Mensagem o Sorriso do meu Amigo

⁠"Tem dias que me falta a alegria,
Por mais que eu beba café
Me parece ser a fé
Que me falta em demasia

⁠"Pra onde vamos nós
Se a tecnologia que aproximaria vidas
Nos deixa cada vez mais sós"

⁠"Outra placa dizia "pare", mas onde vamos parar?
Se o amor pelo poder vencer o poder de amar?

"⁠O sol dos primeiros erros
O crespo dos meus cabelos
Algemas, navios negreiros"

⁠Os índios foram corteses
Não sabiam ler cartazes,
Gigantes vindos dos mares
Trazendo novidades:

Cabral que veio cobrar-lhes,
Tacar-lhes fogo nos lares,
Taxar-lhes como vulgares.

"⁠Eu não tive vocação pra ser presidiário
O sistema me ensinou a ser na marra mesmo
Por que quando falta leite e comida no prato
Nenhum lobo passa fome olhando pros patos"

⁠⁠Hoje os barões habitam e infestam e o senado
Já foi-te dito que a piscina 'tá cheia de ratos

⁠Eu não ou um escritor,
Sou um instrumento!
Sem a arte eu sou um objeto
Relegado ao relento.

⁠Atando nós,
As redes sociais
Nos distanciam muito mais
Do que a guerra um dia foi capaz

Brigando por politica
Perdemos a visão crítica
Tratamo-nos a nós outros
Como meros animais

- ⁠De que lado você está?
Coxinha ou mortadela?
Condomínio ou favela?

- Mas por que se separar?

⁠Por que se separar?

Se 'ce parar para respirar,
Se 'ce parar para pensar...

Se separar o joio e o trigo
Saberá que sem destino...

Servirá qualquer lugar.

⁠Perguntei ao Tempo
Na esperança de um alento
Por favor, me diga Tempo
Quando as as coisas vão mudar?

E o Tempo se ergueu
Sua voz me estremeceu
Me fitou e respondeu:

...Apenas deixe-me passar...

"⁠Antes do fim desse dia
A morte chega e abraça a tantos com sua foice

Ela já o perseguia antes, sua alegria foi-se embora
Doeu como coice

Agora, a morte é sua melhor amiga, nunca te abandona
Abana o rabo ao ver a dona, essa vida cadela
Eu escrevi minha história
No caderno dela à caneta"

⁠Ela me deixou igual o Belchior em "Todo Sujo De Batom"

Patricinhas vestem Carmen Steffens, Louis Vuitton...

Mas o que ela gosta mesmo é de vestir meu moletom,

Ficar louca e beijar minha boca embaixo
do edredom

⁠A vida é uma irônica rainha, com as cartas sobre a mesa e o coringa na mão...

Surpresas a cada esquina, uma rua sem saída ao fim do quarteirão

⁠Me perdoa, mesmo se eu não me arrepender

Me perdoa, se eu não souber o que fazer

Me acolha, se a vida é mais do que viver de escolhas...

Virar a página ou rasgar a folha?

⁠O "Eu Lírico" é lindo
Tenho licença poética pra ser um poeta sínico.

⁠Lúdicos e empíricos
Meus poemas são sarcásticos

To' sem sacos plásticos
Pra recolher os corpos
que são mortos
pelo tático

O tráfico é um mal cármico

A miséria e a violência
É um reflexo nítido
Da escravidão de Séculos

⁠⁠Carrapatos de gravata e sapatos

Defecam como patos na piscina de ratos

Os pobres não tem pratos, os pretos não tem pratas

Políticos tem pactos, suas almas são opacas

⁠"Poemas são retratos falados dos corações...

Imperfeitos, mas precisos em transmitir suas emoções"