Mensagens depois de um Encontro Casual
"Primeiro começar. Depois continuar. E prosseguir. E não parar - até chegar."
(Fabi Braga, 08/09/2025)
Beija-flor acorda cedinho, sai do ninho e da bom dia para mim. Depois acorda meu amor, a linda flor do meu jardim, ele vem da natureza, batendo asas com firmeza, mostrando encanto e beleza, vai fertilizando os amores e multiplicando as flores, beijando todas, beija cravos e jasmim, só não beija a rosa vermelha, que é beijada por mim.
DEPOIS...
Depois dela, nunca mais fui o mesmo. Nem eu mesmo consegui ser.
Senti-me sem rumo, navegando entre rostos e noites, mas em cada encontro o vazio apenas crescia.
As pessoas passavam como sombras em um vale de mortos; mesmo quando o instante parecia “incrível”, logo depois vinha o peso de uma morte silenciosa dentro de mim.
Procurei-a em tudo: em sorrisos estranhos, em lugares que não eram dela, em músicas que apenas ecoavam sua ausência. Mas cada busca só me lançava mais fundo no abismo.
E assim, perdido em tentar encontrar “outra ela”, encontrei apenas o reflexo daquilo que nunca mais voltaria.
-Francisco Brito
Até o meu corpo dói...
Acordo de madrugada
Na hora que o galo canta
Depois eu volto a dormir
Quando ele abre a garganta
O dia vem clareando
Minha cabocla levanta
Eu também pulo da cama
Tenho que cuidar das plantas
A vida do sertanejo
É uma luta quase
santa
E já vou para o rocado
Na hora que o sol desponta
Trabalho o dia inteiro
Até na hora da janta
Quando eu chego em casa
Minha mulher me encanta
Serve tutu com torresmo
E outras iguarias tantas
Depois eu pego a viola
E vou entoando um mantra
Que tem coro ritmado
Melodia sacrosanta
Num hino de Santos Reis
A minha voz se levanta
Diz o adágio popular
Quem canta seu mal espanta
E viver triste e calado
A vida se desencanta
Pois até meu corpo dói
Se minha alma não canta
Francisco Garbosi
"Quando o amor se quebra, primeiro juntamos os cacos, depois refletirmos e em seguida pensamos no que fazer."
Depois de tantos anos, voltei a me sentir vivo.
Observei ao longe os pássaros que cantarolavam,
o vento suave que acariciava meu rosto
e secava as lágrimas que teimavam em cair.
As árvores balançavam com uma beleza perfeita,
as flores espalhavam perfumes pelo ar,
a lagoa refletia o brilho do sol,
enquanto os peixes nadavam livres
e os patos deslizavam serenos sobre a água.
Ao fundo, um pescador trabalhava em silêncio,
e, mais perto, uma garota sorria, brincando com seu cachorro.
A natureza abafava todo o ruído da cidade,
e a paz que reinava naquele instante
me fazia redescobrir a vida.
Depois de Buda ter morrido, foi mostrada ainda durante séculos sua sombra numa caverna – uma sombra enorme e aterradora. Deus morreu: mas assim são feitos os homens que haverá talvez ainda durante milhares de anos cavernas nas quais se mostrará sua sombra- e nós devemos ainda vencer sua sombra.
“Eu não prometo amor, prometo intensidade.
O amor você inventa depois para justificar o
que sente por mim.”
“Primeiro, vemos nossos pais como deuses: eternos, infalíveis.
Depois, os enfrentamos como vilões: duros, antiquados.
Mais adiante, os enxergamos como são: humanos, frágeis.
Por fim, os carregamos na memória: como raízes e bússolas.”
Entre Duas Marés
Há caminhos que se fecham
muito depois de termos partido.
Ficam a respirar atrás de nós,
como portas que não sabem aceitar o silêncio.
Tu voltaste quando eu já era
memória dobrada dentro de mim,
um eco que a vida tentou apagar
mas que insistia em pulsar
como uma luz antiga de farol
a procurar um barco que já não volta.
E eu, que tantas vezes te esperei,
aprendi a caminhar com os pés feridos,
aprendi a ser terra firme
depois de ser tempestade.
Mas quando disseste “volta”,
o tempo abriu-se como um rio dividido.
Toquei-te ainda, como quem toca
uma fotografia viva,
mas o meu destino já tinha nome,
e a minha palavra já tinha dono.
Ainda assim, há noites
em que o teu nome sobe à superfície,
como uma ilha perdida
que o mar insiste em mostrar.
Não é arrependimento.
É apenas o coração a lembrar
que algumas histórias,
mesmo quando acabam,
continuam a respirar dentro de nós
como marés que não sabem
deixar de voltar.
Depois de algum tempo nós aprendemos,
a não fazer questão que as pessoas tenham obrigação nenhuma com gente;
Se elas não fizerem, por respeito, reciprocidade, amor e espontaneidade!?
A obrigação de sair de perto delas é sua!
Estude,enquanto eles dormem...
Trabalhe, enquanto eles dormem...
Depois durma, a falta de sono afeta a saúde física e mental.
Gisele Fernandes Vieira Fidelis
O dia seguinte
O dia seguinte chega. Sempre chega.
Depois da tempestade, o céu se abre tímido. O vento sopra mais leve. E a vida, teimosa, se ajeita nos trilhos outra vez.
No silêncio da manhã, sentimos que a dor diminuiu de peso. Que o coração, ainda machucado, bate mais compassado. Que a esperança, pequena mas viva, pede um lugar à mesa.
O dia seguinte é como a primeira página de um livro novo. Ainda não sabemos a história que virá, mas temos nas mãos a caneta para escrever.
Ele nos lembra que nada é para sempre. Que a tristeza não tem fôlego eterno. Que até as noites mais escuras cedem lugar ao amanhecer.
No dia seguinte, a gente respira fundo. Enxuga as lágrimas. E se permite sonhar de novo.
Porque é nele que a vida recomeça.
Entre o Reencontro e o Silêncio
para quem reacendeu a chama e depois partiu
Eu não te busquei,
foi você quem voltou,
cinco anos se passaram,
e a chama, de repente, brilhou.
Teu olhar reacendeu
a esperança que eu já tinha deixado pra trás,
mas, num piscar, você sumiu,
deixando a dúvida na beira.
Por que voltar, se não quer ficar?
Acender a chama só para apagar,
deixar perguntas no ar,
sem resposta, sem explicar.
Fico com o reflexo do teu olhar,
a saudade do que parecia recomeçar,
e a dúvida que insiste em ficar:
foi falta de tempo ou de querer estar?
— Mykesio Max
Mesmo em meio as prisões
Não negaram ao seu Deus
Depois dos açoites e grilhões
Ainda se achavam indignos
De sofrer perseguição
O que aconteceu com essa geração?
Trocamos o eterno pelo que perece
A intimidade pelo virtual
Trocamos a pureza pela falsa alegria
O amor ao artista virou idolatria
Eles deram o sangue
Não temeram a morte
Foram serrados ao meio
Presos e torturados
Oh Deus, faça de mim
Alguém como eles
Quero gastar a minha em teu serviço
E amar o que tu amas com fervor
Ser um exemplo vivo de tua graça
Que vejam em mim o teu amor
Usa-me com poder e autoridade
Como usaste aqueles homens
Que fizeram milagres
Usa-me, gasta-me
Dai-me almas ou não viverei
Usa-me, gasta-me
Daí-me as nações por herança
Ou não suportarei
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