Mensagens de Sol
"Preciso escrever que anseio por ti,
necessito de teu olhar, como flor do sol.
Preciso te ver para declarar,
que te abraço com a força de mil amores,
para lembrar-te, ó doce amada,
que do teu amor, minha alma não pode viver."
A menina que abraçou o Sol
Ela não teve medo
Abriu os olhos
A luz se rendeu
Sua beleza o ofuscou
Brilhe linda flor.
Ela estendeu os braços
Ele então se entrelaçou
Como um laço se fechou
Os dois formando um
A menina abraçou o Sol.
Sua tristeza ficou para trás
A alegria ganhou como presente
Na mente ela sabe que é amada
O futuro está guardado numa caixa
Ele lado dela a faz feliz.
O amor encontrou o caminho
O pássaro, o ninho, o carro, a estrada
A voz que encontra a canção
A guitarra que toca o coração
Reverenciando a menina que abraçou o Sol.
O sol e a poesia
Cantam a mesma canção.
Iluminam cada ser
Alheios ao inverno
E à Primavera de cada Coração.
Dama do Campo
Tu és do campo, da terra e do sol,
Das águas claras, do canto do arrebol.
Teu coração pulsa em ritmo sereno,
Na simplicidade que torna tudo pleno.
Carregas amor no olhar, tão profundo,
Pelos bichos, pela vida, por todo o mundo.
Teu toque é cuidado, tua alma, dom raro,
Mais preciosa que o mais puro amparo.
E eu… sou mistura, sou meio cidade,
Mas me fiz do campo, busquei a verdade.
Nas campinas verdes encontrei o sentido,
Na estrada de terra, o meu chão preferido.
Amo o riacho que corre entre vales,
A vida que brota em seus muitos detalhes.
E por esse mundo que é feito de ti,
Dou minha vida, meu sonho, meu sim.
Ah, meu amor… se soubesses o quanto,
Se entendesses meu silêncio e meu canto…
Até meu sangue, se fosse preciso, eu mudaria,
Só pra viver no mundo que é tua poesia.
Vestígios de Nós
Havia sol nos teus olhos,
mesmo quando o céu desabava.
Teu riso era abrigo,
onde minha dor se calava.
Andávamos entre promessas
com a leveza dos que acreditam.
Mãos dadas, almas nuas,
no silêncio em que os corações gritam.
Mas o tempo, esse ladrão discreto,
roubou os minutos mais doces.
E o que era eterno em nós
se perdeu em caminhos tão tolos.
Guardei tuas cartas no peito,
com cheiro de tardes antigas.
E às vezes, sem que eu queira,
meus sonhos ainda te digam.
Não por falta de amor,
mas por excesso de destino,
fomos dois versos soltos,
no meio de um mesmo hino.
Hoje, te vejo nas esquinas
onde a memória se esconde.
E amo o que fomos um dia,
com a ternura de quem não responde.
Porque amar também é deixar,
e seguir com cicatrizes sutis.
Alguns amores não ficam…
mas permanecem — e nos fazem mais gentis.
Entre vendavais ferozes
e mares turbulentos
entre um sol escaldante
e vastos desertos
nada é mais assustador do que o brilho nos seus olhos
Sua voz ainda ecoa em meus sonhos
e seu rosto ainda me atormenta pela manhã
Mesmo que já esteja no passado, e talvez você não se lembre mais dos meus olhos amendoados, guardarei sua memória como uma cicatriz em meu peito, como um rascunho em meus cadernos e como o desejo mais profundo do meu coração.
Sonho de quarta feira
O dia quase amanhecendo
O sol quase raiando
Abri a janela do quintal
Pra contemplar tal encanto
Mas quando a selva avistei
Logo me assustei
Com um movimento estranho
Uma silhueta
De cor azul e vermelha
Que ia ali passando
Por dentre a mata me aproximei
Pra ver do que se tratava
Percebi quando cheguei perto
Que era uma moça que ali passava
Segurando um cesto de maça
Que das árvores arrancava
Era rápida como o vento
Reluzia uma pele clara
Usava um vestido azul
Com flores avermelhadas
E quanto mais longe ela ia
Mais clareava o dia
E o sol a iluminava
Seus cabelos eram longos
Da cor de caramelo
Num intervalo de tempo
Eu a perdi de vista
Naquele campo amarelo
Restou-me somente um riso
De ter meu coração amanhecido
Naquele instante singelo
Ali não há templo — o Senhor é o santuário.
Não há sol nem lua — o Cordeiro é o luminário.
Na cidade que não se fecha de noite ou de dia,
só entra quem anda em verdade e alegria.
Rios de vida fluem do trono,
árvore da cura, folhas que curam o abandono.
Ali não há maldição nem escuridão —
há tronos, coroa e adoração.
Como É Bom Cuidar De Mim
Ela vem fechando tudo, escondendo o azul do céu, até o sol perde seu brilho como um rosto atrás de um véu.
De mansinho suas aguas vem molhando meu jardim, me mostrando com carinho como é cuidar de mim.
Vou criando uma melodia e escrevendo uma canção, vou correndo contra o vento como numa contra mão.
Busco sempre alguém que possa trabalhar no meu jardim, porque ás vezes eu esqueço como é bom cuidar de mim.
O Rio Pelotas une duas fronteiras
nascido na Serra Geral junto
com o Sol, a Lua e as estrelas,
é parte do espírito campeiro.
Um rio que cumpre o destino
para a nossa gente ficar de pé,
se deve guardar com toda fé,
é por isso que lembro e louvo.
O meu sangue gaúcho permite
ignorar sempre quando alguém
chamar cada poema meu de louco.
Minh'alma de pouso, galpão e tropa,
nasceram para falar do que importa:
por isso homenageio o Rio Pelotas.
O quê nasce em mim nasce
com o Sol, a Lua, as estrelas
e o Rio Canoinhas na Serra Geral
de maneira lírica e sentimental.
Vivos estão em cada porção
os sinais desta Pátria Austral,
trazidos na minh'alma e coração
nas canções totais das cheias.
Ninguém segura o curso do rio,
todos podem proteger ele,
o destino é eterno herdeiro dele.
Sempre que chegar o verão,
nós podemos nos encontrar
e com alegria plena nos banhar.
“O sol pediu a lua em casamento mas a lua com todo seu esplendor disse não sei, mas a lua sabia que não poderia ficar com o sol, o sol tiraria todo seu brilho e aos poucos a apagaria, o sol com incerteza insistiu criando o eclipse para poder ao menos uma vez ver seu grande amor, mesmo sabendo que um dia poderia ser apagada após cada eclipse, ela o amava, e então a lua esperou ansiosamente pelos eclipses para poder encontrar seu amor. Enquanto isso as estrelas os observavam de longe admiradas a cada eclipse que se passava o amor era mútuo, mas com o tempo a lua se apagou seu brilho e luz se transformaram em apenas pó, o sol se sentindo culpado foi se embora deixando apenas memórias”.
Sou Feita de Intensidade
Eu sou feita de flores e de pôr do sol,
de músicas que embalam meus dias,
de surpresas, de sorrisos sinceros,
de olhares que falam mais do que palavras.
Carrego em mim o dom de observar,
de sonhar acordada,
de fazer planos,
mas, acima de tudo, de simplificar a vida.
Vejo beleza no viver,
valorizo os detalhes,
cuido de quem amo,
e não economizo amor.
Digo “eu te amo” olhando nos olhos,
peço perdão quando é preciso,
e adoro dormir segurando uma mão,
como quem sabe que afeto também é abrigo.
Sou quem costura cicatrizes,
quem aprende a remontar,
quem não aceita mentiras,
nem suporta quem esconde.
Admiro a franqueza,
valorizo quem é inteiro,
e quando eu seguro, é pra não soltar —
até que a vida peça.
Eu fico enquanto faz sentido,
enquanto é amor,
mas se chega o tempo de soltar…
eu solto. E não volto mais.
Caminho no meu tempo —
às vezes lenta, às vezes acelerada —
mas sempre inteira,
sempre sentindo tudo,
porque eu sou feita de intensidade…
e de amor sem medida.
Quando as relações florescem ou partem
Algumas relações vêm como semente.
Pedem terra boa, sol na medida e tempo, muito tempo.
Outras chegam como vento.
Mexem tudo, levantam folhas secas, e depois seguem.
Nem por isso são menos importantes.
A vida nos ensina que, nem todo laço é nó, e nem todo nó precisa apertar.
Há vínculos que nos libertam, há distâncias que aproximam, há despedidas que salvam.
Revisar uma relação não é falta de amor, é amor por inteiro, por si, pelo outro, pela verdade que se impõe quando a alma já não cabe no silêncio.
Relações vivas não pedem perfeição, mas presença.
Não exigem que sejamos sempre os mesmos, mas que sejamos verdadeiros
naquilo que estamos nos tornando.
Porque, no fim, a beleza das relações não está em durarem para sempre,
mas em florescerem com sentido enquanto duram.
Felipe Felisbino, em maio de 2025.
Nós podemos contemplar coisas maravilhosas o tempo todo, basta procurar. Sol não se apaga e depois acende, ele esta lá o tempo todo nascendo e tão intenso que mesmo quem não tem visão o sente.
O SENHOR DEUS é assim para quem o busca.
O Sol da Manhã
Ah, o sol da manhã...
Contemplo-o dos cantos mais remotos da cidade.
Durante seu brilho, esvai-se toda vaidade —
Toco a grama molhada pelo orvalho,
Ou ao menos, creio tocar...
Pois sei, pela física, que nunca tocamos de fato:
Somos campos que se repelem,
Somos danças de elétrons em silêncio.
Mas ainda assim, o instante me atravessa,
E isso, para mim, é o bastante.
O balançar calmo das folhas
Apaga os ruídos da mente,
Silencia pensamentos longos demais,
Esses que, teimosamente,
Nos ferem sem jamais cessar.
O canto dos pássaros neste horário
É bálsamo sobre feridas invisíveis.
E o tilintar leve das águas
Faz de um espaço árido,
Um abrigo possível.
Se não vês Deus no brilho inocente de uma criança,
ou na luz mansa do sol que nasce,
não o verás em nenhum outro lugar.
Estou vivendo em vão, todos os dias o sol nasce e morre sem dar fruto na minha vida. A vida deles continua a florescer, e a minha morre com as gargalhadas que dou para fingir que o mundo é um paraíso.
Além do meu corpo, a minha alma também sente frio. Para onde foram os meus sonhos de vencer na vida? Alguém me disse: estão vivos no túmulo da minha mente. Estou morto em vida, os meus gemidos gritam no silêncio.
A solidão se tornou a luz para muitos, e a luz cega a mente que pensa que conhece a luz. Ao mesmo tempo que nasce, foi o mesmo que morre.
Até à próxima vida.
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