Mensagens de uma Querida Mae de Luto
Lamento
As noites me atravessam como lâminas cegas.
Não cortam de uma vez, mas deixam a carne cansada.
Fico imóvel, presa num corpo que respira
sem me perguntar se ainda quero estar aqui.
A dor não grita mais.
Ela se aquietou como fera domesticada,
um silêncio úmido que escorre pelas paredes.
Choro sem lágrimas, sangro sem ferida,
vivo sem presença.
Há um vazio que pesa.
E pesa tanto que até o gesto mais simples,levantar a mão, virar a chave, abrir a boca
parece impossível.
O tempo me olha e ri:
sou prisioneira de segundos que nunca passam.
Não há música, não há claridade,
não há nem mesmo o consolo do choro.
Só a anestesia.
Um torpor que me segura pela garganta
e me faz existir em estado suspenso,
como quem vive de ausências.
Ainda assim, respiro.
E talvez esse seja o maior dos lamentos:
continuar aqui,
mesmo quando já me despedi tantas vezes de mim.
Jorgeane Borges
8 de Setembro de 2025
Há duas maneiras de ter o suficiente. Uma delas é continuar acumulando mais e mais. A outra é desejar menos.
A noite é curiosa! Quando ela chega, traz sempre uma ideia de acerto de contas junto com ela: O que foi que eu fiz com esse dia que acaba de terminar? Ajudei alguém? Estendi a mão? Aceitei o amor que me bateu á porta? Mesmo que a gente não perceba, no fim de todo dia, lá no fundo, bem no íntimo, as contas começam a ser feitas. Essa, pelo visto vai se uma noite longa!
Meu livro favorito era, de longe, “Uma aflição imperial”, mas eu não gostava de falar dele. Às vezes, um livro enche você de um estranho fervor religioso, e você se convence de que esse mundo despedaçado só vai se tornar inteiro de novo a menos que, e até que, todos os seres humanos o leiam. E aí tem livros como “Uma aflição imperial”, do qual você não consegue falar – livros tão especiais e raros e seus que fazer propaganda da sua adoração por eles parece traição.
Uma hora a gente tem que olhar nos olhos dos medos. E andar pra frente. Sem atalho, sem muleta, sem abrigo. Porque a vida é o que acontece no intervalo dos nossos medos. Eles nos petrificam, nos transformam em múmias. É só quando a gente acorda, anda, se mexe, manda eles embora que a vida de fato surge pelos buracos da fechadura.
Uma teologia mal aplicada, pode te levar a ver Deus apenas como teoria;
E nisso... Você deixa de sentir a essência do espírito!
Enfrentar preconceitos é o preço que se paga por ser diferente. Temos uma personalidade forte. Os outros são os outros e só.
-E que uma palavra ou um gesto, seu ou meu, seria suficiente para modificar nossos roteiros.
(Silêncio)
-Mas não seria natural.
-Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
-Natural é encontrar. Natural é perder.
Se os teus projetos forem para um ano, semeia o grão; se forem para dez anos, plante uma árvore; se forem para cem, instrui o povo.
Uma coisa certa é que não há amor tão puramente angelical como o amor de um pai por uma filha. No amor às nossas esposas há desejo, no amor aos nossos filhos, há ambição; mas no amor por uma filha há algo que não há palavras para descrever!
Não critique aquele que tem uma atitude infantil, lembre-se de que o mundo só se tornou o caos que é hoje por causa dos adultos.
Sedução em pequenas doses, palavras bem ajustadas, uma pitada de graça (acho que toda mulher adora esse homem que nos faz rir) inteligência na medida e pequeno ar de cafajeste, além do charme, desenvoltura, sorriso bonito e um tom de despreocupado. Puro encanto.
Nossa história não foi melhor do que qualquer livro ou filme de romance. Foi uma história imperfeita, bem clichê, com muitos erros e decisões equivocadas. Mas eu senti de verdade, era tudo de verdade.
Os meus olhos quando encontram os teus há neste momento uma efusão de troca de olhares.
Vc me olha como se eu dissesse algo que vc precisa ouvir.
Eu te olho porque gosto de quando vc me olha olhando vc.
Perco meu tempo e a cada momento assim meus olhos encontram com os teus.
Sei lá, ela é um poço de qualidades e defeitos e cada jeito dela é uma emoção, toda mulher causa um efeito que esconde que seu corpo perfeito é só um convite pro que ela tem no coração.
É segunda, dia cinza, ela manda uma mensagem "você tá bem?". Respondo com um sorriso que ela não vai ver.
"É muito mais difícil dar o bem do que aceitar o bem, porque dar o bem é uma arte. É a última e mais astuta arte, a bondade".
(Em "Assim falava Zaratustra" - página 236)
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