pai... eu oro pois confie somente em Ti, oh Deus de amor e misericórdia. Venha ao meu encontro, sonda meu coração e manifeste o que de melhor há nele. Amém!
Agradeço a Deus por tirar todo o mau do meu caminho.
Por estar comigo toda vez que me sinto sozinho.
Por me trazer motivos, sempre que estou perdido.
Por me ouvir, sempre que rezo aflito.
Por realizar todos meus sonhos pedidos
- E por tudo que a de vir.. amém!
Uma sensação pecadora
De beijos e laços
De fúria e abraços
O seu corpo junto ao meu
Dividindo toques e beijos
Sussurros e gemidos; ocultam
Palavras e gestos de amor
Saliva e suor se misturam
Num tempo infinito onde
A dor e o prazer nos condenam
A inocência no seu rosto esconde
O desejo expresso em seus olhos
Não adianta mais disfarçar
Eles me confessam
O que seu coração quer
Como um anjo caído
Procuro em você minha salvação
Sua carne, sua alma; na chama
Que arde e queima essa paixão
De tentações e perdições minha imaginação
Corre por seu corpo
Entre seus seios e suas pernas
Entre você e eu
Com seu olhar você me convida
Me atrai para sua armadilha
Tolo, eu me engano
Não sei para onde vou, qual o meu destino ou lugar no mundo, mas "marcho", sigo, sobrevivo, resisto, mesmo na certeza de que eu e a vida somos retas paralelas, sem ponto de interseção, ou esse ponto se dará no dia de ouvir a voz de Deus? Não sei! Mas a engrenagens dessa máquina, sistemica tem que
continuar suas ações cotidianas, como um operário nas suas batalhas diárias.
TEXTO: IRINEU DIAS DIAS
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