Mel
Se os teus beijos de mel
Fossem tudo pra mim,
Te juro meu Amor,
Que o Nosso Amor
Nunca teria acabado
assim.
Para estragar algo não é preciso esforço, amor nem criatividade. A inércia destrói, por exemplo. Melhorar requer esforço, amor e criatividade.
Atenha-se aos detalhes…
O oceano, o mar, a gota.
O enxame, a abelha, o mel.
O caos, o recomeço, a paz.
A conquista, a entrega, o sorriso.
A dança, a música, a leveza.
A hora, o minuto, o segundo.
O universo, a vida, Deus.
Eu vagueio atrás de uma companhia pra trazer a esperança, no caminho insisto com as mais simples melodias, pois dos prazeres desfruto apenas essa vida .
Se amassemos uns aos outros, tanto quanto dizemos amar no final de cada ano. O mundo seria muito melhor para todos.
Tenho dentro de mim, a essência feminina, fonte que escorre do meu corpo pela tez em mel e cravo-da-índia, meu cheiro atina ao oloroso frasco, que te faz prender…
Se meu viço te enfeitiça, que culpa tenho eu? Sou mulher em flor, ramalhete de rosas a mão, carinho em demasia, ruptura virginal, canção…
Liras, laços e fitas, pra coroar os braços teus…
Sais de Saturno vem me anelar os dedos pra me pedir em noivado inusitado; digo sim, mesmo que seja, com sabor de pecado!
E uma vez despida de todo conflito solto a minha essência no ar, respiro poesia, amor, luar!
Que boca a boca tão perfeita
e em muito afeita a encantar
nos lábios, mar de doce mel,
da boca o céu faz desejar
Que sorte olhar! Que maravilha!
E a língua ilha pro beijar...
Quem vai provar vai de sobejo
achar no beijo o paraíso;
não tem o siso que dê jeito,
nem incisivo ao meio feito:
a boca tem molde perfeito...
Fado das Aias -
Introdução ao Fado das Aias:
"Eis que em Portugal, surgem caminhando melancólicas, no areal,
xaile traçado, vestidas de negro, as Aias da Solidão.
Mulheres que choram seus homens, junto à barra-Tejo, no cais da despedida.
Passam absortas, sombrias, solitárias, cantando a dor da separação na voz do Fado.
E há lamento, angustia e solidão ..."
IN O Último grito da Gaivota,
do mesmo autor.
FADO DAS AIAS
Traçámos nossos xailes no coração
junto ao Tejo neste cais da despedida
ai xailes, negros xailes, solidão,
herança que ficou dessa partida.
Por não ter um coração onde se acoite
o fado é um canto de incerteza
gemidos de guitarras pela noite
trinando nossas horas de tristeza.
Em horas de agonia sem razão
cantámos tantos fados que martirio
ai xailes, negros xailes d'ilusão
ai fados, tantos fados em delirio.
Tão longe do amor p'la barra fora,
por mares, navegando sem perdão,
deixaram tantas Almas em penhora
e fizeram de nós Aias-Solidão.
P.S/ O Fado nasce da saudade, a saudade da distância
e a distância do sonho de navegar ...
Beijar-te é como tocar numa nuvem.....
sentir o mel mais puro e verdadeiro..!
.....Eu vou onde as tuas asas possam levar-me.!
Eu não sei voar, mas quero o teu amor.....
.....Beijar-te e não sentir os pés no chão.!
Beijar-te é sentir o bater do coração!
......Sentir o teu corpo colado no meu.!
Beijar-te é suspirar e sonhar!
E eu queria tanto, mais tanto.
Que de tanto querer acabei não querendo mais.
Assim como o mel, quando é em excesso enjoa, de tanto querer eu desquis.
O dia chegou,flores orvalhadas
molham meu olhar.
Preciso do mel da tua boca,
do sal da tua pele,
e do aconchego das tuas mãos.
Preciso da segurança do teu abraço
e a firmeza do teu olhar.
O meu dia não chega,sem as tuas doçuras,
as tuas loucuras e o teu jeito de amar.
Vera Queiroz
Psiuuuuu.... Vou falar bem baixinho....
Lá fora está caindo uma chuva bem de mansinho...
mel - ((*_*))
A chuva parou...assustada!
Sumiu...assim à riveria...
sem se despedir...sem dizer nada...
mel ((*_*))
