Memória

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Como diz Alcione em uma de suas canções " a paixão tem memória" eu também tenho, talvez por isso, não consigo deletar a nossa !

“A memória é uma artista estranha, refaz as cores da vida, apaga o medíocre, guarda só os traços mais bonitos, as linhas mais tocantes.”

Para ser feliz é preciso ter duas coisas básicas, a primeira é uma memória fraca, a segunda eu não me lembro...

Seria bom ser normal, sorrir com as luzes de Natal, beber a memória, celebrar o esquecimento, vivendo de agradar pessoas. Mas ser “bicho” é a coisa mais humana que a minha esperança alcança.

Você?
É pra guardar na memória...
Deixar florescer.

Começar...
Hoje vou reordenar minha memória. Estou começando um dia novo, num novo tempo, num ano novo. Meu ano começa hoje e serei obrigada a sonhar tudo de novo. Meus sonhos se tornam realidade quando eu quero!

Em memória a Tiradentes: Está na hora do povo passar a forca para o outro lado.

Existem apenas duas formas para se tornar imortal, uma delas é na memoria das pessoas, a outra é nas paginas de um livro.

O que fica em nossa memória é o que encanta nossos olhos e o que toca nosso coração.

Cada estrada, uma memória, sua história.

Sua memória era algo tangível e pesado, e eu a levaria comigo.

Saudades são lembranças boas
que ficaram guardadas na
memória da gente

Grandes lideres somam vitórias na memória mas pecam diante da história quando minimos detalhes lhes retiram a glória.

A alma e o espírito dos meus ancestrais permanecerão vivos para sempre em minha memória!

O encontro

Uma memória, uma xícara de café, uma boa música e um perfume marcante.
Estaria ela esperando alguém?
Certamente sim. Mas ela não espera um homem de barba feita, terno e um buquê na mão. Ela espera o seu antigo eu, ansiosa, atenta a janela.
Entre uma golada e outra de café, sentada na mesa vê o seu eu chegando... toda preocupada se a roupa se adequa, se o corpo se esculpe com aquele vestido vermelho de alta costura, se o status do aplicativo foi atualizado. O antigo eu senta na mesa, mas se recusa ao café. Quer um vinho em uma boa taça, que é para garantir a próxima atualização do status. Não olha para a atual, não tem tempo para isso. Liga a câmera frontal e confere se o cabelo e a maquiagem estão intactos. Para quem? Por quem?
Para o mundo virtual.
Ela, o eu atual, olha fixamente para a estante, onde as fotografias não mostravam o amor e a cumplicidade de alguém e sim os momentos luxuosos vividos e os países visitados: sozinha.
Mergulha em pensamentos e revive a morte dos pais, naquele acidente de carro em que somente ela sobreviveu. Entretanto lembrou -se das mensagens de consolo que recebeu pelo celular, percebendo mais uma vez o quanto as pessoas deixaram que o celular as substituíssem. Mensagens de fé, amor, consolo e carinho, mas o calor de um abraço e o toque das mãos naquele momento não existia mais.
O eu atual começou a elucidar as coisas e resolveu entregar ao antigo eu todas as memórias que para ela se tornaram fúteis. Sem expressão nenhuma entregou também o celular.
O tempo passou e...
As pessoas que sentiram sua falta no meio virtual a viam caminhando todos os dias (coisa que ela não fazia antes) no parque. Ela estava abrindo horizontes e fazendo coisas que acabara de descobrir que gostava. Começou a trabalhar numa creche e descobriu uma paixão por criança. Abraços não faltavam mais na rotina da nova "tia".
Cada dia mais trazia para si o contato corpo a corpo, olho a olho.
A casa que já não tinha mais cor começou a colorir-se novamente. A mesma recebia muitas visitas e passava horas lembrando vagamente das paisagens que conheceu mundo afora e transformando em arte com seus pincéis multicores. Pintava quadros lindos que tiravam o fôlego e mexiam com o intelectual.
Após esse encontro, ela afirma que não retomou a vida e sim que aprendeu a viver. Pois antes ela existia em um mundo oco, de curtidas e meias palavras e não sentia o prazer, o real prazer de existir.
Quem sabe em uma caminhada matinal ou em um momento inesperado ela tromba com o amor da sua vida. Afinal, agora ela é real e desperta olhares reais.

Na passarela do tempo o nosso amor passou,
no pendrive da memória retenho as lembranças felizes.

Se fosses um aroma ia te desenhar em minha memoria para te coroar;
Em linda e expansiva explosão de cores que reagrupam o que no peito jaz vivido.
Nessa tarde que tem cheiro de sorriso; Invade em todo meu ser mil pensamentos no seu sentido.

RE-CONSTRUÇÃO

Não tenho medo que o tempo
apague minha memória, afinal,
ele constrói, reconstrói e destrói.
Talvez destruir, também,
seja um forma de reconstrução.

A memória é uma armadilha, pura e simples, que altera, e subtilmente reorganiza o passado, de forma a se encaixar no presente.

O FIO GUARDA A MEMÓRIA
O fio criando conversas
a gente sem pressa se põe a lembrar
Alinhava um afeto noutro
e nem sente o tempo passar.
As linhas que bordam o tecido
se encontram e se espalham,
criando aquela disposição genuína
para amar.
Almas se entregam ao tecer,
universos inteiros de saudade e saber.
Bordado é encontro,
onde alinhavo meus dias entre nós…
Uma bordadura de avesso, passados e presente.
Mãos que produzem efeitos,
decifram enigmas
Feitos de um fio encantado
para gente acreditar:
Bordado é oração.