Mensagem de Paz
Paz
Bom dia. Que a paz do Senhor te envolva por completo. Que a tua alma descanse, mesmo em meio ao caos, porque quem habita no esconderijo do Altíssimo encontra sossego onde o mundo só vê tormenta.
— Purificação
Embora o amor traga paz e harmonia, está sujeito à mudança dos critérios de admiração ao longo do tempo, o que pode levar à crise e ao término da relação.
Essa constante reavaliação do fascínio depende das escolhas e mudanças individuais, impactando diretamente o relacionamento.
Durante o casamento, alguns cônjuges tentam forçar a mudança no parceiro em vez de se concentrarem em seu próprio desenvolvimento, o que resulta em um esforço vão.
É importante frisar que a dor da separação se assemelha mais a uma sensação de luto do que à simples solidão. Quando o relacionamento está desgastado e as expectativas não são atendidas, surge a sensação de incompletude e finitude.
Em resumo, a perda da admiração representa o maior desafio para o amor entre casais.
No entanto, o fim do amor não necessariamente significa o término do relacionamento.
Nem sempre a democracia será suficiente para garantir a paz do nosso dia a dia, por vezes precisaremos de um pouco de tirania para que sejamos reconhecidos, valorizados e respeitados.
Engana-se quem pensa que falar menos e concordar mais garante a paz.
Se Jesus, o "Filho de Deus", não agradou a todos, imagine nós!
Então, amigo, sonhe menos e viva mais!
Na carência, a alma implora; no excesso, o coração cansa; no meio, a paz mora.
A falta gera angústia: tudo aperta e grita; na vida aflita, o peito chora.
No excesso, tudo sufoca, tudo irrita; o fôlego vai embora.
Nos extremos, a busca é longa; no meio-termo, a paz vigora. O equilíbrio prolonga, serenidade aflora.
Paz de Espírito
No peito, um espírito despedaçado busca nas estradas o alívio esperado. Um acalanto, mas a alma sabe: é um breve encanto.
Onde o coração sangra em desalento, a mudança de lugar é um mero vento.
A dor, entranhada, não se cura na estrada; é uma ferida gravada na alma.
Por mais que se viaje, por mais que se ande, a enfermidade na alma permanece constante.
É preciso mais que mudança de cenário para curar o espírito; é um processo lento e diário, um luto necessário.
Um registro profundo das dores vividas, das lágrimas derramadas, das despedidas.
Um mergulho no íntimo, um olhar atento, um ombro amigo, um desabafo com o divino que traga a paz de espírito.
PENA
Sensação renhida, deixai-me na paz
Livrai-me do mal e suas dores rasas
Que não rasteje e sege mais capaz
Com sentimentos de alongadas asas
Ou me faça, mais, mais sorte voraz
Onde meu olhar queime em brasas
Leve a desilusão e o amor perfaz
Quando a estima e a alegria casas
Satisfação, de cintilante claridade
Que iluminas a alma e traz sabor
Sê também aquele amigo abrigo
Ó boa sensação! Tem de piedade!
Não me condene tal a um pecador
Ordenando a aflição estar comigo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04/01/2024, 16'31" – Araguari, MG
Nenhum som é mais bonito que o do abraço. Ele ressoa a proteção do laço, e pronuncia "paz e bem" nos braços.
DESATINO (soneto)
Ó melancolia do cerrado, a paz me tragas
Solidão em convulsão, aflição em rebeldia
Dum silêncio em desespero, e irosa agonia
Ressecando o coração de incautas pragas
Incrédula convicção, escareadas chagas
De ocasos destinos, e emoção tão fria
Do horizonte de colossal tristura sombria
Que rasga o choro em lacrimosas sagas
Ó amargor do peito engasgado na tirania
Duma má sorte, e fatiadas pelas adagas
D'alma ao léu, tal seca folha na ventania
Pra onde vou, nestas brutas azinhagas
Onde caminha a saudade na periferia
Do fatal desatino em pícaras pressagas?
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
SONETO DA FÉ
Da devoção, o devoto em ser
Tenho Deus Pai na fé demais
Que paz no coração me traz
Virtuoso, no meu lhano crer
Se suscetível, desistir jamais
A tua palavra robora o viver
Tua ternura absolve o perder
Onde o teu amor nunca trais
É fé que supera, e no faz ter
Inabalável indulgência sagaz
Que liberta e bem vem trazer
É apoio nesta crença e tais
Que encoraja o robustecer
Da fé em meus sinceros ais
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
nega
não apresso mais
arriei a armadura
cansei do jamais
d’alma em candura
paz...
tudo vai à frente
a sorte lá traz
o silêncio presente
e o tempo voraz!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
CRISTO JESUS (soneto)
Todo o louvor, a Ti, exaltar procuro
Em Ti a paz, no Teu verbo de pastor
Nos cuidados o que há de mais puro:
verdade, o perdão, a caridade, amor
Fonte límpida que sacia do escuro
Alento nos caminhos desesperador
És a perfeição no imperfeito perjuro
Debalde não crer, que és o Salvador
Tua infinita bondade, Pai Amoroso
A Teus servos perfeição colossal
Aos homens doaste afeto caloroso
Cristo Jesus, na vida, nosso degrau
Volva a tua face ao pecado danoso
E assim nos faça livrar de todo o mal! (Amém!)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Quinta feira Santa
Cerrado goiano
ÚLTIMA VEZ (soneto)
Tal dia, marcado, será derradeiro
Sem eco, sem contenda, e paz
Tão segredado, de saber ineficaz
Que bom é se manter cavalheiro
E neste exato momento, fugaz
Que o é, no silêncio de mosteiro
Apagarás da vivência tal letreiro
E o já, egresso, não suspeitarás
Um dia, o gesto será só roteiro
Instantes do palco, por detrás
E na pena a tinta sem o tinteiro
Última vez, suspirada cor lilás
Desfeito e desnudado useiro
Nada mais terá regresso, jaz!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
SONETANDO FELICIDADE
Feliz, em êxtase a alma, o coração sentia
Suspiros. A paz lhe sai da ideia, alucinada
E abarrota-lhe, a palpitar, a fé iluminada
Da fortuna. Em brado e glória de alegria
Ata a agonia fugaz: prende a dor bravia
Na solidão. E se põe na harmonia achada
Num querer ali permanecer, e mais nada
Repousando no agrado, doce companhia
Cheio de sua paz, e de sua oferta cheia
A concórdia traz um olhar tão profundo
Arrancando o amor do repouso secreto
Posso agora resignar, neste alegre soneto
Pois, ao poeta a poesia muda num segundo
E a vida, assim, continua tecendo a sua teia
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/02/2020, 05’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
ATO DE CARIDADE (soneto)
Que eu tenha o Bem, e Paz. Assim eu faça!
Que a mão posta ouça as preces, alce voo
Maria, Mãe, volva tua face para essa graça
Que eu seja caridoso sem louvar que sou
Se muito ou pouco, que tudo me satisfaça
Não importe ou doa o quanto me custou
Não deixe que o orgulho seja uma ameaça
E a minha fé seja o troco que me sobrou
Que o riso e abraço, seja pra quem vier
De onde vier, onde estiver, assim seja!
Ó Deus Pai! Me abençoe nesse prover
E, no viver, sempre tenha amor e laços
E no pão de cada dia, bênçãos, eu veja
Partindo com o irmão em dois pedaços
© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
22/07/2020, 09’52” - Triângulo Mineiro
paráfrase Djalma Andrade
ESSE AMOR...
Há um olhar cumplice entre nós. É sentimento
De ventura e de paz. A nossa direção continua
Cada dia maior, sem você a falta é sofrimento
É uma terna paixão que no peito arde e estua
Você é sempre presente no meu pensamento
Meu ser ávido se comove em cada caricia tua
Em meus versos é presente a todo momento
Só posso crer, que o amor, o destino insinua!
Me lambeia como sempre imaginei. É exato!
E a nossa poesia é tal uma noite de lua cheia
Integral. E por este meu agrado lhe sou grato
Todos... mas um é mais: - quando te tenho!
E vejo em teus olhos que então me anseia
Assim, sou mais feliz e, neste amor lenho! ...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/02/2021, 13’29” – Triângulo Mineiro
branca flor
flor branca,
da pureza, ingenuidade banca
paz, assaz, arranca o espanto
encanto em qualquer recanto
suavidade, harmonia traz
alvas esperanças, satisfaz
o olhar, a magia do amor
és leveza, beleza, branca flor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 de maio, 2021, 10’19” – Araguari, MG
Para viver em paz consigo mesmo , é preciso ter um econtro com seu verdadeiro eu, e ir lá no fundo da alma, e juntar todos pedaços para se libertar, não é fácil uma vez que temos medo de nós mesmos, mas só indo lá que é possível alcançar a tão sonhada paz.
Falam de paz aqueles que são educados para a guerra. Muito nos diz o silêncio quando as palavras nada nos dizem.
A paz plena é uma quimera, complicada na entrega, e por ser assim, austera, deixa muita gente à espera do dia que nunca chega.
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