Mensagens de Saudades Eternas
A fotografia como ponte entre o tempo e a memória
A fotografia é mais do que um simples registro, é um portal entre o passado e o presente. Cada imagem carrega não apenas cores e formas, mas histórias, sentimentos e fragmentos de tempo que poderiam se perder na correria do dia a dia.
Através da minha lente, busco capturar a essência da minha cidade, os detalhes que muitas vezes passam despercebidos, mas que são a alma do nosso povo. É sobre tornar visível o que já faz parte de nós, ressignificar espaços, rostos e momentos.
Quando uma fotografia resgata uma lembrança, ela prova que o tempo pode ser revivido. E é assim que construímos nossa identidade: entre memórias que resistem e imagens que nos fazem sentir.
Fotografia: Resgatando a Memória de Nossa Gente
Cada clique é uma conversa com o passado. A fotografia é minha maneira de conectar o presente ao que não queremos esquecer, de revelar as histórias que muitas vezes ficam escondidas no cotidiano. Em minha cidade, cada detalhe, cada rosto e cada canto guardam uma história esperando para ser contada.
Através das minhas lentes, tento mostrar que a beleza está nos pequenos momentos, nos costumes que fazem parte da nossa identidade. A fotografia é minha maneira de eternizar o que é efêmero, criando um elo entre as gerações e tornando nossa cultura visível para o mundo.
É assim que quero que você veja: a fotografia não é apenas uma imagem, é uma memória viva, carregada de emoção e significado. E, ao olhar para ela, espero que você também sinta a força das nossas raízes e a beleza de nossa gente.
Pele de História
Sou tinta, sou tempo, sou grito, sou gente,
No peito, a memória que nunca se ausente.
No rastro do chão, no giro da dança,
Ecoa no corpo a fé e a esperança.
No som do tambor, sou força e brio,
No rio me lavo, renasço e sorrio.
Sou negro, sou canto, sou chão, sou raiz,
Sou Lambe-Sujo, sou povo feliz.
Sou Indiaroba, sou brilho no olhar,
A resistência que insiste em ficar.
Minhas lentes capturam o tempo e a cor,
Sou memória viva, sou força, sou dor.
Indiaroba, Terra que Vive em Nós
Indiaroba, onde o rio canta,
onde o vento sussurra memórias,
onde a terra guarda os passos
de quem veio antes de nós.
Teu nome é raiz e cura,
palmeira que abraça o tempo,
óleo que marca a história,
caminho traçado em sentimento.
És feira, és vila, és cidade,
és força que não se dobra,
és passado, és futuro, és alma,
és Indiaroba.
O rio te conta em suas margens,
o mar te beija em segredo,
a infância corre em tuas ruas,
a vida pulsa em teu enredo.
És tambor que nunca silencia,
cor de festa sobre a pele,
dança de quem veio antes,
passos que seguem adiante.
Indiaroba, teu nome ecoa,
tua gente sonha e constrói,
teu chão é lar, é abraço,
é casa onde o tempo não se vai.
Parabéns, terra querida,
que teu brilho nunca cesse,
que teu povo siga forte,
que tua essência permaneça.
— ©Jorgeane Borges
Onde a Memória Mora
Ecoo na história como quem sussurra ao tempo,
deixando rastros onde a memória insiste em ficar.
Sou voz que atravessa o esquecimento,
fragmento de instantes que se recusam a passar.
Na fotografia, nas palavras, no que toca e transforma,
sou presença que resiste, sou marca que não se apaga.
Porque existir não é apenas estar,
é permanecer, é reverberar, é deixar-se encontrar.
[...] lá vem a lembrança
gerando cheiro de criança
saudade e nostalgia
evolando memória e poesia...
eterna dança...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano
TRAZER À MEMÓRIA
Ao recordar o amor, eu me esteio
Nas lembranças. Sonoro frescor
Dando ao verso som encantador
Que enche o soneto dum gorjeio
A suspirar. Então contento, cheio
De emoção. Ó prezar encantador
Que traz à alma um grato frescor
Tecendo o sentimento num veio
A evocar e pensar. Ah! sensação
Que do coração vive sussurrando
E do terno olhar derrama sorrindo
O botão de rosa. Aquela paixão
Que, então, assim, vai delirando
Com amor... e do amor provindo!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
01 fevereiro, 2024, 11’45” – Araguari, MG
Nietzsche cometeu um equívoco, pois a desvantagem de ter péssima memória é sofrer muitas vezes com as mesmas coisas ruins como se fosse a primeira vez.
Aquele momento em que a memória te presenteia com um sorriso, um suspiro de alívio e a certeza de que valeu a pena cada passo dado.
Quando preservamos vamos contando histórias de um tempo que permanece vivo na memória e na realidade atual.
Na memória de quem ama não há lugar para o esquecimento, só para a saudade daqueles que durante a vida nos trouxeram tanta alegria. Sentirei sua falta.
É muita recordação
Que ficará pra história
Gravado em minha memória
Num gesto de gratidão
De pai, de mãe e irmão
E do lugar que vivi
Santo Antônio onde cresci
É razão do meu viver.
EU JAMAIS VOU ESQUECER
DA TERRA ONDE NASCI.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
A memória é um novelo
Que às vezes se emaranha
Que para desenrolar
Tem que ter muita artimanha.
Santo Antônio do Salto da Onça RN
05/04/2024
Quando se fala em bênçãos Logo vem a memoria: carro, casa, dinheiro, promoção etc... Mas a maior bênção concebida ao homem foi cravada na cruz do calvário. Jesus morreu para nos dar a maior bênção que se pode pensar ou falar, a nossa SALVAÇÃO.
Vejamos como é interessante pensar na relação entre memória e tempo. A memória, de fato, tem uma forma única de nos conectar com o passado, permitindo que momentos específicos permaneçam vivos dentro de nós, mesmo quando o tempo segue adiante. As emoções associadas a essas memórias podem ser intensas e duradouras, muitas vezes influenciando nosso presente e futuro. A memória nos permite reter e reviver fragmentos do passado, enriquecendo nossa experiência de vida e proporcionando um senso de continuidade e identidade.
A sala de aula do coração é o passado, lá aprendemos através do quadro da memória, a fazer dos nossos erros, os acertos do presente!
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