Meu Caminho So
No Jardim dos Pensadores
No vasto jardim do ser, onde brotam os pensamentos,
Planto meu amor não correspondido, rego-o com lágrimas silentes.
É uma flor estranha, que floresce em sofrimentos,
Entre os espinhos da dúvida e os solos das mentes.
Qual é a essência desse amor que apenas eu sinto?
Pergunta o filósofo em mim, buscando entender.
Será ele menos real, por ser um labirinto
Onde apenas minha alma pode se perder?
Nietzsche disse uma vez, com ardente fervor,
Que devemos amar a vida, aceitar até a dor.
Assim, amar sem retorno seria então uma forma de nobreza,
Amar o destino — amor fati — em sua pura beleza.
Schopenhauer, mais sombrio, poderia argumentar,
Que todo desejo é sofrimento, e o amor é um mar
Onde navegar é buscar a dor, em ondas de ilusão,
Afastando-nos da tranquila costa da razão.
Mas que diria Platão, com sua visão das formas ideais?
Será que o amor verdadeiro, em esferas celestiais,
Não precisa de resposta, pois é puro em si mesmo,
Uma união de almas, não um simples esquema?
E Kant, com seu imperativo categórico a guiar,
Diria que amar com respeito e dignidade, sem usurpar,
É agir eticamente, mesmo sem reciprocidade,
Pois o amor em si deve ser nossa moralidade.
Assim, me vejo filósofo entre estrelas e poeira,
Buscando sentido no amor que a alma inteira
Consome em chamas de um eterno questionar,
Onde ser amado não é certo, mas amar é um ato de se dar.
No fim, talvez Sartre e Beauvoir possam me ensinar,
Que somos livres para escolher como amar e navegar.
Que o amor não correspondido pode ser liberdade,
A escolha de amar, apesar da adversidade.
Filosoficamente, o amor é um eterno debate,
Uma dialética entre o coração e a mente.
Nesse jogo entre ser e parecer, tarde ou cedo,
Aprendemos que amar é, em si, um credo.
Reações Inacabadas
Na tabela periódica do meu coração,
Tu és o elemento raro, a essência da emoção.
Minhas moléculas vibram ao te ver,
Uma reação exotérmica, difícil de conter.
Meu amor, uma síntese de dopamina e desejo,
Neurotransmissores disparando sem cesseiro.
Serotonina diminui, na trilha do teu não,
Levando à melancolia de uma reação em vão.
Nossos encontros, experimentos falhados,
Misturas heterogêneas, destinos não alinhados.
Eu, hidrogênio, em busca de um oxigênio para ligar,
Você, um nobre gás, impossível de alcançar.
No laboratório do afeto, tento catalisar,
Esperanças, aditivos, para a reação avançar.
Mas o equilíbrio químico nunca vem,
A solução supersaturada apenas reflete meu desdém.
Ácido e base, tentamos neutralizar,
Mas cada titulação apenas parece nos separar.
Como reagentes em um béquer, sob a chama da paixão,
Só para descobrir que falta a estabilidade na equação.
E na balança analítica, meu amor pesa mais,
Um excesso de reagente, em desespero voraz.
Enquanto isso, tua ausência é o precipitado,
Que se forma no fundo, frio e calculado.
A cinética desta paixão, lenta demais,
Tempo e energia, consumidos demais.
No fim, talvez, devo filtrar meu próprio coração,
Separar o sentimento, recristalizar a razão.
Quimicamente falando, o amor é um estado instável,
Uma mistura de potenciais, bela, mas volátil.
Entre soluções e solvatos, meu amor não correspondido,
Persiste, um elemento isolado, em um frasco esquecido.
O Crepúsculo do Desejo
Nas sombras do meu coração, onde murmúrios ecoam,
Habita um amor sepultado, sob véus de luto e segredo.
Uma paixão fantasma, que nas trevas me assedia,
Um amor não correspondido, que como sombra, comigo vadia.
Nas tumbas de sentimentos, onde repousam os mortos,
Meu amor solitário vagueia, entre os esquecidos.
No jardim das almas perdidas, ele sussurra para a noite,
Promessas não cumpridas, num lamento sem açoite.
Como um vampiro, ele suga a essência de meu ser,
Deixando apenas a casca, um vazio a padecer.
Nas veias desse amor, corre não sangue, mas veneno,
Um elixir doloroso, doce e pleno de pequeno.
O céu de minha mente, outrora claro e vasto,
Agora coberto por nuvens negras, um tormento nefasto.
Cada estrela apagada, um sonho de reciprocidade,
Cada trovão distante, o eco de minha saudade.
Em noites de lua nova, quando a escuridão é completa,
A tua ausência é um espectro, na penumbra discreta.
Rondando os corredores de minha alma enclausurada,
Um amor zombeteiro, na escuridão encarnada.
Oh, como desejo libertar-me deste cárcere sentimental,
Quebrar as correntes desse amor brutal.
Mas como arrancar o próprio coração, motor de meu tormento,
Sem o qual a vida cessa, e com ele, só sofrimento?
Assim, na catedral do desespero, ao altar me prosto,
Ofereço meu coração, um sacrifício ao gosto
De um amor cruel, deus de minha devoção,
Que rege minha vida com mãos de perdição.
Esse é o crepúsculo do desejo, o ocaso do meu querer,
Onde amar é um inferno, um eterno padecer.
Entre sombras que dançam, e o frio que tudo consome,
Meu amor não correspondido, em trevas, encontra seu nome.
Essência do Sol
És o sol no meu horizonte,
Clareando a vida em cada instante.
Teu brilho, farol constante,
Ilumina meus caminhos distantes.
Teu amor, pura serenidade,
Transcende a beleza e a vaidade.
Em tua essência, encontro verdade,
Simples e plena, sem necessidade.
Não preciso de ouro ou prata,
Teu sorriso é o que me mata.
Na simplicidade do teu olhar,
Todo o meu mundo vai se moldar.
Abraços teus, laços fortes,
São meu abrigo, meu norte.
Em cada gesto, amor genuíno,
Construímos um futuro divino.
Na jornada que juntos trilhamos,
O material deixamos.
Pois na alma e no coração,
Encontramos nossa maior razão.
Caminhemos lado a lado,
No amor puro, despido e sagrado.
Pois és meu sol, meu céu, minha luz,
A razão pela qual meu coração reluz.
Mesmo quando o tempo passa, meu coração ainda espera por você, porque é o seu amor que faz o meu mundo crescer.
Alguém como você: a minha transformação.
Teu sorriso, amor, é o meu pôr do sol,
Aquele instante em que o dia se despede,
Deixando um rastro de luz na imensidão,
Que alimenta minha alma, aquece meu coração.
Faz um tempão que eu não dou trégua,
Ao meu coração que por ti vive em guerra,
Mas é você o meu lugar, meu porto seguro,
Quando tudo parece estar por um fio, quase escuro.
Nada vai me fazer desistir desse amor,
Porque eu sei, no fundo, que é amor verdadeiro,
Não peço nada em troca, nenhuma prova,
Só o teu riso, o teu jeito, a tua presença.
Hoje, ao ver tua foto, o tempo parou,
Senti o arrepio da eternidade,
Viajei nas constelações dos teus olhos,
E encontrei a verdadeira beleza,
Que se esconde entre o sonho e o real.
Nos meus sonhos, já eras obra-prima,
Mas em carne e osso, és mil vezes mais,
Cada detalhe teu é verso,
Cada sorriso, um cântico divino.
Este amor, minha poesia vivida,
Que nasce na amizade e floresce no amor,
É o jardim onde me perco e me encontro,
No paraíso do teu abraço, tão certo.
E eu, que era uma estrela apagada,
Descrente das promessas do universo,
Renascido em tua luz, descobri,
O que é, de fato, ser feliz, meu amor.
Pois tudo se transforma ao toque do teu riso,
O céu de ontem, o céu de agora,
Cheio de estrelas, cada uma um reflexo,
Do amor que sinto, tão vasto e profundo.
Eu leio as canções que escrevi pra você,
Cada verso, uma janela para meu ser,
Mas se quiseres transformar o ribeirão em braço de mar,
Deverás encontrar onde nasce a fonte,
O início de tudo, o lugar onde o amor brota.
E perceberás, então, meu coração,
Batendo mais forte, só por ti,
Quem sabe isso, amor,
Quem sabe isso quer dizer amor?
Porque contigo, amor, eu aprendi,
Que a verdadeira felicidade,
Não é encontrar o paraíso,
Mas habitá-lo, cada dia, em ti.
Metade do Meu Coração
Se você sorrir, eu vou brilhar,
Seu sorriso é chave que abre o paraíso,
Me resgata dos silêncios da solidão,
Nos seus olhos, esperança dança sem aviso.
E toda vez que nossos caminhos se cruzarem,
O arrepio vai lembrar o que é amor.
Aprendo, pouco a pouco, nesse encontro,
Que sem você, só resta o sabor da dor.
Foi você, a melodia e a razão,
De nascer esta canção sem fim.
Pois você é o amor que me habita,
O tudo que existe dentro de mim.
Você é meu doce mel,
Meu pedaço de céu na terra.
A paz que eu procuro pra sobreviver,
Depois de você, palavras são só espera.
Meu coração bate no ritmo do seu,
E a vida, sem você, perde cor.
Mas ao seu lado, o mundo floresce,
E cada instante vira amor.
Um dia, vou te levar comigo,
E a saudade, enfim, descansará.
Pra todo mal que ousar se aproximar,
Seu abraço é o remédio que me curará.
Amor não espera, ele insiste e chama,
Metade de mim só encontra sossego em você.
Com você, sou inteiro, vivo e feliz,
E por isso, amor, eu escolho nunca te perder.
Você é a Razão do Meu Brilho
Quando você sorri, eu me ilumino,
Seu sorriso abre as portas do paraíso
E me resgata da escuridão.
Nos seus olhos, a esperança sempre brilha.
Cada vez que nos encontramos,
O arrepio me faz lembrar o que é amar.
Estou aprendendo o sentido do amor,
Mas sem você, tudo vira saudade.
Com você, a felicidade faz morada.
Foi você,
O motivo e a inspiração
Desta canção nascer assim.
Porque é você o amor
Que pulsa dentro de mim.
Você é meu doce encanto,
Meu pedaço do céu na terra,
A paz que me sustenta a cada dia.
Depois de te conhecer,
Palavras são desnecessárias.
Meu coração segue o ritmo do seu.
A vida é vazia sem você,
Mas, ao seu lado, tudo encontra cor.
Você é a parte que completa meu ser.
Um dia, eu te levarei comigo,
E não chorarei mais por saudade.
Para todo mal e dor, você é a cura.
Porque o amor, como o nosso,
Não sabe esperar.
Ninguém prometeu o amanhã, mas hoje, se eu pudesse, te guardaria ao meu lado, como se o tempo fosse apenas um sussurro.
Se o nosso fim na Terra chegasse, eu te abraçaria um pouco mais, como se o toque pudesse eternizar o que as palavras não conseguem dizer.
E, se fosse o último suspiro, eu desejaria morrer num instante onde o teu sorriso brilhasse, porque, se você sorrir, eu vou brilhar.
O teu sorriso é uma porta aberta, um caminho para o paraíso, me levando pelas estrelas, até alcançar as constelações.
Mesmo no fim, ou talvez especialmente nele, seria o teu sorriso a última luz que guiaria meu coração.
Meu Céu e Minha Sina
Ó solidão que amarga em cada minuto distante,
Um tempo que se estende, qual dor incessante.
Foi assim que vieste, destino imprevisível,
Qual sombra fugaz, mas tão indivisível.
Entraste em minha vida, sem aviso, nem razão,
E já roubaste os sentidos do meu coração.
És singular, meu norte, minha inspiração,
Um universo onde perco toda a noção.
Teus olhos, verdes como o mar em alvorada,
São para mim estrelas numa noite estrelada.
Ao sorrir, abres portas do paraíso eterno,
E me lanças num mundo onde tudo é moderno.
Todos esperam o sol, num alvorecer constante,
Mas tu chegas sempre, em um brilho fulgurante.
Minha sina, meu sol, meu sistema solar,
Tua presença é farol, no céu a brilhar.
Se um dia partires, meu rumo a mudar,
Saiba que espero — há de voltar.
E quando em tristeza teus olhos se fecharem,
Que seja por um dia, não por dores que se alastrem.
Faz feliz teu coração, te peço e te imploro,
Pois és meu astro, meu céu onde moro.
Tua existência, constelação que me guia,
Minha Estrela Dalva, minha eterna alegria, meu pedacinho de céu com cor de esmeraldas.
"Doce Redenção"
Ó meu amor, no canto há um violão,
Ecoa suave uma doce canção,
Que em teu nome faz vibrar o ar,
E ao som dos céus me faz sonhar.
No silêncio que a calma traz,
Sonhos florescem, o tempo refaz.
Da janela, a vista encanta o coração,
Corcovado e Redentor em sua amplidão.
Quisera a vida sempre assim,
Com tua presença junto a mim,
Até que a chama do tempo adormeça,
E a eternidade, em nós, permaneça.
E eu, que da tristeza era herdeiro,
Descrente do mundo, eterno estrangeiro,
Ao encontrar-te, vi o céu se abrir,
E soube, enfim, o que é sorrir.
Felicidade, doce descoberta,
Teu amor, minha alma desperta.
Onde Está Meu Amor?
Diz-me, onde está meu amor,
Aquele que ao me olhar já sabe
Que meu coração bate por nós dois,
E que amar-me não é uma metade,
Mas um todo que preenche e refaz?
Será que está perdido na pressa,
Nos dias que correm e não esperam,
Ou em sonhos que nunca se cruzaram
Com os passos que trilhei até aqui?
É mais fácil amar quem já me ama,
Um caminho onde o toque é certo,
Onde não há sombra de dúvidas
Nem esforço para ensinar o afeto.
Mas onde está quem há de ser meu abrigo,
Que faz do amor não um peso, mas um voo?
Será que vagueia, distraído,
Ou sente, em silêncio, o mesmo vazio?
Se o amor é troca, por que ainda espero
Por um eco que me chame de volta?
Por que, ao invés de ser quem aprende,
Eu sou quem ensina, sou quem implora?
Diz-me, onde está meu amor?
Nas entrelinhas de uma vida que sonho,
Ou no peito de alguém que, em silêncio,
Também me busca sem saber meu nome?
Transformei você no meu verso mais bonito,
na melodia que nunca sai do meu peito,
no pensamento que amanhece comigo,
na saudade que mais dói e faz falta.
Fiz de você a memória que insiste em ficar,
as palavras que guardei e nunca soltei,
a voz que o silêncio carregou.
Fiz de você o querer que me levou longe demais,
o sonho que nunca quis acordar.
Entreguei tudo de mim para ser teu,
mas a verdade é que não bastou:
além de nós, sempre houve mais alguém.
Me diz o que é que eu faço
Dessa vida sem você?
Poetas para quê?
Depois de você, não tem mais o agora
Acabamos sem hora, sem direção.
Quando as cortinas podem se fechar
Para eu desabar meu pranto?
Onde a gente pode esconder
Aquela tristeza
Que aparece de quando em quando?
É...
Nos bastidores da vida, ninguém
É feliz todo o tempo,
Mas sorrimos, esperançosos,
Contagiando toda a gente, e...
O que queremos mesmo
É ser contagiados.
Quando as cortinas se fecham?
Penduro um verso meu
na tua cabeceira
para te lembrares que os anjos
também são palavras
sentimentos
e poesia
Quando o peso do tempo
Repousar sobre meu rosto
Cansado
Quero ter um sorriso
Bem largo
Para falar de amor.
Quando o peso do tempo
Repousar sobre meu corpo
Cicatrizado
Quero ter o sorriso bem largo
Para continuar falando de amor
Quando o peso do tempo
Terminar sobre mim sua dança
Sobre meu rosto,
Meu corpo,
Meu sorriso,
Quero transformar-me
Em esperança
Tecendo nas estrelas
Muitos risos
De amores.
De infindáveis
Amores.
Retire sua hipérbole sentimental,meu coração já sangrou,minha alma já feriu e para acreditar em um novo amor teria que me embriagar de reciprocidade.
Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais. [...]
Não mais, não mais, e desde que saíste
Desta prisão fechada que é o mundo,
Meu coração é inerte e infecundo
E o que sou é um sonho que está triste.
Porque há em nós, por mais que consigamos
Ser nós mesmos a sós sem nostalgia,
Um desejo de termos companhia –
O amigo como esse que a falar amamos
Para mim, é sobre a maneira como me comporto e a maneira como trato as outras pessoas. Meu relacionamento e como me sinto sobre Deus e o que Ele faz por mim, é algo profundamente pessoal. É de onde eu vim, minha família, fui criada em uma casa religiosa e isso é muito importante para mim.
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