Mensagens de Reflexao sobre Identidade
A Culpa do Corpo
Tu, corpo, não mais te aguenta
Se te exprime o limiar
Se desaba sobre o andar
Se soma não mais se enfrenta
O osso, o aço, a mania
Se entope tua narina
Debate, implora aspirina
Calada, se faz afonia
Fibras, câimbras, ruínas
Tuas formas de expressão
Não mais te grita o refrão
Do verso de outras esquinas
No fim, o corpo de outrora
Que expulsa, escuta, doutrina
Que culpa, acumula, se ensina
Agora, nao vê, não se implora
Te sente, nunca te esquece
Tu, corpo só de passagem
De tanto fazer-se miragem
Enchergas que tu te merece
Vê se comporta tua sina!
Tu, corpo, te afoga em malicia
Te tenta não ser mais polícia
Que atenta tua causa divina
Tu, corpo, não há quem te ensine
Não tenhas outras triagens
Pra ascender-se a outras imagens
Quando fraca te faz sublime.
Pois tens o que mais necessita:
Tuas torres de vigia
Teu peito, a sombra sombria
Tu, corpo, não mais te limita.
É verdade que não sabemos muita coisa sobre este mundo. Mas é por isso que devemos seguir em frente e fazer o que pudermos. Uma coisa de cada vez.
(Shiroe)
Deixa eu saber. Deixa eu saber daquela saudadezinha, mesmo a passageira. Deixa eu falar sobre o teu beijo bom. Deixa eu colocar aquela música que me lembra você. Deixa eu terminar a noite ao teu lado. Deixa o teu medo de lado e deixa eu saber as tuas vontades. Deixa eu segurar a tua mão um pouquinho, deixa, vai que de tanta insistência... uma hora você esquece as tuas mãos nas minhas.
A moral é a cartilha sobre andar na linha dada ao dominado. Os dominadores não são obrigados a atender às expectativas boas ou más de sua massa de escravos. Quando o dominador pratica a imoralidade privadamente isso não desregula a ordem, já os dominados, se puderem ser vigiados até mesmo na privacidade assim o serão.
BAGUNÇA
Houve fina garoa sobre a poça
Que até então já aquietada
Sossegara brincando após
O primeiro chuvisco na praça
E assim enchendo-se novamente de chuva
Dessa vez na calmaria da rua
Transbordou vagarosa pelo declive
Ensopando as falhas entre as pedras
Cantante e desperta como toda água
Mansa, esguia, boa, límpida e fria
E lá embaixo depois de alguma andança
Espalhando-se feito enxurrada
Na lama do paralelo ao pé da calçada
De novo em descanso deu de cara com a lua
Espelhando-se em si de felicidade
Toda melada em risadas descontraída
Entra o vento apressado afeito criança
Nessa profusão de imagens fazendo bagunça
Rodopia e sacode lambendo a paisagem
Tremulando áspero entre ondas
As surpresas amigas que entredizem
- A que ponto chegamos, querida!
Quero viajar no tempo
Sobre céu que nos cobre
Mais rápida que o vento
Nos ponteiros do relógio
Sobre o quinto elemento
Como é bom tocar o céu
Quando se está dormindo
Na caneta ou pincel
Os sonhos vão surgindo.
- Israel Lima
Compreendo o que falavam os poemas sobre o amor, mais discordo de alguns, o que alguns deles não sabem o sentido da solidão
Sempre ouve ideias contrárias sobre todas as coisas, mas não permita que as lhe direcione ao abismo"
Arnaldo Chinemero
Achados na Lembrança...
Num relógio apressado, ponteiros sem freio
Dependurado por sobre o umbral de acesso
Onde vivente, me havia generoso exemplo
Inda infrene, desde tenra juventude o visitava
A puerícia se perdeu entre uma conversa e outra
E nesse mundo nosso, nele, descortinei um amigo
Um mestre que bem conheci... e me apaixonei
Vezes, envesso à sua visão de perdão e aceitação
Admirava-me com a facilidade e simplicidade
De traduzir-se em suas palavras que fluíam
Fáceis, viajantes, disparadas amenas
Com imenso poder de entrega e sabedorias
Aprendi que perdoar é mais que um verbo
Que o amor é mutável, mas jamais se finda
Que quem fere, é quem mais necessita de cura
Que bom sentimento é dádiva, eternamente pura
Seja Simples, carregue a humildade sobre seus ombros, e a dignidade em seu Peito, e assim, serás referência, e alcançará vôos enormes...
SOBRE ÓDIO (especial para haters de plantão)
Zélia Duncan
O ódio não poupa ninguém
O ódio só gasta o peito de quem sente e o tempo de quem se defende
O ódio é demente, é desmonte, destrói, corrói a natureza, se veste de orgulho e mergulha no vazio num tipo de inferno íntimo onde tudo arde em brasa
O ódio te arrasa, te mói por dentro, te atravessa tipo trem fantasma
Você pensa que mandou o ódio pra alguém, mas ele mora na sua casa
Tá bem aí no seu espelho, no seu olho vermelho de raiva e você envia palavras ruins pro mundo inteiro enquanto sua vida passa sem ninguém perceber
Por que mais que tudo seu ódio odeia você
O amor é o carinho,
É a luz que ascende na escuridão
É a chuva que molha a terra
Sobre essa imensidão
Na incerteza mais que certa
Que sinto no meu coração.
O que desejas saber sobre mim? Eu tenho pesadelos e sonhos, perdas e ganhos, uma coleção de cicatrizes de vários tamanhos, mas insisto em sorrir.
Já discuti muito sobre isso (novamente: não comecei ontem); existe um desafio básico em fazer literatura de gênero e fazer "alta" literatura (sim, ainda acredito nisso). Como respeitar as convenções do gênero sem recorrer (apenas) a clichês, como fazer "alta" literatura sem provocar apenas estranhamento, e sim respostas objetivas (no caso do terror, "provocar medo"). É um desafio que eu mesmo (como autor) acho que não consegui vencer. Mas eu prefiro criar o estranho, a dificuldade, do que recorrer a uma literatura rasa.
Não é sobre esquecer
É sobre viver
Sobreviver
Não podemos nos prender por
Amor
Sentimos dor
Tem coisas que não voltam pra trás
Dê um passo a frente,
Sempre.
A dor ou esse Sofrimento
A dor, tenho escrito muito sobre isso, mas acho quê é o que me descreve melhor nesse instante
Com o passar dos meses, é o que perdura no meu coração, na minha alma
Meus amigos dizem que isso vai passar, que essa dor vai acabar
Às vezes sinto o meu coração tão apertado, como se alguém tivesse segurando ele com as mãos
Uma amiga me disse que vou encontrar alguém que vai me fazer muito feliz ainda
Estava pensando sobre, nessa vida não me lembro de ter feito nada realmente grave para receber só dor e sofrimento, digo nada que mereça ser castigada
Então, talvez ela tenha razão e eu irei ficar bem e ser feliz em um futuro próximo
A não ser que esteja pagando pelos pecados cometidos em outras vidas, outras encarnações
Espero que não, porque eu sou meio louca, mas mereço mais do quê o que tenho hoje
Sei que mereço, acredito que nada é por acaso, e um dia vou descobrir o porque de ter dado errado
Porque algo muito melhor vai dar certo e será eterno
- 30 de Junho de 2018
Os pássaros ressoam melódias
Que estão escritas nas distantes estrelas
As águas caminham sobre a praia
A lua usa do seu brilho pra exaltar a sereia
Minha alma aquece nesse gélido momento
Em que o vento leva toda a solidão
Meus descalços passos me dão sentimentos
Que se moldam em asas com cor de paixão
Se eu seguir o brilho pintado no mar
Posso até achar um pote de alegria
Quero desenhar e pintar na lua
O meu tesouro feito da mais pura magia.
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