Meu Caminho e cada Manha

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ardo do meu coração
sonho pesado esquecido num mar,
o oraculo de um pesadelo,
sendo passado no mar de solidão...

Minhas emoções são desenfreadas. Uma loucura. Está
no sangue. Eu compartilho isso com meu pai. E minha mãe também. Não temos o dom da temperança.

⁠Mesmo não tendo você ao meu lado
Sei que não fiz errado.
Mesmo separados, estamos juntos
Numa ligação de outros mundos

Sua vaga lembrança me tira suspiros
Traz a tona lembranças de quando riamos.
Pingo de esperança,
que prevalece em meu peito.

Querido, não se desespere
Seja paciente
Não importa o quanto demore
Em meu coração sempre haverá um chama ardente.

Meu leitor ideal é um leitor vagaroso, que lê em pequenos e lentos goles. O mundo não pode ser descoberto numa leitura rápida.

Desde menina sempre ouvi
meu pai dizer:
Desconfie de quem se diz
muito perfeito!

Mudar o mundo

Meu coração está cheio de amor
Mergulhado em muita tristeza
Sofre minha alma com imensa dor
Ao ver o mundo destruindo a pureza

Paro e reflito sobre tudo o que vejo
E surge um sentimento tão profundo
Descobri que o meu maior desejo
É ser instrumento para mudar o mundo

Talvez seja um sonho impossível
Talvez o mundo não queira mudar
Mas para quem crê no que é impossível

Sempre valerá a pena tentar
E que a mudança comece no Brasil
Como essa nação nunca antes viu!

Ah, meu maior amigo, nunca mais
Na paisagem sepulta desta vida
Encontrarei uma alma tão querida
Às coisas que em meu ser são as reais.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Poesias Inéditas (1930-1935). Lisboa: Ática, 1955 (imp. 1990).

O libertador que destruir minha propriedade estará salvando meu espírito.

Meu olhar guarda segredos que um dia dividimos, guarda palavras que trocamos em silêncio, esconde o amor que ainda mora em mim. Meu olhar, tem uma porta secreta...só a você, mostro o caminho.

Cansaço

Deitar no campo imaturo da minha esperança. Abraçar o mundo sem medo. Meu desejo aumenta a cada dia em que essa visão mecanicista tenta me dominar. Cambaleei e ainda estou aqui entregue aos sentimentos inundados pelo amor , tão pouco repetitivo, tão imprevisível, bem mais humano. Cansaço absoluto. Limite. Vislumbro a fronteira do meu tempo, das minhas forças, da minha vontade de permanecer de pé. A estrada que caminhei chega ao seu fim a cada hora, me deixa aos prantos de tanto cansaço e respiro feliz. Que mundo injusto, ainda preciso cuidar dos meus ferimentos e esperar que eles cicatrizem. Ainda preciso entornar amor no coração daqueles que me apunhalam, que me entregam ao meu instinto. Eu não quero usá – lo, sei do seu estrago. Tranqüilidade intangível. As horas passam e mesmo abandonada por aquela que me faz colocar no papel o que menos entendo, eu ainda tenho um bom sentimento pela vida. Ela que tão pouco sabe de mim, ela que tão pouco me ama, que tão pouco me quer, eu ainda a amo. Entre uma dor e um beijo que ganhamos do mundo, fingir amor pela vida faz – nos perder o verdadeiro amor por nós mesmos.

Ouço o sussurro da poesia em meus ouvidos,
teu nome retinindo até o âmago de meu ser.

Compasso

Te quero aqui comigo
Agora
Sem medo de mim
Ou da hora
Quero teu corpo
No meu corpo
Meus cabelos
No teu rosto
E no abraço
O compasso
Curto
Urgente
Pra gente ser verso
Até amanhã
Até de manhã

Olhe para mim e apenas espere um sorriso em meio ao meu silêncio
Ao invés de esperar eu falar alguma coisa.

Oh, meu corpo, faça de mim um homem que sempre questiona!

Preciso de você para encostar essa barba por fazer no meu pescoço, pra segurar meu cabelo pela nuca e me tirar o fôlego. Eu te preciso para sentir meu coração batendo com o seu quando os nossos corpos se unirem num abraço profundo. Eu te preciso por que eu te preciso. Ponto. Não me pergunte como ou por quê.

Simula um toque, que desabroche
Esse teu casto mastigado pelo meu
Se quer tamanho vou despir a alma
E afogar a calma salivando um beijo teu
Siga a seta e diga que sou seu

É que eu me apaixonei por essa garota incrível no meu primeiro ano. Só que eu não sabia como estar apaixonado, então fiz a única coisa que podia para mantê-la por perto. Eu virei amigo dela. Virei seu melhor amigo e enterrei todos os meus sentimentos de forma tão profunda que nem os reconheci, porque os sentimentos dela eram tudo o que importava, e ela gostava desse outro cara.

Só quero o que é meu, não quero o de mais ninguém.
Só estou indo buscar o que deus me deu, eu não quero roubar o que é seu.

Utopia

Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajeitava
Lá no alpendre a conversar

Meus pais não tinham
Nem escola, nem dinheiro
Todo dia, o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar

Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
Tudo aos poucos se ajeitava

O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Pro papai cantar com a gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar ao sol poente

Passou o tempo
Hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Quanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite ou do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém

E há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho entre seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chamam a isso de utopia
Eu a isso chamo paz.

Farinha pouca, meu pirão primeiro.