Mensagens de Saudades Eternas
Correia Pinto
A brisa da memória Farroupilha
do Planalto Serrano Catarinense
acordam a lembrança adormecida.
As tuas águas termais e sulfurosas
me fazem agradecer o dom da vida,
é do teu papel se escreveu a História.
A Cascata do Cerro Pelado encanta
os olhos de quem vê assim como você,
No Morro da Cruz pode se ver
a beleza de fazer as horas perder.
As Quedas do Rio Ribeirão recordam
o primeiro acorde do coração
quando vieste com o teu violão.
A Festa do Peão Laçador se aproxima,
o tempo é disparador e o coração
se prepara para dar conta de estar
no meio do povo e todo o seu amor.
O orgulho de ter Correia Pinto
escrito nas estrelas e no destino
leva a fazer o melhor e mais bonito.
O quê se planta no teu campo, o teu rebanho e o teu mel fizeram e fazem
de pé o orgulho da gente que ergueu
esta cidade que sabe receber com muito carinho e gentileza de verdade.
Criciúma Profunda
A memória originária
está no teu nome,
A lembrança da primeira
fábrica de cerâmica
por mim jamais será
da História apagada.
Das tuas etnias aqui
deixo as pistas para serem
recordadas algum dia,
Porque este poema
é de cerâmica, carvão
e de taquara pequena
para a sua (auri)curiosidade.
A memória ainda te trata
com saudade, fascínio
e festa com quem sempre
teve conversa aberta comigo,
e conhece o meu afeto
pelas araucárias do destino.
Mãe Luzia e teus filhos
Sangão, Maina, Criciúma,
Ronco D'água, Linha Anta,
por todos eles ainda
tenho alguma esperança
que flutuante nas correntes
até o Eldorado e Quarta Linha.
Minha Criciúma profunda,
pelas picadas abertas,
estrada de ferro
e a rodovia estabelecida,
Tu sabes como ninguém
que ocupas um lugar
importante na minha vida
na Bela e Santa Catarina.
Bicentenário Nacional
Minha Pátria adorada,
ondeia a memória
originária que levava
o nome Pindorama.
No teu heroísmo
rebatizado com
o nome de Brasil
permaneço derramada.
Em crescente vibração
por este Bicentenário,
transformei em canção
o grito do Ipiranga.
A Independência não
é ilusão e deve ser
sempre conquistada:
a Pátria deve ser amada.
Nas tuas mãos me tens
de corpo, alma e coração,
este Bicentenário é
um voto de renovação.
A tua Independência
ainda há de ser perpétuo
orgulho e glorificação
diária da nossa Nação.
Minha Força Aérea Brasileira
tu honras a memória
de Santos Dumont nas tuas
decolagens e nos teus pousos,
Assim tu protege nossos sonhos.
Tu és a nossa Força que zela
a nossa Pátria desde as alturas,
Nas asas da Esquadrilha da Fumaça
tu desenhas o quê o coração não cala.
Minha Força Aérea Brasileira
nasceste da unificação de esforços,
a mística do Brigadeiro Eduardo Gomes é herança para nós intacta
e a memória doce sobre as mesas
das festas orgulhosamente brasileiras.
Tu escreveste História durante
a Segunda Grande Guerra,
e segue a cada dia mais imparável
protegendo a nossa Terra.
Recordar a trajetória
da nossa Força Aérea Brasileira
antes e durante este Bicentenário
é lembrar sobre o quê foi, é,
e sempre será indestrutível
por nós e repleto de amor infinito.
Prever o adiante com
a nossa Força Aérea Brasileira
por perto jamais temeremos
por consagração constatada:
quando todos nos deixaram
na vida foi ela é quem ficou
por sentimento confirmado,
e será sempre quem conosco fica.
Dona dos meus sentidos
aliados a memória e a criticidade,
a sua prepotência, displicência
e ironia fizeram entre nós
mais de uma vez uma
nova ponte ser explodida.
Quando não há mais pontes,
não existem mais diálogos,
sem diálogos só há chance
para a total distância
e sem deixar nada sobrando.
Convicta disso avancei
cem passos na frente
sem olhar para trás
e sem com que percebesse
escapei silente e para sempre.
Escapei para sempre
para salvar-me de ti,
para ficar viva por dentro
e sem deixar nenhum poder
teu vigente sobre o meu peito.
Cante da Modista
Abrindo as janelas da memória
e o porta linhas da origem:
cinco são os fios da História
que seguem costurando o destino.
O rádio toca o Cante Alentejano
e o atelier da modista inunda
unido ao batuque da costura
de quem começou na vida cedo.
Relembrando a mocidade,
com o coração no ritmo da música
e a esperança formando a costura
para as Saias da nossa Cultura.
O Cante da Modista feito
da poesia que a rotina veste,
e para muitos simples parece:
vencendo com dedicação e prece.
O Cante da Modista feito da poesia que da esperança se enfeita
e de toda a tristeza do mundo rejeita:
uns sem ver o quão vibrante quê
vive enaltecendo uma região inteira.
No meu País se recorda
orando nos cemitérios
em memória daqueles
que se foram deste mundo,
A morte em si para mim
não carrega mistérios;
A morte não é partir rumo
ao Paraíso ou ao Inferno:
A morte é a invasão de limites
e aceitar a colonização do outro.
Nada mudou em relação
a vida dos presos
consciência e por todos
a minha poética memória
sem escolher a quem:
conta a trágica História
e tem escrito incansáveis
Versos Latino-Americanos
ao General e à uma tropa.
Esta questão interna
não deve impedir a reconquista
do direito territorial,
O Esequibo é da Venezuela
e o Ministro da Guyana
quer tirar o mapa desta visão
histórica e geográfica
muito antes da decisão
da Corte Internacional.
Mesmo sendo o Esequibo
um território em reclamação
o mapa não pode ser ocultado
o povo pode ser calado
e igualmente os meus poemas:
os insatisfeitos que aprendam
a resolver os próprios dilemas.
Que não haja nenhuma
previsão de libertação
para a tropa e o General:
os meus poemas seguirão
falando até encontrar
o mapa do Sol da Justiça
que dê a pacificação
e a mais do que justa libertação.
Maracajá
O teu povo originário
do Extremo Sul da Bela
e nossa Santa Catarina
é memória que fascina,
Tenho um amor enorme
que só cresce por ti,
e que a tua beleza explica.
Maracajá tu levas
o nome de raridade felina,
No Morro Mãe Luzia
deixei toda a minha poesia,
e no Morro da Cruz
entreguei a minha oração.
Minha Maracajá querida,
tu pertenceste a gentil
Freguesia de Araranguá,
A tua gente é lutadora,
querida e hospitaleira,
e orgulha de ser brasileira:
és bênção para a nossa Pátria.
A tua gente açoriana,
africana, italiana e de outras
distantes origens vieram
para uma cidade erguer,
um Estado levantar
e uma Pátria para orgulhar.
Minha Maracajá magnífica,
por ontem, hoje e sempre
que não paro nesta vida de adorar
pelo heroísmo com o cultivar
e o fundamental cativar;
És desta Pátria a minha proteção,
o meu refúgio e meu amoroso lugar.
Não vejo a hora
de aprender
a dançar a tão
esquecida Xiba,
A memória é
importante
para manter
a alma da Nação
sempre viva,
Sem você notar
você já é toda
a minha poesia
e amor bonito que
pedi a Deus nesta vida.
Olhando a fumaça da História
que te deu o seu nome,
assim escrevo a sua memória.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Recordo que teus fundadores
vieram da Bielorrússia
para a gentil terra
do Sul de Santa Catarina.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Depois vieram os italianos
e assim foi se erguendo
esta gentil e amorosa cidade.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Te amo com um amor tão lindo
que por nada neste mundo passa,
o teu povo tão querido tem uma
hospitalidade que com o coração
sempre quem chega ele abraça.
Eu te amo, Morro da Fumaça!
Câmeras com bancode memória
Detectores de metaisnos portões
Inspetores Escolares
Mais interação com agentes de Segurança Pública através de projetos educacionais
Modelo de Policiamento Comunitário Clássico
=Segurança nas Escolas
Mistura de corpos, gingas
e ritmos na memória,
Não me esqueci a Lambada
da História e não preciso
deixar de gostar mesmo
que tenha saído de moda,
Quando você chegar
mesmo sem saber dançar
é bom você saber que
vou dançar Lambada contigo.
O som da Congada da Lapa
ainda soa na memória,
O doce da infância ainda
guardo na História,
Os heróis ainda vivem
em mim também,
O velho teatro não
saiu do coração,
Algo me diz que
vamos juntos até lá,
Só não sei quando,
Eu só sei que nós vamos.
Trago a Palmirinha
na memória afetiva
que da TV para a mesa
levava toda a saborosa
poesia da Pátria Brasileira.
Palmirinha salvou
a gente e nunca soube
o poder que ela tinha
com as suas receitas
capazes de abrir sorrisos.
Palmirinha salvou
com suas receitas
famílias inteiras,
e gente que lutava
pela sobrevivência
e para abrir caminhos.
Palmirinha colocou
o Brasil profundo
no colo e fortaleceu
todos nós com amor,
fé e muito bom humor.
Deste avoengo tesouro
nacional que jamais
esquecerei na vida,
com todo o carinho
levo também o Guinho
que dela era o amiguinho.
Aliás, éramos todos
amiguinhos que se sentiam
os seus netinhos,
e aprendemos com ela
que ser feliz sempre é a escolha certa.
De Rio a Rio os destinos
sempre se encontraram,
A memória brinda
a afetuosa História,
Com dengo e manha
o Filé a Oswaldo Aranha
será servido com tudo,
com direito a beijo
a repeteco e com tudo
o quê a gente merece.
(A sua fala mansa,
o teu charme manda
e o coração obedece).
#FiléaOswaldoAranha
#poetisabrasileira
A elegância angélica
das Perobas-Brancas
trazem a memória feita
de fibra, poesia e paz
das ancestrais austrais
que dirigem o Hemisfério
e não silenciam jamais.
O Araribá-Amarelo
quando floresce
é sempre um elogio
ao Céu e a Terra,
É uma memória
poética que muitas
vezes deixamos de fazer:
elogiar quem merece
é também na vida bendizer.
O menino virou
a serpente do Tanque,
Da memória deste
susto nunca mais
saiu da cabeça
nem por um instante,
Só sei que desta lenda
o quê ficou virou poema.
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