Mensagem de Morte de Amigo Querido

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Tão triste. Tão sozinho. Me sentindo fraco. Desolado. Amargurado. Me sinto perdido, sem rumo. Angustiado. Me sinto ansioso por algo que vai acontecer, ou seja, por algo que sei que não vai acontecer; não por agora: não mesmo. Sei que os resultados aparecem com o suor de nosso corpo, mas, e se o corpo não reage? Muito antes de o corpo reagir, se precisa de um comando maior da mente. E se a mente não obedece? Ou melhor, se a mente não consegue articular a inteligência em prol do positivismo? E? E? E? Muitas perguntas sem respostas, ecoando no vazio do coração. Sim, coração, que chora e pulsa na velocidade inacreditável, deixando-me ancioso, deixando-me no sentimento desagradável da solidão. Na dor sufocante de querer gritar e chorar... Chorar até o corpo secar... Chorar depois de sentir nó na garganta... Chorar.... Sem sentido na vida, sem sentido no viver... Enquanto as lagrimas não sequem, aguardo. Aguardo o que a vida ainda tem e resta a me deslumbrar. Tão triste.

“” Certa vez olhei no espelho e perguntei
Você é louco? E a imagem respondeu
Claro que não,
Louco é você que fica me perguntando essas coisas...””

Saber envelhecer é a grande sabedoria da vida. Quando se é idoso, é preciso ser mais ativo do que na juventude e o trabalho segue sendo a melhor forma de ocupar o tempo ocioso.

Eu não sinto odio dos que me atacam pelas costa mas simplesmento prefiro me distanciar do tal individuo

A nudez habitual, dada a multiplicação das obras e dos cuidados do indivíduo, tenderia a embotar os sentidos e a retardar os sexos, ao passo que o vestuário, negaceando a natureza, aguça e atrai as vontades, ativa-as, reprodu-las, e conseguintemente faz andar a civilização.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Pascal é um dos meus avôs espirituais; e, conquanto a minha filosofia valha mais que a dele, não posso negar que era um grande homem. Ora, que diz ele nesta página? [...] Diz que o homem tem “uma grande vantagem sobre o resto do universo: sabe que morre, ao passo que o universo ignora-o absolutamente”. Vês? Logo, o homem que disputa o osso a um cão tem sobre este a grande vantagem de saber que tem fome; e é isto que torna grandiosa a luta, como eu dizia. “Sabe que morre” é uma expressão profunda; creio todavia que é mais profunda a minha expressão: sabe que tem fome. Porquanto o fato da morte limita, por assim dizer, o entendimento humano; a consciência da extinção dura um breve instante e acaba para nunca mais, ao passo que a fome tem a vantagem de voltar, de prolongar o estado consciente.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

Podemos ler nas testas daqueles que vivem cercados por um luxo insensato que a fortuna vende aquilo que se pensa que ela dá.

Que a luz que irradia de seus olhos nunca deixe de trazer alegria e conforto até mesmo para ambientes inóspitos.

“” Sacanagem prender alguém a um relacionamento
Ou se é livre para amar ou se é prisioneiro de um simples desejo...””

Eu sou como o velho barco que guarda no seu bojo
o eterno ruído do mar batendo
No entanto, como está longe o mar
como é dura a terra sob mim...
Felizes são os pássaros que chegam mais cedo
que eu à suprema fraqueza
E que, voando, caem, pequenos e abençoados,
nos parques onde a primavera é eterna.

Vinicius de Moraes
Antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Nota: Trecho do poema O incriado.

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Segredos naturais

Que segredo esconde
A mãe-natureza?
Com tanta beleza
E tanta riqueza

Que segredo revela
O sol na janela?
Essa coisa singela
E tão bela

Que verdade há
Por trás desse ar?
Que embrenha na alma
E te faz respirar

E o que diz da chuva
Que veio pra molhar?
Essa terra fértil
O que faz pra plantar?

E do barulho do mar
O que tem pra contar?
Que mistério tem o vento,
Que inventou o ventar?
E o tempo quem inventou passar?

De onde vem toda essa magia?
Quem explica toda essa alegria
Contida com essa harmonia
Nas flores desse jardim?
Fazendo todo universo
Alegre, fiel e sem fim.

O medroso

A assombração apagou a candeia
Depois no escuro veio com a mão
Pertinho dele
Ver se o coração ainda batia.

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

Fim e começo

A noite caiu com licença da Câmara
Se a noite não caíse
Que seriam dos lampiões?

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

Poema da cachoeira

É a mesma estação rente do trem
Toda de pedra furadinha
Meu pai morou alguns anos aqui
Trabalhando
Um dia liquidou
Ativo passivo
Cinco galinhas
E deram-lhe uma passagem de presente
Para que eu nascesse em São Paulo
Como não houvesse estrada de rodagem
Ele foi na de ferro
Comprando frutas pelo caminho

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

Digestão

A couve mineira tem gosto de bife inglês
Depois do café e da pinga
O gozo de acender a palha
Enrolando o fumo
De Barbacena ou de Goiás
Cigarro cavado
Conversa sentada

Oswald de Andrade
ANDRADE, O. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971

O amor é combustão espontânea, surge do nada, é mero acidente. É uma explosão física e mental. Não é algo construído. Um simples olhar detona uma revolução interna.
O amor também se expressa com palavras, mas destas não depende nem um pouco. Os gestos e atitudes são muito mais significativos. Amar é o prazer de estar junto, mesmo sem se falar ou tocar. O amor enleva com um simples pensamento, que brota espontâneo ao se evocar a imagem da pessoa amada, gerando suspiros e arrepios. Ao inspirar e expirar profundamente, a sensação de leveza é imediata, automática, fantástica.
Para amar basta olhar. Depois, entrelaçar as mãos, acarinhar... O abraço é sequência lógica, o beijo consequência. É o amor em evidência. Corações batem na mesma cadência, as bocas, em convergência.

Você vai conquistar toda a sorte desse mundo, basta seguir lutando rumo ao sentido da sua intuição positiva!

Então fazemos assim: eu vou ali conquistar meus sonhos.
Assim que terminar, te busco aí!

"" A paixão é a química de uma imagem em um cérebro pronto para se viciar, o amor é um vício que o coração insiste em cultivar...""

Amor

Amar pela segunda vez o que foi nosso é
tão surpreendente que constitui outra primeira vez.

Carlos Drummond de Andrade
O avesso das coisas: aforismos. Rio de Janeiro: Record, 1990.

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