Mensagens de Consolo por Perda da Mae
Quando você gasta seu tempo sendo maledicente, será que de fato você está falando dos defeitos do outro, da vida do outro, do que falta no outro?
Minha felicidade está de camper,Em alguma esquina ou escombro,Atirando picos de felicidade,Sem eu ver onde é a fonte,Felicidade me enxerga,Mas não está atirando,Como um Sniper...Ideias clichês ou verdades do pastê,Curdo é o povo ,Eu curto seu polvo,Lança tinta, mancha minha retina de água transparente,Esquecendo do parente ,perante a ideias berrantes.
Que nos saciemos de sentimentos e pensamentos bons. Porque só cresce (dentro ou fora de nós) o que alimentamos.
Há se não fosse em silencio,
de nada falaria.
-Quando falo, "pouco digo".
Mas quando calo, um universo inteiro me fala d'aquilo que no meu pouco digo,
De nada falaria.
A poesia é uma voz calada, que grita na escrita, aquilo que voz nenhuma diria. Então, que a poesia grita, aquilo que na escrita, voz nenhuma diria, é uma voz calada.
A mulher é a homenageada, ela que fez e faz tudo de forma coordenada, a Professora que educa e a menina que é educada... A mulher que vive também nas estradas, a caminhoneira e a policial Rodoviária, a mãe que cria, que dá a vida, a mulher que me carregou nove meses em sua barriga... Ah, como não comemorar? Este dia tem que ser respeitado, deve ser por décadas lembrado, a mulher é um ser abençoado, pois foi criada por Deus com o sentimento diferenciado...
Atos políticos são atos históricos acompanhados de forças sociais que podem se manifestar mais complexas ao longo do tempo, ou não, e consequentemente exercer maior pressão às decisões políticas (ou não).
Os relacionamentos submetidos a constantes conflitos e a precocidade dos rompimentos deixa uma legião de corações feridos.
Trabalhando os pensamentos, vamos mudar nossas crenças. Mudando as crenças, mudamos as atitudes. Mudando as atitudes, mudamos nossa realidade.
Cada pensamento que você tem é uma semente lançada no campo. O campo não escolhe o que vai brotar, o poder de escolha é seu.
Gentes estranhas com seus olhos cheios doutros mundos
quiseram cantar teus encantos
para elas só de mistérios profundos,
de delírios e feitiçarias...
Teus encantos profundos de Africa.
Mas não puderam.
Em seus formais e rendilhados cantos,
ausentes de emoção e sinceridade,
quedas-te longínqua, inatingível,
virgem de contactos mais fundos.
E te mascararam de esfinge de ébano, amante sensual,
jarra etrusca, exotismo tropical,
demência, atracção, crueldade,
animalidade, magia...
e não sabemos quantas outras palavras vistosas e vazias.
Em seus formais cantos rendilhados
foste tudo, negra...
menos tu.
E ainda bem.
Ainda bem que nos deixaram a nós,
do mesmo sangue, mesmos nervos, carne, alma,
sofrimento,
a glória única e sentida de te cantar
com emoção verdadeira e radical,
a glória comovida de te cantar, toda amassada,
moldada, vazada nesta sílaba imensa e luminosa: MÃE
A minha dor
Dói
a mesmíssima angústia
nas almas dos nossos corpos
perto e à distância.
E o preto que gritou
é a dor que se não vendeu
nem na hora do sol perdido
nos muros da cadeia.
Somos fugitivas de todos os bairros de zinco e caniço.
Fugitivas das Munhuanas e dos Xipamanines,
viemos do outro lado da cidade
com nossos olhos espantados,
nossas almas trançadas,
nossos corpos submissos e escancarados.
De mãos ávidas e vazias,
de ancas bamboleantes lâmpadas vermelhas se acendendo,
de corações amarrados de repulsa,
descemos atraídas pelas luzes da cidade,
acenando convites aliciantes
como sinais luminosos na noite.
Viemos ...
Fugitivas dos telhados de zinco pingando cacimba,
do sem sabor do caril de amendoim quotidiano,
do doer espáduas todo o dia vergadas
sobre sedas que outras exibirão,
dos vestidos desbotados de chita,
da certeza terrível do dia de amanhã
retrato fiel do que passou,
sem uma pincelada verde forte
falando de esperança.
Súplica
Tirem-nos tudo,
mas deixem-nos a música!
Tirem-nos a terra em que nascemos,
onde crescemos
e onde descobrimos pela primeira vez
que o mundo é assim:
um labirinto de xadrez…
Tirem-nos a luz do sol que nos aquece,
a tua lírica de xingombela
nas noites mulatas
da selva moçambicana
(essa lua que nos semeou no coração
a poesia que encontramos na vida)
tirem-nos a palhota ̶ humilde cubata
onde vivemos e amamos,
tirem-nos a machamba que nos dá o pão,
tirem-nos o calor de lume
(que nos é quase tudo)
̶ mas não nos tirem a música!
Lição
Ensinaram-lhe na missão,
Quando era pequenino:
“Somos todos filhos de Deus; cada Homem
é irmão doutro Homem!”
Disseram-lhe isto na missão,
quando era pequenino.
Naturalmente,
ele não ficou sempre menino:
cresceu, aprendeu a contar e a ler
e começou a conhecer
melhor essa mulher vendida
̶ que é a vida
de todos os desgraçados.
E então, uma vez, inocentemente,
olhou para um Homem e disse “Irmão…”
Mas o Homem pálido fulminou-o duramente
com seus olhos cheios de ódio
e respondeu-lhe: “Negro”.
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