Mensagem para Avo que Morreu
A noite cai e então vejo os fantasmas que moram no escuro, os que guardam as memórias, os que tiram meu sono e me deixam acordado.
Acendo um cigarro e penso em cada detalhe, conversas inteiras como se ainda estivesse acontecendo aqui, nesse exato momento, nesse ínfimo espaço de tempo onde tudo parece fazer sentido de novo.
Sobre o que vou falar?
Não tenho nenhuma inspiração.
Após centenas de versos dedicados a ti, parece que escrevo em vão.
Procurei em tantos outros olhares algo que me lembre o teu,
algum que me fizesse imaginar se quer uma possível paixão.
Sobre o que vou falar? Não tenho nenhuma inspiração.
Amores antigos? Não...
E quando sinto transbordar, acendo mais um cigarro.
Transformo em fumaça toda angústia, jogo as cinzas ao vento, no tempo.
Um dia a gente há de se encontrar.
Quanto tempo faz? Talvez isso nem importe mais.
Hoje, como ontem e anteontem, me pego com um cigarro na mão a pensar, pode parecer que não, mas, fumar é só uma das maneiras que encontrei de suspirar. Vícios.
É difícil esquecer quando os momentos bons foram com você, tenho em mim toda a saudade que esse amor merece ter.
Talvez um dia isso tudo faça sentido, ainda não entendi o porquê de não ter
sido você.
Por que você? Por que essa saudade? Não a vejo, mas se fecho os olhos, consigo ver como tudo deveria ser.
É difícil escrever sobre o vazio, afinal, não tem muita coisa lá.
Um vão no peito ou na mente? Não acho que seja físico, eu o sinto de outro jeito.
Talvez eu devesse escrever sobre outra coisa, ou talvez eu nem devesse escrever.
“Talvez” Gosto da palavra, a certeza da incerteza.
Ela vem acompanhada com um encosto, solidão emaranhada entre suas 6 letras. Desta não sou muito fã, eu me deparo com ela toda manhã.
Ela afunda meus pensamentos em um mar agitado, me fazer cair no esquecimento, esquecido até pelo tempo.
Vi o sol nascer tantas vezes que me acostumei,
meus olhos só se fecham às seis.
Mas enquanto as estrelas brilham no céu, eu penso no efêmero, um som alto que ecoa no vazio. Quando tudo ficou tão sombrio?
Um café, um som e um cigarro. Tudo amontoado.
Lembranças de um amor e vontade daquela voz, nem que seja por mais um único instante.
Acendo mais um em vão só para não perder a razão, e a cada tragada, eu me mato mais um pouco.
Bom, não sei bem se é o cigarro, talvez seja essa solidão.
Não importa, se o pulmão não parar primeiro que seja meu coração.
Com o cigarro no canto da boca eu já não tenho muito o que dizer, só pensar até amanhecer.
Resolvi acender aquele charuto guardado.
A queima lenta, a fumaça densa me faz pensar no êxtase que o tabaco traz, experienciar um momento de paz.
Perco-me em alguns pensamentos, acontecimentos que nem se quer importam mais, mas que permanecem vivos e reais.
O vento levou a fumaça, o tempo levou você e no final? Só me resta a lembrança do doce sabor do tabaco e o calor do teu abraço.
O que é poesia? Hoje me peguei a pensar.
Se você pode imaginar, está no caminho certo para ouvir o que tenho para contar.
Para mim, a poesia se assemelha a própria realidade: o que ela é se não um amontoado de coisas que fazem sentido? Ou será que não fazem?
Alguns tentam explicar de forma subjetiva, uma percepção das coisas, a realidade que se molda aos olhos do observador.
Talvez sejamos o todo experimentando a si.
A poesia é a experimentação do poeta como a vida é a experimentação do universo.
Um amontoado de letras que antes desordenadas, tomam forma em meio ao caos e dão vida a um momento.
Na mente do poeta, parece surgir, por acaso, tão natural quanto respirar o ar que enche os pulmões, mas, também, tão elaborada quanto a geometria de um cristal lapidado pelo tempo.
Poesia, assim como a realidade, é onde se conta uma história, onde se vive um delírio que beira a loucura, nos faz questionar a sua própria natureza.
Afinal, o que é poesia?
Malditos sejam os saudosistas que caminham por memórias em pedaços, que cativam momentos mortos.
Trazendo de volta com eles, o aroma de dias mais felizes.
Em teus olhos azuis velejei como no mar, sem me preocupar.
Deixei me dominar pela calmaria do seu olhar.
Afundei no azul profundo, lá eu não sabia nadar.
Filósofos dizem que para algo existir de verdade, basta pensar.
Isso mantém vivo o que insiste em ficar. Me pego a refletir sobre grandes nomes da história – Einstein, Tesla, e tantos outros que governaram tempos distantes. Embora tenham partido há milênios, suas marcas no mundo ainda são constantes.
É o que faço agora, escrevendo esta carta, esta poesia. Chame como quiser, mas é assim que mantenho viva a memória de algo que não deveria ter acabado tão cedo. Escrevo para que, de alguma forma, eu nunca me esqueça de você. Mesmo quando eu já não estiver mais aqui, que estas palavras fiquem, gravadas, enquanto alguém, em algum canto do mundo, possa acessá-las.
Escrevo para além da vida, para além do meu tempo, o amor que permanece em meu peito. Dedico essas palavras a você, escrevo para que o esquecimento não me alcance, para que, acima de tudo, eu sinta você um pouco mais perto de mim.
Que seja feita essa vontade, cravo aqui, embora egoico, o que sinto por ti.
Cometi o erro de abraçar fantasmas,
aquele tipo de abraço que sufoca a alma.
Pedi perdão ao tempo, por nunca o ter deixado partir,
por prendê-lo demais, assim como prendo a fumaça do cigarro em meu pulmão, êxtase.
Vivi em um labirinto de memórias, onde cada curva me levava ao mesmo ponto: o que poderia ter sido? Corredores vazios, sussurros do passado.
Se soubesse antes o que sei agora, teria feito do amanhã o meu refúgio, a certeza da incerteza, cada novo dia uma forma diferente de ver as coisas, sem pressão, sem arrependimentos.
Mas aqui estou, um pouco mais cansado, um pouco mais sábio, e percebo, enfim, que o passado é um livro já lido, e o futuro, ah, o futuro é a página em branco onde eu posso finalmente escrever minha história.
Soltar a fumaça presa no pulmão, me libertar dessa ilusão.
Os sonhos são para mim como um portal que me leva até você todas as noites.
De memórias passadas àquela história que não pudemos viver.
Te vejo na eternidade
Estou com medo. . .
Medo de não sentir. . .
medo não ver. . .
medo de não tocar. . .
medo de nunca ter aquilo que todos almejam. . .
Medo de não amar. . .
mesmos sabendo que outros me amam
nosso ser é egoísta. . .
por querer o amor de quem é impossível.
O medo pode ser algo assustador. . .
Mas pode ser bom tbm
O medo pode unir as pessoas. . .talvez não do melhor jeito, mas quando o medo acaba, você terá a união para sorrir
Eu segui.
Entre fragmentos de promessas partidas,
carregando nas costas
um eco que ainda respondia à tua voz.
Não há volta para quem atravessa entre mundos partidos.
Entre pedaços do que nunca soubemos ser,
eu ainda carrego tua ausência —
não nos braços,
mas na própria travessia.
Eu não era mais inteiro.
Nem queria ser.
Há um lugar onde o tempo se fragmenta.
As margens do que fomos se despedaçam,
e, ainda assim,
remar parece inevitável.
Um lugar onde o tempo inclina-se ao acaso, repousa o trono da incerteza.
O cavaleiro, imerso no silêncio, empunha a lâmina do destino.
Universos se entrelaçam, um ciclo que engole os dias, onde a vida devora a si mesma.
A morte sussurra promessas, e o infinito persiste.
A luz que emana de Jesus vem do quanto Ele é amor. Neste Sábado de Aleluia, jamais esqueçamos que Jesus sofreu para nos ensinar a amar e morreu para nos salvar. A esperança de um renascer em Cristo irá transformar o mundo, sobretudo os nossos corações. Oremos, porque o maior amor do mundo já ressuscita vida em nós!
Não diga que vai me amar,
Se só quer me machucar,
Não fala que vai me ajudar,
Se quando eu precisar vai me deixar,
Um dia eu te amei ,
Mas.. me decepcionei,
Pelo o seu amor esperei,
Mas.. só me machuquei,
Já tentei disfarçar,
Mas não mostrar que só queria te amar,
Já chorei por pensar,
Que de amizade não iríamos passar,
Muitas noites sozinho me perguntei,
Aonde foi q errei,
Por que logo por você me apaixonei,
Nossa até o meu corpo por você eu mudei,
Um gordo que chance ia ter?
Com uma mina linda como você,
Fiz muita coisa para emagrecer,
Mas não foi o suficiente para te ter,
Nossa você não sabe como doeu,
Nesse dia minha esperança morreu,
Depois de um tempo outra pessoa apareceu,
Tentei me apaixonar por ela mas.. meu coração ainda erra seu,
Sozinho agora eu prefiro está,
Acho que é melhor do que me machucar,
Possa ser que um dia eu volte a te amar,
Mas quando esse dia chegar você não saberá!
O dia esperado chegou. Alegremente ela ia ver a pessoa que muito ansiou ver,queria toca-lo ,dizer o que sintia olhando em seus olhos.Então ele chega,coração acelera, vem o medo, vem a felicidade imensa...e agora?
Naquela noite fria eles se olham,,surgem vários tipos de olhares , desconfiados, alegres,meio que tristes, mas o olhar que permanece é aquele apaixonado . mãos quentes que faltavam ser tocadas ,agora já ñ precisam mais de calor nenhum ......Ao som de uma música os dois se beijam,e beijam pra valer ,sem medo , somente com a certeza que aquilo um dia podia acabar...mas e aí? As memórias ficaram e o amor ñ morreu.
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