Meu Erro foi te Querer
Resistimos, aos trancos, já nem sei se foi escolha ou solavanco. Difícil arrancar uma certa lucidez disso tudo.
Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.
Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.
Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.
Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.
Até onde posso ir para te resgatar?
Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.
Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.
A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.
Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!
Eu não vou renunciar a mim;
Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."
Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente."
O que é esta matéria que compõe o mundo? O que foi que explodiu há bilhões de anos? De onde ela veio?
Somos uma centelha da grande fogueira acesa há bilhões de anos no Big-Bang. Fico pensando se não há alguém lá longe, na imensidão dos anos-luz... Afinal nós também somos poeira estrelar...
E foi tão bom constatar que não me atinge mais. Não me entristece, não me aborrece, não me tira o sono. Passa por mim, mas, não me atravessa.
Queixas e lamentações provocam cegueira.
Abram os olhos: nosso prazo de validade foi
prorrogado. A desesperança ainda pode ser
substituída por projetos e realizações.
Quem tem 30 está dando os primeiros passos.
Quem tem 20, engatinha. E quem tem menos,
vai cruzar a reta dos 100 dando cambalhota.
Vive mais quem não perde tempo.
Olha: foi bom demais te conhecer. Me deu uma fé, uma energia. Sei lá. Ainda não consegui aterrizar bem da viagem e estou sofrendo um pouco, mas tudo bem. Te escrevo mais logo.
Manter-me concentrada no presente não foi tão difícil como eu pensara. O bosque era parecido com qualquer outra parte da península e Jacob criava um estado de espírito muito diferente.
Ele assobiava animado uma música desconhecida, balançando os braços e andando com facilidade pelo terreno irregular. As sombras não pareciam tão escuras. Não com meu sol particular me fazendo companhia.
Foi, pois, assim que o explorador descobriu, toda em pé e a seus pés, a coisa humana menor que existe. Seu coração bateu porque esmeralda nenhuma é tão rara. Nem os ensinamentos dos sábios da Índia são tão raros. Nem o homem mais rico do mundo já pôs olhos sobre tanta estranha graça. Ali estava uma mulher que a gulodice do mais fino sonho jamais pudera imaginar. Foi então que o explorador disse, timidamente e com uma delicadeza de sentimentos de que sua esposa jamais o julgaria capaz:
– Você é Pequena Flor.
- Quando eu olhar a noite enorme do Equador, pensarei se tudo isso foi um encontro ou uma despedida.
- E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.
Tanto tempo depois que Ana me deixou, e eu sobrevivi, que o mundo foi-se tornando aos poucos um enorme leque escancarado de mil possibilidades.
O que eu fiz, apenas, foi ir me obedecendo.
Vida e morte foram minhas, e eu fui monstruosa. Minha coragem foi a de um sonâmbulo que simplesmente vai. Durante as horas de perdição tive a coragem de não compor nem organizar. E sobretudo a de não prever. Até então eu não tivera a coragem de me deixar guiar pelo que não conheço e em direção ao que não conheço: minhas previsões condicionavam de antemão o que eu veria. Não eram as antevisões da visão: já tinham o tamanho de meus cuidados. Minhas previsões me fechavam o mundo.
Foi numa dessas manhãs sem sol que percebi o quanto já estava dentro do que não suspeitava. E a tal ponto que tive a certeza súbita que não conseguiria mais sair. Não sabia até que ponto isso seria bom ou mau — mas de qualquer forma não conseguia definir o que se fez quando comecei a perceber as lembranças espatifadas pelo quarto. Não que houvesse fotografias ou qualquer coisa de muito concreto — certamente havia o concreto em algumas roupas, uma escova de dentes, alguns discos, um livro: as miudezas se amontoavam pelos cantos. Mas o que marcava e pesava mais era o intangível.
Lembro que naquela manhã abri os olhos de repente para um teto claro e minha mão tocou um espaço vazio a meu lado sobre a cama, e não encontrando procurou um cigarro.
Foi tudo tão rápido
aquele meu amor;
E então eu fiquei tão sozinha,
sem respostas, sem calor.
Já não procurava mais sombras,
pois a escuridão estava ali.
Tristeza e sofrimento...
mas agora você (graças a Deus) está aqui.
Agradeço todo santo dia
por ter você do meu lado.
Sim! Existe alguém que me ama;
independente do que aconteça,
você sempre diz "eu te amo",
mesmo estando calado.
Daquele jeito que sempre sonhei,
Ali, deitada em minha cama,
usando a cabeça...
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