Mensagem aos Mortos
Não se lembre dos pecados de sua juventude e de sua ignorância, e conceda a ele uma morte cristã pacífica. Salve sua alma dos olhos negros dos demônios astuciosos, e que Seus anjos de luz o aceitem. Tenha piedade dele no Dia do Senhor.
Compro um bilhete de loteria toda semana há 30 anos. Acredite se quiser, mas nunca ganhei nada. Eu não sabia que Deus havia reservado um prêmio para a minha velhice.
E não há necessidade de limitar a poesia à palavra. Pode haver poesia na música, numa fotografia, no modo como uma refeição é preparada... Tudo pode conter uma revelação. Pode existir nas coisas do dia-a-dia, mas não deve nunca ser vulgar. Escrevam à vontade acerca do céu ou do sorriso de uma rapariga, mas, quando o fizerem, deixem que a vossa poesia invoque a salvação, a perdição, qualquer coisa, não me interessa. O que importa é que ela nos ilumine, nos emocione e, se for inspirada, nos faça sentir um bocadinho imortais.
(Professor John Keating)
Sonhamos com o amanhã mas esse dia não chega;
Sonhamos com a glória que de fato não queremos.
Sonhamos com um novo dia quando já amanheceu.
Fugimos da batalha que sabemos ter de travar.
E ainda assim dormimos.
Esperamos o chamamento mas não estamos atentos,
Esperamos um futuro que não passa de planos.
Sonhando com o conhecimento que cada dia evitamos,
Rezamos por um salvador quando a redenção está nas nossas mãos.
E ainda assim dormimos.
E ainda assim dormimos.
E ainda assim rezamos.
E ainda assim tememos...
(Todd Anderson)
Criaram uma deusa e deram o nome Chris
Como?
Desconhecerei para sempre
Mas, apesar de ter deixado a minha alma para trás
O meu amor continuará a crescer
No seu sorriso vejo a doçura
Dos seus olhos brilha a luz
Mas a vida está completa
Estou feliz
Simplesmente sabendo que ela vive
Amo-te
(Knox Overstreet)
Como é que nos livramos dos preconceitos, hábitos, influências? A resposta, rapazes, é que temos sempre de nos esforçar por encontrar um ponto de vista diferente.
(Professor John Keating)
Vou lhes contar um segredo: não lemos e escrevemos poesia porque é algo bonito. Lemos e escrevemos poesia porque pertencemos à raça humana; e a raça humana está cheia de paixão. A medicina, o direito, o comércio, a engenharia são carreiras nobres e necessárias para dignificar a vida humana. Mas a poesia, a beleza, o romantismo, o amor são as coisas que nos mantêm vivos.
OS MORTOS ENTERREM OS MORTOS.
(Bartolomeu Assis Souza)
As fúrias de teu coração
Nada poderão fazer
O que aconteceu...
Aconteceu...
O ardor de tantas brasas acesas...
deixe ir, solte-se, desprenda-se,
desligue, esqueça...
" Deixe que os mortos
enterrem os mortos".
Infelizmente a infancia não é eterna, mas pode-se imaginar outras vidas em outros morros, cheios de flores e crianças a levitar em asas, com sorrisos a circular o perfume das flores. Refazer, refazendo e partindo para outros lugares. Refazer o eu. Quem sabe seres que renascem?Quem sabe seres que nunca morreram dentro de nós? Quantos vivos por lá passarão? Ora, basta um clique de memória, e tudo girará,girará, girará...
Essa é uma linguagem ampla: a vida é a rota para a morte. Poderá ser interrompida na criação dos sonhos, das fronteiras. O morro tem duplicidade mórfica: é substantivo ou verbo?
Pois, da mesma forma que o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, o Filho também dá vida a quem ele quer dá-la.
quando o silêncio é a única coisa que restou, é hora de recolher os feridos e louvar os mortos.
auad
As gárgulas e os vampiros, em meio aos mortos-vivos.
Eles dançam, dançam e gritam, em meio aos mortos-vivos.
Estamos em multidão de outros.
Entre idas e vindas entre mortos e feridos, numa hora ou outra, vc percebe que sempre será sozinho. E esse estado transitorio sempre será permanente.
Essa é nossa maior angustia. Este é o nosso doloroso aprendizado.
Ser só e só.
minha alma sangra em sonhos mortos.
anida vivo os pesadelos estou vivo,
mesmo em sentimentos mortos sinto a vida,
o destino é algo mau acabado isso faz minha vida,
nem frio da alma me faz sentir vivo.
seria a morte a perfeição da vida?
o prelúdio atroz meras flores do destino.
por celso roberto nadilo