Mensagens Noturnas
04:00
Madrugada turbulenta.
Insônia com sentido estrondante.
Dor ecoando e os sentimentos aos prantos.
Vida de mar
Madrugada Balançando nas ondas
Que atras de horizonte escondas
Sobre cada tempo que for traçoeiro
E debaixo de um nuvem chuveiro
Buscando a vida diante do perigo
Tempestade é meu grande imimigo
Provoca me calafrio no meu umbigo
Esperança é no farol que eu abrigo
Distanciando da terra a muita milha
Sobre o perigo que os olhos nao brilha
Lutar pelo sustento da minha familia
Entre ondas bravas igual a armadilha
Esta e a Vida de um regresso incerto
Algo em comum entre mar e deserto
Nosso sexto sentido sempre esperto
Nas dificuldades que se preve é certo
ElyseuDiMaria
Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão.
Provérbios 1:28
Mesmo em meio ao som das sirenes frenéticas e dos pneus apressados que vagam na madrugada pela perimetral, o eco do teu descaso é o som que grita mais forte e, ainda que obscurecido, não me deixa dormir.
02:34h da madrugada, não estou conseguindo dormir, pelo quarto dia seguido, porém uma sensação de paz e alívio tomou meu coração e minha mente, como nunca antes!
Senti de olhar o céu, como sempre gostei de fazer, mas hoje foi diferente!
Agora mesmo vi três estrelas cadentes (meteoritos), uma após a outra.
O céu está mais limpo, consigo ver estrelas que há muito não via e, me sinto maravilhada com a quantidade.
Lembro-me de quando era criança e deitava na calçada para contá-las, como se fosse possível!
Estou ouvindo os pássaros e outros animais noturnos, parece que estão mais felizes hoje, em festa!
Será por quê eles tenham percebido a diminuição da poluição que nós, seres humanos, produzimos e, agora estão comemorando?
Como queria ser uma destas aves!
Para brindarmos juntos o momento em que a Terra finalmente pôde descortinar o véu de fumaça das imensas chaminés e, depois de tantos anos foi capaz de voltar a ver a imensidão do céu!
Sempre terá o lado positivo de tudo, cabe a nós olhar e querer enxergar!
Iluminai-vos
#JaneFernandaN
Ha fragmentos em mim que não consigo juntar;
Há pensamentos que vagueiam em madrugadas geladas;
Há olhares profundos que não dá pra ver nada;
Há fontes correndo sem parar e não conseguem chegar;
Em meio ha tantos haveres eu gostaria que houvesse aquele sorriso sincero, aquele olhar fraterno, aquele leite quente em manhas geladas e aquele abraço que mata a saudade e que junta tudo que foi espalhado.
É no silêncio da madrugada que encontro a paz, me inspiro e olho para o céu, vejo as estrelas e no brilho delas contemplo a vida!
É madrugada e eu ainda nem dormir.
E o que eu faço com esta insônia que me consome e me faz lembrar de você?
Talvez você seja, ou tenha sido
O que eu precisava naquele momento
E de uma madrugada insana
Apareceu um sentimento.
Meus pensamentos
A essa hora meus pensamentos voa,
E no silêncio da madrugada apenas ecos se pode ouvir...
Ecos barulhento e dispersos pelo vento,
Que me faz acreditar que seja um caos eterno.
Fica uma confusão em minha mente, como se houvesse uma grande multidão aqui, o incrível é que não há ninguém ali, muito menos aqui.
Há somente eu, apenas eu! Que no meio desse vazio se perdeu em pensamentos, e agora anda a espera de uma luz que conduz.
Conduz essa angustiante solidão. Conduz a não deixar esses pensamentos pairar em minha mente. Conduz a levar tudo isso para bem longe desse quebrantado coração.
Preciso mim ocupar, sair dessa vida fria, e refazer tudo o que está por um fio.
Você
Madrugada e junto a mim
queres ficar.
Teus lindos olhos me fitam
tua boca entreaberta, não parei
de beijar.
Teu corpo junto ao meu colado,
o sinto por inteiro.
Meus beijos em cada pedacinho
dele deixei.
Esse teu corpo quente e macio
permanece ao meu lado.
Mesmo sabendo ser um sonho que
bom seria, se de verdade um dia,
pudesse real ser.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Artes Ciências e Letras
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Memmbro da U.B.E
Não sentia, deleitava-me no prazer do não sentir. Ainda que no silêncio das madrugadas, o não sentir entrava sem bater como um vento frio de inverno, se deitava ao meu lado, como única e solitária companhia. Em forma de escuridão densa, sentia o seu abraço. Como um frio insuportável, apertava-me com aperto da depressão e com o cheiro da melancolia
Pensamentos
Madrugada sórdida, eólica e pródiga,
que me vejo sem paz.
Canção melancólica, alcoólica,
e sempre tão sem graça,
que cada lembrança traz.
Mas quem pudera um canto garrido,
que traga o sorriso, isento de,
machismo, feminismo, eufemismo,
livre até mesmo do “ismo”,
inventado por idealismo,
tais “sapiens evoluídos”,
que o canto não os toca mais.
Tenho mais perguntas do que respostas,
um questionador repleto de propostas.
Guardando para si, por não haver debate,
apenas lados e falta de honestidade.
É evolução ou retrógrado,
é idiotice ou monólogo,
todos esses pensamentos,
que me privam de sentir do ar.
Apesar de sem sentido,
não deixa de ser eólico,
o vento traz males e bens,
carregando as energias,
no desequilíbrio do vai e vem.
É no silêncio da madrugada que posso ouvir as batidas do meu coração, até posso sentir o fluxo de sangue nas minhas artérias, veias e vasos.
É na escuridão da madrugada que vejo o oculto e imaginável.
É na calmaria da madrugada onde minha mente mais trabalha, transformando sonhos em planos reais.
Madrugada já se foi
Eu aqui e o sol nascendo
Sem ter hora pra acabar
Estou arrumando as minhas coisas
As bagagem daquele tempo
Não tem onde guardar
E madrugada cobrar, sou eu, sou eu
Porque a areia insistir em cair
Escapa entre os dedos, a vida é isso aí
Tem que crer, tem que rir
Um homem na estrada da ilusão
Vai na fé, vai na razão, vai na precisão, vai na luz
O senhor destino conduz
Uns chamam de missão; outros, de cruz
Rotina
3:00 da madrugada em ponto.
Um duende me acorda.
Ou anjo...
Às vezes vou ao banheiro, às vezes tomo um pouco de água.
Viro de lado, ajeito a orelha no travesseiro ( bom se pudéssemos guardar no copo, como nossos avós guardavam os dentes), e volto a dormir.
Silenciosa madrugada.
De corpos cansados
Apenas o som de algumas gotas
De uma exausta e suave chuva,
Latidos ao longe
Um silêncio descansado
Alimentando muitos sonhos
Ainda aqui repassando uma vida
Que se passa sem dormir
Ensurdecedor silêncio
Que aviva pensamentos
Histórias, contadas ou não
Saudades perdidas ou que se perderam
De trilhas, caminhos e escolhas
Silenciosa madrugada
Sua brisa tocante e latente
Passo contigo mais estas horas
E aqui conversamos em silêncio
Pois sabemos nós o que sentimos
E sabemos sim
Que não há do que falar
E tudo que penso, sabes tu
Tudo que vejo, sabes tu
Os desejos são confusos, sabes tu
E em silêncio me confesso
Enquanto alguns cães agora latem
E não ouço mais aquelas gotas
Grato por devolver-me o sono
Estarei aqui quando quiseres
A mais um cálice de teu doce silêncio
Silenciosamente pensando
Em tudo que sabes tu.
José Henrique
Nas madrugadas escuras, longas e solitárias. Posso confrontar todos os meus demônios, podendo assim por no papel todos os meus problemas.
