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Certa vez, Confúcio fez a pergunta: "É correto responder ao mal com o bem?"
Ao que ele respondeu: "Você tem que responder bem para o bem, mas você tem que responder pelo mal com justiça."

Os livros têm grande importância em nossas vidas não só porque auxiliam na construção de nosso conhecimento, mas também porque nos trazem palavras de encanto, doçura e suavidade.

Um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho; coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento.

Francis Bacon
BACON, F., Novo Órgão ou elementos de interpretação da natureza, 1620

Alguns livros são provados, outros devorados, pouquíssimos mastigados e digeridos.

Francis Bacon
BACON, F., Essays, 1625

Mas o maior erro de todos consiste em se equivocar quanto ao objetivo final do conhecimento; pois há aqueles que são impelidos para ele apenas por uma curiosidade natural e um temperamento ávido de saber; outros, para entreter sua mente com variedade e certo prazer; outros, por ostentação e para serem respeitados; outros ainda, com objetivos de emulação e vitória; muitos pelo engodo do ganho ou para sua subsistência e poucos para se valerem do dom divino da razão no interesse da humanidade.

O veganismo não é sacrifício terrível abraçado por causa de futilidade, mas o inverso: futilidade renunciada por causa de sacrifício terrível. É só conhecer o caso para concordar.

Tu, com o teu dinheiro, não podes ir a um supermercado e dizer: venda-me mais cinco anos de vida. Não podes. Não é uma mercadoria, então não a devemos gastar mal. Temos de a usar e gastar com as coisas que nos motivam a viver.

Ciúme e desconfiança são vozes do ego. O ego tem sua função, mas se faz necessário decidir se queremos autoproteção ou amor.

Um relacionamento interpessoal só é saudável quando presença e ausência, necessariamente ambas, são saudáveis.

A morte, ninguém pode experimentá-la em si mesma (pois experimentar é da alçada da vida), só é possível percebê-la nos outros.

"É absolutamente necessário persuadir-se da existência de Deus; mas não é necessário demonstrar que Deus existe."

Os actos humanos são aqueles que são pensados, antes de realizar.
O homem pode conhecer só o fenômeno e não o númeno.

"A religião é o reconhecimento de todos os nossos deveres como preceitos divinos."

Pensamentos sem conteúdo são vazios; intuições sem conceitos são cegas... somente a partir de sua união pode surgir a cognição.

⁠Minha vitória vem incomodando mais que torcicolo, pelo Rap torci, claro
Rima rara trouxe, claro, reparo em cada ato
Conhecimento eu não busco, eu rapto
Rápido permaneço sozinho em meu deserto como se fosse um cacto
Ninguém me toca, vou seguindo intacto

Kant (rap)

Nota: Trecho da música RapGamers II.

Se prestarmos atenção ao que se passa em nós mesmos sempre que transgredimos qualquer dever, descobriremos que, na realidade, não queremos que a nossa máxima se torne lei universal, porque isso nos é impossível; ao contrário dela é que deve universalmente continuar a ser lei; nós tomamos apenas a liberdade de abrir nela uma exceção para nós.

O que merece respeito em mim, é que sou capaz de obedecer. E com vocês não será diferente.

A lógica não pode ir mais além; nenhuma pedra de toque lhe permite descobrir o erro que atinge não a forma, mas o conteúdo.

"A moral conduz, pois, inevitavelmente à religião; por esta estende-se, fora do homem, à ideia de um legislador moral poderoso, em cuja vontade é fim último (da criação do mundo) aquilo que, ao mesmo tempo, pode e deve ser o fim último do homem"

Tudo tem um ou um preço ou uma dignidade. Pode-se substituir o que tem um preço por seu equivalente; em contrapartida, o que não tem preço – portanto, o que não tem equivalente – é o que possui uma dignidade.

Immanuel Kant
In Fundamentação da metafísica dos costumes (1785)