Menino Lindo

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O DIA DAS CRIANÇAS E O MARTIM PESCADOR



Naquela manhã de doze de outubro, André, um menino de apenas seis anos de idade acordara cedo na esperança de receber logo o presente do Dia das Crianças. Ao passar pela pequena varanda, observa no alpendre a gaiola dependurada com o pássaro Martim Pescador, cujo brilho colorido e esverdeado nas asas, suspendendo em todos instantes a fina película que revestem o globo ocular com a presença do guri ao seu lado.

Inerte, o pássaro apenas acompanha os olhares do pequeno, transmitindo a tristeza no canto das talas do engradado. Logo, inquieto e curioso indaga:

- Hei! Amiguinho. Por qual motivo você está triste? Eu ainda não ouvir você cantar. Sabe. Hoje é um dia especial, é o dia das Crianças.

O passarinho levemente e sem pressa, mergulhado na melancolia suspende a sua plumagem verde-azulada, responde:

-Vejas! Eu estou aprisionado neste cubículo. Não posso viver, não posso cantar, não posso voar e muito menos pescar no riacho.

As palavras ditas com comoção invadem a alma de André, residente na localidade ruralista do segundo Distrito da cidade de Caxias, Estado do Maranhão, denominada de Sambaída. Instantes em que fala com um tom abreviado e candente.

-Amiguinho! Não fique triste. Aqui é seu lar. Nada, nada mesmo há de faltar pra você. Agora, abras as suas asas bonitas e solte o belo canto.

O Martim Pescador desanimado exclama:

-Como eu posso voar! Eu não me adaptei olhando o vazio nestas grades. Não enxergas que estou preso, e sem a minha liberdade? Eu nasci pra voar entre os vales dos rios e riachos.

Ininterrupto, o menino afirma tentando aviventar o passarinho.

-Mas o meu pai lhe trata muito bem. Aqui não falta nada pra você, além de está protegido dos predadores.

Com razão, o Martim Pescador induz com interrogação:

-Amiguinho! Você gostaria de ficar num cárcere, e depois, ficar olhando todos os dias o reflexo do sol pelas fendas de uma grade? Inclusive, sem poder passear pelos parques, bosques, ruas e não desfrutar das brincadeiras com os amigos? Vejas como eu me encontro tão isolado do meu mundo.

O garotinho ficou calado. E, várias gotículas escorregaram das pupilas castanhas na face, neutralizando a alma inocente do miúdo que não se conteve. A expressão caótica fizera a pequena criança compreender a razão e a luz enviada pelo pássaro no sentido da melancolia atravessada entre as talas da gaiola.

Momentos, André pressente a chegada do pai, surpreendendo com uma enorme caixa envolvida com papel de presente, perguntando:

-Pai! É o meu presente?

-Sim. Aqui está o seu presente pelo Dia das Crianças. É o presente que você sonhou. Qual é a razão de você está deprimido? O que aconteceu? Fale. Você não gostou do presente?

-Gostei pai. Só que eu quero fazer uma troca. O senhor aceita a minha proposta?

- Que proposta meu filho! O que você quer realmente trocar? Que troca é essa? Na verdade, eu não estou lhe entendendo, comprei o que você mais queria ganhar no dia de hoje.

-Pai. Dê esse presente para o Zezinho da tia Mundica. Ele não tem pai e nem mãe, e o dinheiro do coco da tia não dá pra compra um presente.

Insatisfeito com a indicação ofertada, o pai reclama.

-Isso não dá pra fazer. É um presente caro e me custou mais de seis diárias de serviço aos olhos do sol.

-Eu sei que custou caro. Mais o senhor pode fazer e cumprir o meu pedido. Trocando o presente pela liberdade do Martim Pescador. Tenho certeza que não vai custar nada abrir a gaiola. Retrucou o apucado guri tentando esclarecer.

Indignado ao ouvir a proposta, afirma:

-Isso eu não posso fazer. Você pede pra dá o presente pro Zezinho, e depois me pede pra soltar o Martin Pescador. Impossível.

-Solte papai! Solte o Martim Pescador! Ele é tão jovem pra ficar preso nesta gaiola. Que malfazejo ele fez pra não ter a sua liberdade. Solte! Insiste o menino.

-Ah filho! Depois resolveremos esse problema. Hoje é o seu dia e vamos deixar isso de lado. Passarinho é passarinho, aí fora já tem demais, e não fará falta um na gaiola.

O meninote ainda persiste, suplicando:

-Solte papai! Por favor! Pelo menos me faça hoje feliz já que é o meu dia. Deixe ele voar pelos céus e banhar no Riacho dos Cocos. É lá que ele mora.

-Não filho. Se eu soltar nunca mais eu vou ter um Martim Pescador. Eu adoro esse pássaro.

As lágrimas pela segunda vez se arrastam naquele semblante envolvido pela soltura do pássaro. E André esfrega os olhos com a mão direita lastimando.

-Pai! Veja como ele está triste. Não canta e não se alimenta. Olha! Eu prefiro vê a sua liberdade do que assistir todos os dias da minha vida a sua tristeza na gaiola. Solte! Ele vai viver mais feliz na natureza. Eu sei que outros presentes eu posso ganhar. Mas por favor, me dê este presente pelo o dia das Crianças.

Retraído, o pai do menino se afasta e vai ao encontro do Martim Pescador, abrindo a porta da gaiola. Momento, em que o passarinho voa pela casa, abrindo o seu belo canto e agradecendo o gesto humilde do pequeno amado.

Naquele mesmo dia, à tarde com o sol brilhante e o céu todo azulado. André se dirige ao Riacho dos Cocos. Em pé, observa a descida da correnteza quando surge o Martim Pescador fazendo lindas acrobacias no ar. Com a beleza das plumas esverdeadas, desce velozmente na direção do riacho na posição em que dorme o sol até desaparecer dos olhos do guri.

Inesperadamente, aponta o pássaro percorrendo o contorno do riacho com o mágico bico, e num único vôo rasante, mergulha e sobe com maestria carregando uma enorme traíra. Cujo feito, rebate e atordoa o peixe nas galhas secas tentando acalmar, e traçando com elogio, arremessa aos pés do garotinho. E diz:

-Boa tarde meu André! Eis o seu presente pela passagem do Dia das Crianças. É uma grande traíra. Pois, é tudo o que posso ofertar como um presente pelo bom menino que você é.

André ficou deslumbrado com tamanha gratidão do pássaro realizando transposições e sobrevoando com magníficas acrobacias. Em seguida, voou e pousou num galho de árvore seco ao lado do barranco do riacho e cantou.

Sorrindo, André acenou com a mão direita enquanto o Martim Pescador, o guardião do Riacho dos Cocos afirmava com felicidade o seguinte:

-Que a liberdade do pássaro é voar e a do homem é manter a boa relação e o equilíbrio com tudo o que há natureza.
fim
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Menino da fita azul
Nas tardes de minha infância
Meus sonhos se misturavam aos seus
Minha vida começando, sua vida se encerrando

Homem do anel prateado
Como dói o tempo passando
E nós dois nos esquecendo
Ando pensando e lembrando o que não vivemos

Sofrendo com sua ausência
Idealizando uma realidade inexistente
Amo-te cada dia mais incondicionalmente
Alimentando-me de ilusões.

No dia em que nasceu o menino ele não sabia de nada e chorou, no dia em que estava para morrer o homem sorriu, isso ninguem sabia porque.

Você é minha sina, meu destino moça menina.
Sinto-me também menino moço ao lado teu.
Esqueço-me, quem sou eu contigo..
Eu brigo comigo, por não te ter ao meu lado.
Quero ser teu amado, teu cúmplice neste meu amor.
Este amor que dilacera minha alma, que me faz perder
a pose,a compostura a calma..
Quero ser teu até além da minha vida, quero te amar por toda longevidade de meu ser..
Quero viver assim pra sempre seu somente, teu eterno escravo neste nosso amor..

Serei sempre um menino, pois nunca conseguirei ver minha alma envelhecer

“O grilo falante assim me falou: Corre atrás menino, quem és tu para desistir? O sonho e o prazer de um grande amor caminham lado a lado com a intensidade.
A efemeridade dos acontecimentos proporciona, ao viajante, momentos inesquecíveis. Vá rapaz... Não a deixe ir!”

Ralph Walter era um menino que estudava num mosteiro em Hamilton, localidade do Canadá, em 1954.Tinha então seus 14 anos, era órfão de pai e sua mãe estava gravemente doente internada num hospital em coma.
Ralph como muitos meninos nessa idade, tinha alterações hormonais muito grandes o que lhe colocava em grande confusões e o fazia ter um mal comportamento.Foi então que reitor do mosteiro como castigo obriga-o a entrar na equipe de atletismo de cross-coutry da escola .Conhece lá um padre que vislumbra no garoto muito potencial.Ralph ao correr percebe que é uma bomba-relógio prestes a explodir em grandeza, embora não faça a mínima idéia de onde essa grandeza se manifestará. O padre seu treinador cita durante uma conversa que sua mãe, em coma, não irá sobreviver sem um milagre. Então Ralph decide criar um, determinando-se a vencer a Maratona de Boston, uma das mais famosas do mundo.Passa a acreditar desesperadamente que poderá realizar o milagre que tirará sua mãe do coma.
O resto só pode ser comprovado pelas imagens desse filme que encontrei um cantinho de prateleira da locadora e que parecia lá abandonado e só esperando pra eu assisti-lo.Ele faz chorar e rir, exatamente como a vida faz conosco.ás vezes milagres não salva vidas, ás vezes milagres não são coisas grandiosas, ás vezes um milagre acontece e a gente nem percebe na hora.
“Por você eu viveria, por você eu acredito em milagres e colocaria todas as minhas forças para operar um...”

P.S. : O filme chama-se “Em busca de um milagre” em inglês “Saint Ralph”. A musica que toca no trailer é de Leonard Cohen e chama-se Hallelujah:
“Fiz meu melhor, não foi lá muito
Não podia sentir, aí tentei tocar
Disse a verdade, não vim te enganar.
E mesmo que tudo tenha dado errado
Me ponho ante o Senhor das canções
Com nada na língua além de Aleluia”

Primeiramente.. que Deus te proteja...
Te ilumine...
Te conserve esse doce de menino...
Que teus sonhos se realizem...
Que você alcance seus objetivos...
Que tenha MUITA PAZ em sua vida...
Que ela seja repleta de energias positivas e coisas boas...
Que Deus preserve essa tua maravilhosa família...
Que Ele conserve o nosso amor..
Que Ele cuide do teu futuro da forma que Ele achar melhor....
Que teu sucesso profissional venha antes do esperado...
Que seu caráter seja cada dia melhor e mais lapidado...
Que tua luz continue tão brilhante como tem sido desde que te conheci...
Que teu coração continue bom e puro como sempre foi...
Que tua vida seja leve e sem cargas destrutivas...
Que teus amigos sempre te amem e te admirem como tem sido ate hoje..
Que seu sorriso seja ainda mais freqüente
Que você seja cada dia mais e mais feliz e que com maturidade e calma consiga passar por cada tropeço da vida, e que as pedras se tornem menos pesadas quando você tentar levantá-las...
Que você sempre lembre que tens uma mulher que estará ao seu lado sempre que você precisar, que além de amor você tem uma amiga que torce por você, que fica feliz com você e que chora com você e por você... Te ver e te fazer feliz é um objetiv meu, e espero cumpri-lo hoje e sempre...
Esse é o segundo aniversário que tenho o prazer de compartilhar com você e sei que outros virão e a cada ano vou ver o teu crescimento e o teu sucesso...
Torço por você e você sabe disso... momentos bons e ruins iremos dividir porém sempre unidos como sempre fomos...

Richard era um menino indeciso, confuso, vivia se perguntando se o que fazia era certo ou errado. Havia momentos em sua vida que lhe eram horríveis, procurava as soluções das coisas, mas infelizmente não as encontrava. Vivia se perguntando qual eram suas razões de viver. Às vezes parecia-lhe que já estava morto. Amava dolorosamente, um amor que não voltava para si. Aquilo lhe doía, e doía muito. Durante algum tempo esperou, esperou por alguém que lhe amasse, mas esse alguém não chegava. Estava ficando cansado, estava quase desistindo de um mundo onde o dinheiro e a beleza eram o topo da hierarquia. Sua a fé em Deus era o que lhe mantinha vivo.
Meu Deus me tira desta solidão insuportável! – dizia. Sua esperança acabou, sua fé se esgotou. “Perdoa-me meu Deus por estar desistindo desta vida que me dera com tanto carinho”.........
No dia vinte e sete de junho do ano de dois mil e três fora encontrado o corpo de Richard Oliveira junto a um cartão que continha a seguinte frase:

“A voz do silêncio, aqui debaixo desta terra, onde os vermes saciam a fome com este corpo que fora rejeitado enquanto vivo, está sendo bem menos dolorosa do que minha espera por aquele alguém que nunca chegara até mim”.

HOMEM MENINO


No homem que se diz menino
Um gentil cavalheiro, herdeiro da paz
Inebriada, deixo as dores lá atrás
Colorida surpresa, um real desatino

Uni [verso] de [in] versos, descortino
Da mansidão doce, que envolve tenaz
A lírica ternura do canto, audaz
Incita desejos, com olhar de felino

Exposta em resposta, a tudo imagino
Urgente meu corpo, suplica mordaz
Atiça e provoca; vem ser inquilino

Pertinaz, me mostra teu ser libertino
O prazer delirante em apetite voraz
Esqueça a candura, te quero ferino

Eu conheço um menino, no começo ele parece ser diferente, a garota se apaixona, ela abre seu coração por inteiro, sem nenhum espaço preenchido, ele muda completamente e destrói os sentimentos da garota, ela se acaba por dentro, seu coração está despedaçado como cacos de vidro pelo chão, ela se arrepende e jura que nunca mais irá entregar seu coração pra um estranho... mal sabe ela que tudo virá novamente e ela nem perceberá.

Se ti conforta, também me sinto um menino, quando procuro lhe ensinar quanto és menina.

O menino certo vai amar todas as coisas que o outro garoto achava que era o problema em você.

A sociedade que é mediócre a ponto de,
achar que menino e menina juntos,
não podem ser amigos,
não tem cultura do saber.

Deus é um menino malvado com uma lupa no sol, e eu sou a formiguinha que ele queima as anteninhas e me faz retorcer!

A Pipa

O menino solta a pipa
que salta, dança
no vento e lambe, voa
a pipa
o tempo

O menino imagina
ele, a pipa
que voa, e voa, e voa
pra longe
onde só o menino
e a pipa
sabem chegar
ele, a pipa
no ar

Uma força

A força do sonho menino.
É suor que aflora no seio da família.
Nasce também, na escola e na briga do jogo de bola.
A inspiração do Criador forjando seu espírito,
Despertando-lhe uma LUZ que lhe impulsiona a alma.
- Dirigi seus passos, meu Senhor!
Grita a mãe em oração...
E ELE revela as ferramentas certas à medida que a jornada avança.
As mãos,
Vão ganhando destreza e habilidade.
Os braços,
Finos, já mostram alguma musculosidade.
As pernas e o tronco,
Transformaram o menino de cabelo castanho,
Criando com o tempo, o primeiro fio branco.
A certeza do sonho, do ontem menino, empurra-o à frente,
Mostrando que as marcas da mão
Vão também no coração.
Os olhos,
Revelaram-lhe cores e dores de uma longa caminhada,
Do qual o menino de ontem e o homem de hoje,
Construíram juntos de um sonho,
A própria realidade.

- Menino cada um tem suas regras, e eu tenho as minhas: me aceite como sou sem me dizer nada, ou se for pra querer me moldar vá embora mas por favor, se for, não ouse olhar pra trás, e não espere um olhar meu.

Menino


Por trás dos olhos de homem
Te vejo menino
Rosto forte com traços delicados
Força que esconde a doçura que traz contigo
Cavalo selvagem,sem rédeas,força bruta
Escudo que te protege
Lágrimas presas num choro contido
Vejo teu corpo dormindo
Desarmado
Te toco e sinto
Seus medos
Mas meus olhos coloridos se encantam
Como sempre...
Te vejo
Menino.

O menino eternamente atormentado ouviu uma canção que não conhecia, mas que já tinha escutado em algum lugar. Como de seu costume achou que aquela canção tinha sido escrita pra ele.
Talvez até pudesse ter sido, mas não era pra ele e por culpa de quem se perguntava? Tolo não sabia que era dele mesmo e mais tarde se atormentaria mais por isso.
Queria um amor eterno, mas não sabia ou não acreditava que poderia existir como tudo o que fazia ele não acreditava, mas ainda esperava.
Todos os dias ele esperava no mesmo local, depois de ter feito as mesmas coisas de sempre, mas pensava em mudar. E o que pode mudar um menino atormentado?
Atormentado por quem? Por ele mesmo, talvez isso ele sabia.
Sempre viveu ou sobreviveu em um lugar que nunca quis nem passar por viagem, com pessoas que nunca poderia se espelhar, mas vivia lá e convivia com essas pessoas.
Acreditava em destino isso o fazia feliz por acreditar no seu futuro, acreditava também que amor viria e o faria feliz, queria amor sincero, amor verdadeiro, simplesmente queria amar.
Mas como todo óbvio ululante de qualquer historia que possa mudar um menino atormentado. Somente uma menina, uma garota, uma mulher. E ele encontrou a menina em que acreditava que aquela era "a menina" e depois, para fazê-lo sofrer ainda mais, ele teria certeza que ela era realmente.
Ela era como o paraíso, tinha escutado uma música e não achava que era feita pra ela, mas era feita, essa era a diferença entre os dois.
Eles não sabiam disso ainda, ele não podia ver pois estava cego desde que a conheceu, não tinha mais percepção de nada, e todos os seus outros sentimentos foram fortalecer o amor, então só tinha amor e mais nada. Achou que a música dela ele que tinha composto. Talvez o maior erro.
Eles eram iguais, em tudo, quase tudo, é.
Quando o menino eternamente atormentado pensou que se tornaria eternamente amado, descobriu no fundo da sua mente, nos olhos castanhos da menina.
Bem ao final, bem nas letrinhas minúsculas, quase no final dos créditos dos primeiros passos, quando já estava quase avançando, progredindo. Ele leu o nome do compositor da canção que ele sempre pensou em escrever e que tinha pensado ter escrito pra ela.
Não, estou mentindo ele não leu o nome do compositor, ele só não viu o seu nome lá.
Mesmo procurando por horas ele não leu o seu nome nos olhos da menina, na verdade não conseguia nem ver o seu reflexo lá. Não conseguia ver nada pois já estava cego ela era a única pessoa que ele conseguia ver, e ele era o único que conseguia a ver o jeito que realmente ela era e vice-versa.
Mas ela não se importou, pois também estava cega e usou o menino eternamente atormentado apenas como óculos para ler as letrinhas que antes ela não conseguia ler.
Ela era como o paraíso, mas ele desesperadamente não conseguia morrer.
E não podia mais viver, agora já sabia de quem era a culpa de tudo na vida dele, quando descobriu, ele sorriu e escondeu as lágrimas nos seus olhos. Sempre esteve só com sua sombra então de quem poderia ter sido a culpa? Só dele mesmo, sorria querendo chorar enquanto descobria que a canção dele era outra, outra que ele conhecia muito bem.
Agora ele tinha o amor eterno que tanto queria.
Não que não tenha desejado, mas esqueceu de pedir que fosse correspondido.
Continuou atormentado e perguntava para si mesmo. Como ela tinha feito aquele truque com ele?
E ainda esperançoso prometia fugir, mas não existiria nenhum lugar que o acalmaria.
Ela era estranha como os anjos. E ele implorava para que ela visse o amor nos olhos dele e acreditasse, para que ouvisse as palavras dele e acreditasse.
Não restou nada a não ser se conformar que um dia todos acreditariam e principalmente ela, que ele só tinha amor sincero para dar.