Mensagens de Nascimento de um Filho
Aos Ventos
Como o pingo da chuva N'agua
Suavidade em um carinho de mãe,
Soa assim aos ventos sentimentos
Em instantes um brilho se dispõe.
Amor contido em abundância
Neste peito retumbante,
Digo vós que sois o meu amor
mesmo a distância representante.
O físico se ausenta por fim
Resisto à tudo estando só,
Não tento seu calor
Disfarço em um choro "OH"
Digo isso em alegria pura
Sorriso no rosto como magia,
Me dispenso de uma explicação
Que seja amor em nostalgia. ..
Passo o dia, com a velocidade e pressa de quem não tem um minuto a perder, e a noite, paro na frente da programação, como se tivesse toda a eternidade !
A morte é como fogo que um dia queimou, mas com os dias o vento o consumiu e o levou tornando-o cinzas, E logo o fogo que antes me consumia, hoje o esquecei... Mas ao ver outro fogo a queimar, tudo volta até mesmo às cinzas, e o fogo que antes ardia agora parecer arder mais ainda... Não é possível esquecer, o vento apaga o fogo e leva as cinzas que restara do fogo, mas ele sempre as trás de volta e quando as trás, as trás queimando mais ainda do que antes.
Um dia sem fé..., é apenas mais um dia, no calendário da vida!
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É sempre bom um dia perguntar a si mesmo(a) de como quer ser notado(a), e aguardar sua própria resposta.
Eu respondo a mim mesma que nada vale mais a pena que ser notada por quem se é, pela forma que se expressa a nossa alma!
E de repente nossos olhares se cruzam
um riso tímido estampado no rosto,
verte na pele a aura do desejo, um sentimento,
tão forte e intenso
que palavra alguma conseguem
traduzir.
O Poeta...
Lá no meio da floresta,
morava um poeta
que amava a natureza
e dela, tirava o remédio
para sua dor de amor.
Todos as manhãs, havia um ritual,
ele tocava sua flauta
e cantava com os pássaros
agradecendo o novo dia.
Nos finais de tarde,
caminhava com os animais,
voava com as borboletas
e quando a noite chegava,
falava com as estrelas.
A lua, entrava em sua cabana
e ajudava na inspiração,
ele então, escrevia,
aquilo que sentia em seu coração.
Pela manhã, o sol chegava
e aquecia aquele refúgio
que a brisa, durante as madrugadas,
gostava de gelar.
by/erotildes vittoria
Não sãos as correntes que tornam um homem prisioneiro, mas sua mente limitada. by/erotildes vittoria
Te trouxe aqui, amor
um urso de pelúcia
um beijo de camurça
e um broche de ametista
No bolso só pó
na orelha, histórias
na boca beijos e memórias
de estar só
Caminhei por essas ruas
Tortas
faminto e sentindo-as
mortas
mas vivi
Vivi quando dobrei a esquina e vi
teu sorriso gigante
Teu colar de amante
e teus lábios de rubi
Cá estou, amor
Cá quero estar
Abandonei o que tinha
Abandonei o que me abandonou
Abandonei o que vinha
Não abandonei o que sou...
Sou aquele rapaz que pede comida
Também sou a D. Aparecida
O S. Abraão
E todos os pratos de feijão
Amiga, amante
Querida, amada
Sou pouco de tudo
Sou todo de nada.
Neruda queria tua poesia
Leminski, teu jogo
Buk, o de pernas
Nietzsche, os de fogo
Eu sou mais humilde
Sou grosseiro
Amo rude
Mas inteiro
Quero, isso é tudo
Não sei traduzir o quero
Mas que a gente traduza
Eu espero.
Não sou perfeita nem mágica, mas eu tenho um coração, que ama todos vocês...
Por que me amas de volta?
Por que gostais de mim?
Fiz algum tão bom assim?
Me acostumei com decepções!
Me acostumei a ser odiada!
Não me importo se me odiar!
Vai ser apenas mais, dentre todo o mundo!
Janela aberta...
A janela aberta
é sempre muito criativa,
um modo alternativo
de enxergar o mundo.
Viajamos distâncias infinitas
em nossa imaginação
quando olhamos o horizonte
que parece não ter fim.
Através dela, semeamos flores,
colhemos belos frutos,
acompanhamos o voo dos pássaros
e muitas vezes,
voamos com as borboletas
que sem pressa,
passeiam pelo jardim
durante toda a manhã.
A brisa, parece mais suave
e perdidos, nesse olhar distante,
acabamos esquecendo
o que incomoda
e vamos dando espaço para aquilo
que realmente possui valor.
by/erotildes vittoria
A vida é um tumulo gigante da morte...
O Anjo da morte te pegar e te leva...
Pra quê?
Pra te fazer sofrer mais e mais!
A vida é dura, mas pode ser vencida!
Um amor verdadeiro, é como a brisa do mar.
Que faz dueto com o sol, e no fim do espetáculo nos faz chorar...
Nosso encontro sempre é
um início de composição,
as notas que eu tiro ao te tocar,
não cabem em partitura alguma.
Enquanto eu te toco,
feito instrumento desconhecido,
você se entrega a mim,
pronta às descobertas.
Por fim,
é você quem me toca,
é você quem me compõe,
inacabadamente...
Hoje eu queria um beijo, sem pensar no gosto,
nem imaginar o rosto.
Eu queria um beijo de verdade,
que acabasse com a saudade.
Um beijo com emoção,
que colocasse fim a essa dor no coração.
Podia ser molhado
e também bem demorado.
Ou um beijo carinhoso,
que fosse bem gostoso.
Talvez um devagarinho,
abraçado bem juntinho.
Pode ser os dos cinemas,
nem lembraria de problemas.
Também aqueles de amantes,
sem parar nenhum instante.
Queria o diferente,
que trouxesse paz para a gente.
Mas o beijo que eu mais queria,
o que voltasse todo dia!
Sergio Fornasari
Quero uma boa cama para dormir,
Quero um dia lindo para sair,
Quero uma noite fria para me
Esquentar,
Quero liberdade para poder voar.
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