Mensagens e poemas para uma Amiga Leal

Coração na Mão...

Coração equivale a uma mão fechada...
No tamanho e na forma... Ele olha a mãozinha.
Nossa, e cabe tanta gente!

Amor Embota?...

Tua foto no espelho.
Desbotada pelo tempo...
Menos os teus olhos.

Falta de Lábia ou de Lábios?...

Shh! Silêncio!
Pare de falar,
Pra me beijar...

Creio, Cre "io"...

Acredito em Deus...
Realmente, tenho fé.
Rogo que seja recíproco.

Retornar à Inocência...

Sim, estamos drogados.
Nos afastando da natureza.
Cada vez mais doentes...

Cerração no Sul...

Densa neblina.
Das árvores, o vulto.
Uma lebre corre...

Angra, Sangra?...

Avalanche...
Pedras nos sonhos.
De um paraíso, a outro...

Obs.: Que Deus acolha todas as, nossas, almas...

PTI de Vista...

É só púrpura!?
Diz, assim, eufórica...
Viu? Tô virando purpurina!

Obs.: Tenho uma querida amiga que fala que não vai morrer, vai é virar purpurina!; PTI é a abreviação de Púrpura Trombocitopênica Imunológica/Idiopática, uma doença que se caracteriza por manchas na pele (púrpura), devido queda na contagem de plaquetas (células que ajudam na coagulação).

Etnia é Detalhe...

Todos morrem...
Mesmo desespero?
Mesmo fim.

E depois nascem...
O mesmo regozijo.
Diferenças?

Na África...

Foice na mão...
O filho nas costas, ceifa.
Ô vida, falciforme!

Que Os Bons Se Levantem!

O que estamos fazendo?!
O que não estamos fazendo?!
Vamos caminhar juntos!?

Metrô...

Centenas no trem.
Que balança, vai e vem...
A ninar o dia nublado.

Na Cidade...

Janela do ônibus.
Vejo o alvoroço ao redor...
Vida, com, fusão...

Fim: Seja Suave...

Estamos, mais, idosos.
A pele frágil, papel macio...
Rompendo, fácil, como a vida...

PhD...

Vivemos num mundo de "doutores"...
Chuta uma moita, saltam dúzias de titulados.
Cientistas filósofos, de fato, poucos...

Menino, Não Lava o Pé...

Tiro as meias.
Mas que chulé!
Ah! Adora o sapo...

Depois da Festinha...

Dorme na cama...
Vestido de super-homem.
E parece voar...

Conversa Pra Boi Dormir...

Blá, blá, blá...
Muuu...ita conversa, sem ação.
Chega de pastar...

Avenida de Maringá...

Rua arvorada.
Raios de luz me tocam.
Plena alvorada...

Deus, Dê...

A morte, pretenso fim.
Tão perto e tão longe.
Quero eternidade, sim.