Mensagens com Complemento de um Bombom
A Serra do Cipó é um pedaço do paraíso, onde a natureza conta histórias e a paisagem parece o começo do mundo.
Quando estou na tua presença, não sou apenas eu—sou um universo inteiro que se refaz. Minhas células, antes dispersas no caos do tempo, alinham-se como estrelas traçando constelações invisíveis, todas girando em torno de ti.
Minha pele sente diferente, como se cada poro aprendesse a respirar um ar que só existe quando estás por perto. Meu sangue corre em outro ritmo, pulsando um compasso que não conhecia antes de teus olhos cruzarem os meus. Até meus ossos, firmes e silenciosos, parecem vibrar com a melodia do teu nome.
Se te aproximas, tudo se ilumina—cada molécula dança, cada neurônio se acende, cada batimento do meu coração entoa teu nome sem que eu precise dizê-lo. És a força que reescreve minha existência, a tempestade que me desorganiza para depois me refazer mais vivo, mais intenso, mais teu.
E se um dia partires, não sei se voltarei a ser eu. Pois, sem ti, até minhas células esqueceriam quem são.
Na vida animal a liderança por um estúpido significa a sua destruição, na humana, a submissão, a obediência e a aceitação. (Parafraseando Winston Churchill).
Sempre que você for tentado a se comparar com os outros, lembre-se de que você precisa ser um exemplo para si mesmo. Assim, analise o contexto geral da sua vida, para tornar-se melhor a cada dia.
Título: Quebre o Bule
Chá e café, no amargo e no mel,
um gole na xícara, um passo pro céu.
Surto que vem, devaneio que vai,
ciclo que gira, mas nunca se esvai.
Quem lê, sente.
Quem vê, entende.
Quem não entende… que siga em frente.
Cuspo loucura, engulo fissura,
bebo a incerteza, mastigo a secura.
O chá se derrama, se espalha, persiste,
o bule trincado resiste, resiste…
Quebre o bule, deixe cair,
deixe o destino ferver e sumir.
Loucura servida, sem cor, sem medida,
fundo da xícara, fim da partida.
Título: Um carro na minha lua.
Ouvi o som das rodas a cantar,
Olhei a rua… nada por lá.
Um novo barulho no céu a soar,
E me pergunto: como pode falar?
Observo de novo, um riso a pairar,
Percebo que estou louco… e nada há
Por cá…
Título: Bilhete.
A jovem mais bela, o sorriso mais sincero,
um coração que ainda não conhecia a paixão.
Até que, um dia, minha boca, sem consideração,
falou com um amigo: "A olho faz um tempão."
Não entendo o que está acontecendo,
ele falou: "É paixão, vai acabar perdido, Lucão."
"Que paixão? Sou louco, maluco, não!"
Mas, para mentiras, eu sou bom,
até que ele me convenceu a falar.
Não tinha coragem, nem noção,
então, uma carta escrevi à mão.
"Serás minha? Sim ou não?"
No papel, meu medo, minha indecisão.
Entreguei tremendo, quase sem olhar,
mas o "sim" que veio fez meu peito parar.
E ele ficou, ficou e ficou...
Parou, parou… e nunca mais voltou.
Só que a felicidade durou o tempo de um café.
Título: Escrevi à mão.
A jovem mais bela, o sorriso mais sincero,
um coração que ainda desconhecia a paixão.
Até que, um dia, minha boca, sem consideração,
disse a um amigo: "A olho faz um tempão..."
Não entendo o que está acontecendo.
Ele riu: "É paixão, vai acabar perdido, Lucão!"
"Que paixão? Sou louco, maluco não!"
Mas, para mentiras, eu sou bom,
até que ele me convenceu a falar.
Não tinha coragem, nem noção,
então, uma carta escrevi à mão:
"Serás minha? Sim ou não?"
Tremendo, no papel deixei minha indagação,
entreguei com medo, quase sem olhar,
mas o "sim" que veio fez meu peito parar,
a cabeça girar, os pulmões gritar.
E num segundo, sem hesitar,
quis ao mundo inteiro cantar
o quanto feliz me fez ficar.
E a felicidade, fugaz como o vapor do café, se dissipou com a mesma rapidez... Mas, nesse breve instante, a vida me ensinou que até o mais efêmero pode ser eterno dentro da memória ao qual guarda o peito.
Título: Perfume.
Recentemente senti um perfume que me lembrou o seu,
aquele doce que impregnava até no breu,
mas acalmava minha alma, pois lembrava que eu era teu,
e você não tem ideia do quanto isso me entristeceu.
Achava que a teria até os dias e noites de morfeu,
e a abraçaria igual às âncoras da prisão de Perseu,
talvez até escreveria um conto dedicado, só teu,
para que no futuro o filho meu a desejasse como eu!
Título: Paralelos.
Hoje senti um frescor no vento,
doce e forte como um juramento.
Invadiu a pele, feriu o peito,
trouxe um nome que já era segredo.
Ela dançou entre as ruas vazias,
pintou sua voz nas lembranças frias.
E eu, sem querer, fechei os olhos,
como se o tempo voltasse ao relógio.
Achei que a teria até os dias meus,
mas sonhos se dissolvem no azul do breu.
Escreveria seu nome em versos eternos,
mas certos amores são só universos paralelos.
Dicionário Ambulante.
Carrego palavras como quem carrega o mar,
Em cada termo, um mundo a se desdobrar.
Para uns, um conceito, fechado e pronto,
Para mim, um universo que gira em confronto.
Dizem que sou só um rótulo a mais,
Sou buscador, artista, sempre a me refazer.
Na certeza do mundo, vejo contradição,
Pois onde há resposta, há outra questão.
Meu pensamento não cabe em caixinhas,
Ele voa, dança e traça suas linhas.
Se tentam me prender em definições,
Eu escapo, refaço, crio novas versões.
Sou mais que um nome, que um título dado,
Sou um enigma, sempre inacabado.
A história cita o preço de ser um grande líder: José foi invejado e odiado. Paulo como lixo e escória. Jesus foi ferido, moído e castigado.
José Guaracir
Mate-a Antes que Te Mate.
Ó coração inquieto, que clama em vão,
Trazes um desejo que afronta a razão.
Mas na mente, um labirinto se forma,
E sei que não é tempo, por mais que te implora.
É preciso matar o que nunca será,
Antes que a ilusão venha nos sufocar.
A jovem, tão bela em admiração,
Que siga distante, um sonho em vão.
Espera, resiste, por mais que doa,
Pois viver com acerto é o que nos coroa.
Não somos eternos, mas há tempo a cumprir,
E a sabedoria é saber quando há de partir.
Ainda não há morada sequer para um,
Quem dirá dividir vida, destino algum.
Portanto, mate o desejo antes que te consuma,
Pois é na espera que a verdade se arruma.
A jovem quase japonesa e as que vierem a ser,
Devem ser musas, e nada mais a se ter.
Mate a ilusão antes que ela te mate,
E talvez na sua morte, a paz te resgate.
Minhas Dúvidas.
Entre deuses e mitos, começo a pensar:
Será que há um só caminho a se acreditar?
Ou na névoa das crenças se apaga a razão,
E a verdade se perde na escuridão?
Nas eras sombrias, saber foi calado,
O que restou foi um eco distorcido e velado.
A mente se fecha, mas a dúvida insiste,
Pois quem não questiona, aos poucos desiste.
Contraditório.
Contraditório, sim, pois creio em um Deus,
Mas dúvido que o homem, em sua ambição,
Compreenda o mistério que há nos céus,
Ou toque o divino em sua criação.
Vejo Deus como um grande inventor,
Que em seus planos o cosmos expandiu,
Aperfeiçoa o que antes falhou,
E a cada erro, algo novo saltou.
Assim se moldam as formas de vida,
Na história do mundo, as espécies crescem.
E quando a falha parece incontida,
Um buraco negro ou meteoro descem.
Cabelos Curtos.
Ó menina, de olhar castanho e fios ao vento,
Foste um desejo, um silêncio em tormento.
Quis-te além da razão, do que pude entender,
Um amor que queimava sem me aquecer.
Perdi-me em um sonho que só eu criei,
Num mar de ilusões, sem porto, ancorei.
Insisti no vazio, sem nada alcançar,
Até que soltar-te fez-me encontrar.
Na tua rejeição, renasceu meu valor,
Na tua ausência, enxerguei minha dor.
Hoje, sem mágoa, só gratidão,
Foi teu "não" que me deu direção.
Festa da Democracia.
Cada eleição, um novo santinho no chão,
Mas me pergunto: será que é santinho, ou não?
Santo quem suja a cidade e contamina a população?
Ou é só mais um milagre da nossa civilização?
Essa é a democracia, um verdadeiro festival,
De desrespeito, cadeirada e gritaria infernal.
Uma grande barbárie, mascarada de moral,
Pra no fim, alguém corromper o que é "nacional".
Quatro anos de bajulação e riso forçado,
Aí começa o circo, quando o voto está do lado.
Será que isso é mesmo democracia?
Ou um grande hospício com ingresso de cortesia?
Arquiteto da Alma.
Sem início, sem fim,
sou criação que não se define,
um bloco de mármore a ser moldado,
na eternidade, recomeçado.
A cada instante, me refaço,
um novo ponto, um novo passo.
Arquétipos em construção,
um labirinto, uma busca em vão.
Sou arquiteto de mim mesmo,
escuto as vozes do imprevisto.
No meu próprio labirinto,
insisto, persisto, me desvisto.
Falsa Epifania.
Por vezes, apresentei o que outros desconheciam,
Como um passe de mágica – logo me queriam.
Engraçado, para alguém que se achava um fracasso,
Corações eu conseguia pescar, sem laço ou abraço.
E não cito apenas um caso, mas tantos conhecidos,
Quase todas as amizades surgiram em desvios,
Como se, há anos, já soubéssemos nossos passos,
Lá estávamos, narrando tragédias e embaraços.
Superações, alegrias e tristezas ao acaso,
Nos conhecíamos desde antes da criação dos astros.
Engraçado, muito engraçado, como isso pode ser?
Uma falsa epifania de um destino a se tecer.
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