Mensagem de Amor de Pai para Filha
Os ventos ateiam uma suave brisa, acalentando as sombras de amarguras, que poderão aparecer, vez ou outra... Quando a vaga tormentosa, desse mundo nos aturdir, não nos importaremos, pois estaremos descendo rio abaixo, sempre a favor do vento...
Marilina Baccarat no livro "Corre Como Um Rio"
De corpo fechado, que nem cadeado. O escudo blindado e abençoado. Calçada na fé e na esperança. Meu voo vai bem mais longe até onde meu impulso alcança.
Nao importa se tu queres
O mais belo refrão
Sou dessas mulheres
Que só dizem não
Tem aqueles dizeres
Pra lá de contramão
Aqueles viveres
De enterro de Anão
Sou dessas Mulheres
Que só se vez uma vez
Em cada esquina
Pequenina
Sou de viuvez
Mulher bem MAIÚSCULA
Ora Maio, ora junho
Ora minúscula
Sem hora pra parar
Quem para é relógio
Sem tempo pra voltar.
Frágio e Fragil
Todo direito de surtar
Nao sou rosa
Nao sou flor
Mas com certeza
Sou de todo amor
:...Dizem que homem não chora, eu creio que o homem que não chora é os que não tem sentimentos, as lágrimas é uma prova mais sincera de sentimento que uma pessoa pode sentir...:
Sob finas mortalhas
Desçam sobre ela as cortinas do tempo
Desfaçam de uma vez este amaranhado
Tudo já não é senão uma ironia do vento
Um lapso. Só isso. Funesto e mal contado!
Rasguem ,pois as folhas deste velho livro!
Queimem o papel... Varram suas palavras.
Que não reste nada. Nem um pobre crivo.
Deixem a poesia e o resto às bestas larvas.
Pois do que foi feito da mulher amante?
Que cantava o amor com os lábios carmins?
Feneceu. Só. Como morrem os instantes...
Nunca lhe escrevam poemas. Versos,rimas.
Não plantem para ela, flores nos jardins...
Desçam pois, já, as mortalhas. Negras e finas!
SOB O FEITIÇO DE ÁQUILA
Cruel a sorte destes amantes.Má e solene.
Quando acariciarão, pois, a face um do outro?
Ela, verseja sob os pentagramas de Selene
Ele, Sob o brado de Hélio: Caminha morto.
Não que o amor se ausentou de seus umbrais.
Ao ivés: Arde-lhes no peito a brasa. Bela poesia.
Mas foram jurados com o brado do "Jamais"...
Ambos são o inverso do cosmo. Noite e dia...
E a dor tomba dos olhos tristes, rasos de pranto.
Amar tanto e quanto. Para que meu Deus?!
Sem jamais um beijo. Um toque__ Desencontro!
Assim será ; suaves de Áquila. Aquiesçam.
Sob a maldição da inveja e do ódio proscritos
Até que a seiva seque e seus ossos envelheçam...
A VOZ DO AMIGO
Foges já!_ Afasta-te deste precipício Ana...
Não vês que seus pés não são confiáveis?!
E se tu'alma te conta a verdade ou te engana?
Verás então, as sombras vis e execráveis!
Do inferno maldito onde os demônios estão
Lugar de dor maior que as de agora. Confia...
...Na voz deste amigo que te estende a mão
Prantearás hoje. Nos tempos eternos? Não !
E verás que os ventos hoje, não são vendavais
Quando o luzeiro vir, no outro lado da ponte
Cantarás os cantos mais belos e angelicais...
Afasta-te do abismo Ana. Não é o que para ti há.
Dá ouvidos a voz que te embala a fronte...
Segue teus passos. Deixa o corvo por hora. Já!
A PARTIDA DE ÍRIS
E quem nunca ouviu falar da Íris triste?
Ela, que cantava as panapanás azuis
Sob os vestidos, tinia o corvo em riste
Sendo escuridade, fingia versos de luz!
Versejava, como se fora amada, um dia...
Seca dos fluidos fomentados pelos beijos
O toque? A ternura? Quimeras de poesia!
Sandices ilógicas! Do amor? Lampejos!
Mas ainda fantasiava a beleza. Encanto!
Posto ser uma filha de Atena. Augusta...
Era infeliz. Mas era riso_ Jamais pranto!
E o corvo branco veio, marcando o horizonte
Em busca do último suspiro da moça lírica
Levou-a sóbria...A poetisa. Bela e tocante...
TANTOS AIS...
Correntes se arrastam, Madrugada à fora
Seria uma aparição?Tremor de medo...
O bater das asas do corvo? Lenora...?
Não. Este lamuriar possui outro enredo...
É uma angústia que aperta o peito.Dorida!
Seca a garganta na solidão que ensandece
Treme a carne. Titubeia, vã, a alma sofrida
Na ausência do amor, tudo que é flor, perece.
É a saudades que grita memórias mortas...
Dos tempos que o beijo acariciava o rosto
A caos na cerne adentra. Fechem as portas!
E de que há de servir o trancar dos umbrais?
Se aquilo que destroça já alojou-se na alma?
Ajam, Deus, auroras para tanta dor. Tantos ais.
O QUE FIZESTE, DORIAN GREY?
O que fizeste com teu caráter, belo Dorian?
Aquele menino doce que aportou na cidade...
...dos pecados mais ínfimos da história
Acaso terá roubado tu'alma, a vaidade?
Eras tão puro em teu lúcido ser, menino...
Quando a lascívia e a luxuria não o seduzia.
Veja o que és hoje em teu louco desatino.
Preservas a beleza morta. Perde a alegria!
E do teu espírito Dorian Grey? E no além...?
Vendeste a alma ao diabo e ao prazer carnal
És eterno, querido. Agora, pois, o que tens?
Tens um quadro à mofar num sótão qualquer!
Tua tez traz o belo e o frescor que tanto almejaste
Mas tua alma é podre, Dorian Grey... És o que é!
LEGIÃO
Daqui onde estou contemplo as chamas
Pensas que sinto o calor do inferno...?
Não_ Antes a loucura humana inflama!
A maldade, a ganancia, o medo eterno!
O sangue tinge o castanho do belo olhar...
Onde havia ternura, hoje é ódio e rancor!
Lobos, outrora camuflados, estão à rosnar...
No ar, odor de enxofre. Flebotomia...Terror!
E dizes que habito aquém do mal? Hades?
Pensas por ventura no que hora dizes...?
Quem é esse demônio que meu lar invade?
Sim_ Porque daqui onde estou,vejo a morte.
Carrascos... Bichos. Estraçalham as carnes!
O homem regrediu às trevas. Maldita hoste!
ESPERA ANNA, ESPERA...
Sente ânsias de desistir. Bem poderia...
Há muito a tal ave lhe furou a visão
Escureceu-se o sol. Mas não a poesia!
Continua, louca, trôpega... Mas não em vão.
A brisa de seus sonhos nunca será quimera
Por tal o sangue ainda lambe suas veias...
Ainda que a dor a carne flama e lacera
O diabo pelas suas portas urge e vagueia;
Não abandone, por nada o comboio da vida
O corvo branco a levará ao lar supremo...Certo!
...Um dia. Sim!_ Haverá, Anna, para ti guarida!
Suas mãos nunca lhe tragam a esperada paz
Ainda que que a anseie com ardor intenso...
Que lhe necrose a matéria. Sua alma jamais.!
DIÁLOGO COM A SOLIDÃO
Aquieta-te solidão, vã, das minhas tristuras
Já breve a noite entrará por teus portais
O silêncio eterno lhe será a maior ventura
Aquela à quem aguardas, não tarda jamais!
Esquece pois dos teus desamores, criatura...
Daqueles que partiram sem dar-te um abraço
No céu as nuvens se fazem cinzas escuras..
Logo, tudo de dissipará. Desata o nó no laço!
Nada há que valha, entre o nascer e o ocaso
Tudo é engodo._ Ludibriamento e inutilidade
O nada supremo e absoluto. Total marasmo.
Veste no que lhe concerne tua antropofobia!
Deixa ao esquecimento logo teus queixumes
Cerra o livro. Aniquila a dor. Mata a poesia.
SOB O SIGNO DA MALDIÇÃO
Quando ela nasceu uma certa negra ave
De olho profundo, negro e abismal,
Grasnou, num ímpeto perverso e grave:
" Para ela, só o choro. Contínuo e mortal"
A pequena, ainda da vida nada conhecia
Mas já se entrevia na alma a cerne infeliz
De seus lábios raramente um riso se colhia
Um semblante depresso, num céu de giz...
Dela todos fugiam. Velozes. Enfada presença!
De certo,as almas sentiam o mal presságio
Amigos? Nunca. Só conheceu a indiferença!
Claro dia. Solstício de verão. Vida em renovo!
Nas mãos pálidas, a adaga.Um corpo. Sangria.
No céu azul ( Estranho) muitos viram um corvo!
QUEM??
E quem fitará os olhos destes miseráveis?
Quem ousará ver suas dores frias. Malditas?
Tocar suas mãos imundas,negras . Detestáveis.
São os filhos do vazio, do nada.Almas proscritas!
Corra do caminho do homem nos sombrios becos
Pois sua carne disseca. Seu hálito espuma.Fede!
O que há de necrosar antes? Seus ossos secos...
Ou a hipocrisia da tua indigna cristandade?!
Foge veloz do vil desgraçado. Corra covarde!
Mas não se omita, jamais de carregar tua capa
A fachada sob a qual rebuça tua maldade...
Acararás, o Juiz da vida e da morte. Insondável!
Tremerá o cosmo ante a Sua voz. Magnífica!
Quem verá, então o Ades? O falso ou o miserável?
A ESPERA
Estou inquieta
Minha alma cinzenta redemoinha
dentro de mim...
Sinto frio
Sinto tristezas
Sinto vazios
Sinto " Solidões" sem fim...
Por onde andará a minha paz?
Aquela quietude que invocava risos?
Em que parte de mim perdi meus sonhos?
Hoje tudo é tão sem cor
Saudades não sei de quê
Um cair imenso
Um sofrer intenso
Um vagar impreciso...
Um abismo negro me traga
Dentro desse abismo, outro abismo!
Em minhas costas, garras afiadas
Arrancam pele
Sangra
A dor é inerte
Não a sinto mais
Não sinto nada.
Não. Sinto sim...
Apenas um toque profundo e macio
Uma promessa, talvez, de libertação
Aquela que um dia virá
Na vida, minha única sorte
Gélida
Bálsamo de esquecimento
Alívio
Mão doce
Piedosa
Minha querida
Esperada amiga morte
De tudo que nunca foi, o fim
Leveza do ser
Alheamento total
de mim.
:...Seus lamentos não vão te deixar mais forte e mem melhorar sua vida, vai de deixar mais fracassado e sem forças para seguir em frente...:
Sabe aquele vento que bate no seu rosto e te deixa mais calmo? Todos querem um dia calmo, dois, três ou até mesmo quatro dias de relaxamento, pensando na vida como se fosse o último dia. Não sabemos o amanhã, mas sabemos o que queremos, todo o dia acordamos com um peso do que temos que fazer, mas... Como vamos fazer o que queremos sem fazer os principais? É difícil ser sozinho as vezes, ou até mesmo melhor, porém podíamos apenas lembrar do quanto precisamos do literal. Acordamos com uma dor no peito porque perdemos algo, ou não temos, mas não significa que vamos desistir. Muita das vezes acordamos como se tivesse uma bigorna em nossas cabeças nos pesando. Maaassss... Somos incríveis.
Não são os anos vividos que nos tornam plenos, mas a maturidade que adquirimos nos fazem encontrar nossa própria completude.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp