Mensagem de Aniversario para um Comediante

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O assunto

E nunca me perguntes o assunto de um poema: um poema sempre fala de outra coisa.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.

"Acredita no melhor ... tem um objectivo para o melhor, nunca fiques satisfeito com menos que o teu melhor, dá o teu melhor, e no longo prazo as coisas correrão pelo melhor."

Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,
mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,
atravessou minha vida,
virou só sentimento.

De vez em quando eu não sei o que fazer comigo mesmo e com o meu gênio. É um saco estar sorrindo e dois minutos depois chorando.

O amor, esse sufoco,
agora a pouco era muito,
agora, apenas um sopro.
Ah, troço de louco,
corações trocando rosas
e socos

Eu sou a favor dos direitos animais bem como dos direitos humanos. Essa é a proposta de um ser humano integral.

O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e Dona Andorinha.

Jorge Amado
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá

Um príncipe sábio deve observar modos similares e nunca, em tempo de paz, ficar ocioso"

Landon: Eu te amo.
Jamie: Eu te disse para não se apaixonar por mim.
(Um Amor Para Recordar)

Eu gosto de quem se importa comigo,
de quem liga nem que seja só pra me desejar um bom dia,
de quem vem pro meu lado sem eu precisar chamar,
de quem se sente bem em estar comigo
e não me sonega abraços, nem carinhos,
nem beijinhos sem ter fim.
Gosto, na verdade, do que eu ofereço,
porque sou exatamente assim.

A religião pode ser comparada a alguém que pega um cego pela mão e o guia, pois este é incapaz de enxergar por si próprio, tendo como preocupação chegar ao seu destino, não olhar tudo pelo caminho.

Saia desta vida de migalhas
Desses homens que te tratam
Como um vento que passou

Caia na realidade, fada
Olha bem na minha cara
Me confessa que gostou
Do meu papo bom
Do meu jeito são
Do meu sarro, do meu som
Dos meus toques para você mudar

Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
No final da tarde
Ouve aquela canção
Que não toca no rádio

Pára de fingir que não repara
Nas verdades que eu te falo
Dá um pouco de atenção

Parta, pegue um avião, reparta
Sonhar só não está com nada
É uma festa na prisão

Nosso tempo é bom
Temos de montão
Deixa eu te levar então
Para onde eu sei que a gente vai brilhar

Mulher sem razão
Ouve o teu homem
Ouve o teu coração
Batendo travado
Por ninguém e por nada
Na escuridão do quarto
Na escuridão do quarto

(...)Daquilo que é óbvio, daquilo que nos faz um tanto bem maior, daquilo que nos faz amadurecer diariamente:
A capacidade que a gente tem de olhar no olho, de agradecer, de poder dialogar, criticar com sensibilidade, com coragem.
Que a gente saiba valorizar cada momento nosso, porque todo mundo aqui já está automaticamente em extinção;
Só existe um de cada um de nós.
Que a gente saiba cuidar muito disso, por isso, nesse momento, a trupe aqui em baixo se junta com todos vocês e apresenta com muito carinho,vocês:
-Só enquanto eu respirar, vou me lembrar de você, só enquanto eu respirar...

Essa conversa de que a pessoa só dá valor quando perde não é verdadeira. Cada um sabe exatamente o que tem a seu lado. O problema é que ninguém acredita que um dia vá perder.

O homem culto é aquele que sabe encontrar um significado bonito para as coisas bonitas. Para ele a esperança é um fato real.

Jogue tudo fora, mas principalmente esvazie seu coração, fique pronto para a vida, para um novo amor. Lembre-se somos apaixonáveis, somos capazes de amar muitas e muitas vezes. Afinal de contas, nós somos o amor.

Desconhecido

Nota: Trecho do texto "Faxina na Alma" atribuído erradamente a Drummond de Andrade. A suposta autoria é de Paulo Roberto Gaefke

...Mais

Fidelidade! Ainda hei de analisá-la um dia. Entra nela o amor da propriedade. Há muitas coisas que jogaríamos fora, se não temêssemos que outrem a pudesse aproveitar.

As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.

Eduardo Galeano
O Livro dos Abraços

Encontros e Despedidas

Mande notícias do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar quando quero

Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai querer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar

E assim chegar e partir
São só dois lados da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem da partida
A hora do encontro é também despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar

Por que é que um cão é tão livre? Porque ele é o mistério vivo que não se indaga.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

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