Mensagem para um Funcionario Destaque do ano
Quanto mais busco me afastar mais me aproximo. A distância e a atração são proporcionais. Busco perde la de minha existência e mais ainda a encontro em mim.
O deserto que me cerca não me intimida como antes, me vejo agora entre quem fui e quem estou buscando me tornar, velhos hábitos me cercam para me afastar dos novos hábitos. Não pude extinguir meu apego a ela, mas não a amo mais e nem tenho todo apego antigo, já me encontro me abrindo para uma nova paixão.
Fiz duas pinturas, que refletem meus últimos eventos, o conhecer da vida e o cruzar do deserto da minha existência. A vida como uma flor é efêmera, bela, triste, feliz, luz e sombras. Para me encontrar é preciso ir a fundo em minha existência, para me superar preciso enfrentar quem fui, devo cruzar o deserto, enfrentar a seca, superar as trevas, o calor e o frio e abraçar a luz, acompanhado das lamentações, do fantasma do passado, do medo, da angústia e do apego que a me tentar me persegue em minha jornada.
Nada mais triste que os pensamentos, os poemas e os momentos, que aqui não estarão, pelo esquecimento, erros do sistema, temor ou peso. Porém, nada mais alegre, até porque minha existência não pode ser contida em tão pouco.
Deixei a espera pelo momento certo para uma espera ativa, sigo analisando para achar os momentos adequados, mas não espero o momento perfeito. Momentos perfeitos não existem, mas esperar eternas sim. Esperar eternamente em uma vida finita é tolice e assim tomarei postura e irei enfrentar o desconhecido e adverso nos momentos ideais e imperfeitos de agir.
Bati o martelo, partirei daqui e avançarei contra o mundo, hora de abrir as asas e sair do ninho indo de encontro com a dureza da vida adulta. Após tanto esperar, tanto deixar para amanhã, amanhã pode não existir e nunca realizar esse desejo, devo agir, mesmo não sendo o momento perfeito.
Eu me afastei de duas redes sociais, fiz isso junto ao término, na verdade, eu já desejava fazer isso, porém me via preso as necessidades de minha antiga companheira e assim evitava isso, ou apenas temia que rumo essa escolha me levaria na época. Agora busco evitar validações externas, busco fazer não para mostrar, mas porque quero fazer, quero me aprofundar em quem sou e em minha autenticidade. Esse caminho junto ao termino me levou ao tédio.
Vazio possui vários nomes, eu diria, abismo, domingo a noite, "Quem você é quando não tem ninguém olhando?", "Você faz isso porque gosta, deve ou o externo decidiu por ti?", "O que lhe prende em sua vida?", perguntas profundas sobre si mesmo.
No vázio, vemos apenas a nossa propria existência, vemos sua insignificancia, vemos nossa ignorância de nós mesmos, vemos as influências externas, vemos o que mais fugimos e tememos. O abismo é o reflexo do que somos e não contemplamos.
Sinto que o apego está a dar sua última respiração e uma nova fase com uma nova pessoa esteja próxima, não sou mais o mesmo de antes, obrigado abismo, obrigado oh pessoa que deixou de me amar, obrigado meu querido irmão e minha querida amiga por me aconselhar e acolher.
Minha alma é a espada
A espada é minha alma
Na forja esta a espada
Na forja Deus forja minha alma
Ao som de marteladas se molda a espada
Do calor se fortalece a alma
Na água se esfria a espada
E nesse ciclo se forja a espada da alma
Olá leitores, como estão?
Eu já estive menos pior, percebi que estava negando o que sentia para superar o que sinto pela minha ex-noiva. E agora estou acolhendo esse sentimento como parte de mim, estou deixando de lutar contra. Espero que melhore o que sinto.
Eu estou sendo acompanhado por um psicólogo, é bom ser ouvido mesmo que sobre minhas doidices e sentimentos mais íntimos por alguém sem envolvimento.
E a novidade mais surpreendente, alguém compartilhou uma publicação minha, o poema da espada. Não sei se fico feliz ou triste.
O amor tudo pode curar e tudo pode adoecer
Tudo pode preenher e tudo pode esvaziar
Tudo pode colorir e descolorir
O amor tudo pode
E eu tudo sofro.
Todos me negam a culpa
eu mesmo me nego a culpa
Mas em meu âmago a culpa nasce
Nasce em cada erro
Nasce naquele dia de dor
Nasce naquele fim
Existe um começo após fim?
Já senti dor, já senti dor e confundi com amor.
Já chorei, já gritei e por tudo me culpei, já cavei tantos buracos no meu nome achando que fui eu que errei.
HÁ TEMPO PARA TODO PORÓSITO (soneto)
Quero poetar-te assim, num pôr do sol
Cantos dos pássaros e um céu azulado
Inspirado num poético e airoso arrebol
Com retórica cheia de tom apaixonado
Igual ao cântico cadenciado do rouxinol
Quero, também, com emotivo significado
Um olhar intenso tal a um lustroso farol
Quero poetar-te com o sentimento alado
Minha poesia pra te quer mandar flores
Ter teu cheiro impregnado com sabores
Em cada toada, e que não a deixe ao leu
Então, com o aformoseamento na trova
No certo que o amor se refaz, se renova
Lanço estes enamorados versos pro céu.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/07/2025, 19’50” – Araguari, MG
PRA DEPOIS (soneto)
Vou chorar depois. Hoje estou disposto
Quero instante, sensação, seja qual for
Vou enxugar as lágrimas do meu rosto
Pois, não desejo um sentimento feridor
Já eu vou estar evidente sem desgosto
No versar próprio de convite ao amor
Na prosa ter felicidade. Quero o gosto
Sem pudor, amargor, somente primor
O tempo passa, a hora sai pela porta
A poética com agrado o que importa
Quero o essencial, e de nada perder
Afinal, o choro é pra ter a alma leve
E aos desencontros o meu até breve
Vou deixar o porvir e, hoje vou viver.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19 julho 2025, 19’51” – Araguari, MG
DESPEDAÇADO
Vejo os cacos de mim, cá derramado no cerrado
Enrabichado, me perdi, nem mais sei quem sou
Na poesia, o pesar é vivo, e se vivo ainda estou
Me restou o sentimento no pedaço despedaçado
É o desejo quebrado, e uma solidão tão gigante
O meu sussurrar de paixão não pode ser ouvido
São tantos suspiros que no coração foi perdido
Que a inspiração emudece numa aflição falante
Oh, sedutor amor, custoso, se acaso você existe
Dá-me a paciência e a tranquilidade dum aporte
Pois, cá na emoção me esgotei de estar tão triste
E do viver, a melancolia é o meu pesado motivo
Frágil, manso, suxo e duma ilusão não tão forte
Sou só um poeta sonhador que do amor é cativo
© Luciano Spagnol poeta do cerrado
02 outubro, 2021, 05’27” – Araguari, MG
DEVOLVA-ME
Devolva-me a direção, por favor
Que tu roubaste do meu coração
Preciso me ter, ter o meu dispor
Pois tu deixaste no peito um vão
Devolva-me o que levou do olhar
Arrancando o sentido do encanto
Restando a desilusão a questionar
A sangrar, e a sofrer, tanto, tanto
Dói, pois a quietude foi-se embora
Tudo é ser apenas, por apenas ser
Só há o meu desprazer aqui agora
Devolva-me a meu ardor, faz favor
Já não aquento mais, assim, sofrer
Afligi saber que ainda és um amor...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 outubro, 2021, 14’30” – Araguari, MG
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