Me Perco dentro da Saudade

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Quando comecei a escrever a história da minha vida, notei que já passou da hora do protagonista ser feliz.

Eu pedi a Deus que me enviasse um anjo, e ele, com seu capricho, enviou-me você. Esqueci que anjos são intocáveis, mas mesmo longe dos olhos te trago no coração.

Não confio em ninguém, quem eu pensava que me faria bem, só me fez mal...

Pessoas vem, mais tarde vão embora,
Umas um dia voltam, só para dizer que não retornarão mais. Outras ficam, mas pouco a pouco se tornam invisíveis aos olhos de quem a quer ver.
Talvez as pessoas queiram ser iguais aos pássaros
que migram a cada inverno em busca de lugares quentes e novos,
Sim, eles voltam um dia,
Mas, querido passarinho, saiba que quando você voltar seu ninho já estará ocupado ou simplesmente não estará mais ali.
É, Pessoas vem, pessoas vão
E eu, talvez nao esteja mais aqui quando você voltar.

Você está na minha cabeça
No meio da noite quando não sinto bem
Eu sonho que posso te abraçar

"Vazio"

"Quando o vazio é tão intenso que dói aos ouvidos.
Quando as lembranças são tão reais, mas parecem sonhos...
Quando você se sente fora do espaço e da realidade...
Quando a estrada está enevoada, sem placas e você sente que não pode mais andar por ali, mas sua vontade é de correr...
Quando você tem medo de altura, mas pensa em subir num trapézio que não tem rede lá embaixo.
Quando suas referências se foram...
Quando você tem muitas despedidas em sua história...
Quando você não vive mais por você, e sim por outra pessoa apenas.
É tudo isso somado te causa dor. E você sente sangrar...então vê sua própria agonia, e se pergunta: "Como estou aguentando?"
É só um desabafo de alguém que não consegue dormir...que vive isso a anos, senão a décadas. Já são tantas noites, cortes, cicatrizes, partidas...
Sinto um doloroso vazio... E sei que exceto Deus, ninguém pode mudar isso.
Quando a equação, mesmo que feita de várias fórmulas, só dá menos, você sabe que sua alma está morrendo...
E tudo fica cinza..."

Não diga as palavras que estão em seus lábios,
Não me olhe desse jeito,
Só prometa que você vai lembrar
Quando o céu é cinza.

Tenho alguém no céu que amo muito. Deixou um vazio que jamais poderá ser ocupado. Um amor imenso e uma saudade absurda.

Eu amei!
Pode ter a certeza que eu te amei
Cada batida do meu coração a ti pertencia
Cada suspiro abafado era causado por você
Eu amei!
Sem sombra de dúvidas
E achei que você me amava também
Achei que finalmente um sentimento era recíproco
Eu amei!
Amei com todas as minhas forças
Dediquei músicas e meus mais sinceros versos a ti
Eu mataria e morreria pra te ver feliz
Eu amei!
Amei e continuo amando
Por que você precisava ter ido embora assim?
Por que não me disse ao menos um adeus?
Eu amei!
E encontrei um sentido pra vida nesse amor
Encontrei motivação para sorrir depois de tanta tristeza
E encontrei alguém que transbordou meu coração e minha alma
Eu amei!!
Mas queria ter amado mais e melhor
Queria que você tivesse visto o quão intenso era esse amor
Queria ter dito mais vezes o quão linda você é
Eu amei!
Amei cada detalhe seu
Amei seu sorriso, seu olhar, seu jeito
Amei seus beijos, seus toques e sussuros ao pé do ouvido
Eu amei!
E queria que tivesse me amado da mesma forma
Queria que não tivesse dito tudo aquilo da boca pra fora
Queria que tivesse aproveitado esse sentimento como eu aproveitei
Eu amei!
E queria não te amar mais
E queria que você saísse da minha cabeça
Queria que fosse embora do meu coração
Eu amei!
Amei você
Agora amo apenas as lembranças que ficaram
E para sempre, será a única coisa relacionada a você que poderei demonstrar amor

Não se preocupe, o tempo lhe dará todas as respostas.

Eu queria morrer um pouquinho
Pra ficar com você um tantinho
Que essa dor me consome, voraz

Eu queria morrer um instante
Pra matar a saudade constante
Que meu coração já não tem paz

Eu queria morrer um momento
Pra morar nesse teu acalento
E não sair desse abraço jamais

Eu queria morrer um segundo
Pra recuperar em teus olhos, meu mundo
E então já lhe digo, até mais

Seu jeito, meu sorriso

Não sei se gosto de você ou gosto do seu jeito sem jeito de ser, o modo como você arqueia a sobrancelha quando está confuso, quando faz biquinho para conseguir o que quer, ou do jeito que você sorrir quando está envergonhado. Amo a insanidade do seu olhar, o conforto do seu sorriso e o tom da sua voz ao me convencer que o amo por que somos iguais.
Caminhei sem rumo durante tanto tempo, praticamente a vida toda e nunca achei ninguém como você, alguém que vê em mim o que ninguém consegue ver, alguém que toparia ir comigo até o fim do mundo, alguém que não importa onde, não importa como, nunca vai me deixar sozinha.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de você.
É ter maturidade para falar: "Eu errei."
É ter ousadia para dizer: "Me perdoe."
É ter sensibilidade para confessar: "Eu preciso de você."
Ser feliz é ter a capacidade de dizer: "Eu te amo!"

Augusto Cury

Nota: Frase adaptada do livro "Dez leis para ser feliz", de Augusto Cury. Link

Se não consegues entender
que o céu deve estar dentro
de ti, é inútil buscá-lo
acima das nuvens
e ao lado das estrelas.
Por mais que tenhas errado
e erres, para ti haverá
sempre esperança,
enquanto te envergonhares
de teus erros.

Charles Chaplin

Nota: Autoria não confirmada

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como "sempre" ou "nunca". Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas.

Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada “impulso vital”. Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te supreenderás pensando algo como “estou contente outra vez”. Ou simplesmente “continuo”, porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloqüentes como “sempre” ou “nunca”. Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituimos expressões fatais como “não resistirei” por outras mais mansas, como “sei que vai passar”. Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de “uma ausência”. E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.

Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.

Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.

Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
- Mastiga a ameixa frouxa. Mastiga, mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca.

Além do Ponto

Chovia, chovia, chovia e eu ia indo por dentro da chuva ao encontro dele, sem guarda-chuva nem nada, eu sempre perdia todos pelos bares, só levava uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito, parece falso dito desse jeito, mas bem assim eu ia pelo meio da chuva, uma garrafa de conhaque na mão e um maço de cigarros molhados no bolso. Teve uma hora que eu podia ter tomado um táxi, mas não era muito longe, e se eu tomasse um táxi não poderia comprar cigarros nem conhaque, e eu pensei com força então que seria melhor chegar molhado da chuva, porque aí beberíamos o conhaque, fazia frio, nem tanto frio, mais umidade entrando pelo pano das roupas, pela sola fina esburacada dos sapatos, e fumaríamos beberíamos sem medidas, haveria música, sempre aquelas vozes roucas, aquele sax gemido e o olho dele posto em cima de mim, ducha morna distendendo meus músculos. Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio, o nariz começava a escorrer, eu limpava com as costas das mãos e o líquido do nariz endurecia logo sobre os pêlos, eu enfiava as mãos avermelhadas no fundo dos bolsos e ia indo, eu ia indo e pulando as poças d'água com as pernas geladas. Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era. Começou a acontecer uma coisa confusa na minha cabeça, essa história de não querer que ele soubesse que eu era eu, encharcado naquela chuva toda que caía, caía, caía e tive vontade de voltar para algum lugar seco e quente, se houvesse, e não lembrava de nenhum, ou parar para sempre ali mesmo naquela esquina cinzenta que eu tentava atravessar sem conseguir, os carros me jogando água e lama ao passar, mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, que me abriria a porta, o sax gemido ao fundo e quem sabe uma lareira, pinhões, vinho quente com cravo e canela, essas coisas do inverno, e mais ainda, eu precisava deter a vontade de voltar atrás ou ficar parado, pois tem um ponto, eu descobria, em que você perde o comando das próprias pernas, não é bem assim, descoberta tortuosa que o frio e a chuva não me deixavam mastigar direito, eu apenas começava a saber que tem um ponto, e eu dividido querendo ver o depois do ponto e também aquele agradável dele me esperando quente e pronto.

Um carro passou mais perto e me molhou inteiro, sairia um rio das minhas roupas se conseguisse torcê-las, então decidi na minha cabeça que depois de abrir a porta ele diria qualquer coisa tipo mas como você está molhado, sem nenhum espanto, porque ele me esperava, ele me chamava, eu só ia indo porque ele me chamava, eu me atrevia, eu ia além daquele ponto de estar parado, agora pelo caminho de árvores sem folhas e a rua interrompida que eu revia daquele jeito estranho de já ter estado lá sem nunca ter, hesitava mas ia indo, no meio da cidade como um invisível fio saindo da cabeça dele até a minha, quem me via assim molhado não via nosso segredo, via apenas um sujeito molhado sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Era a mim que ele chamava, pelo meio da cidade, puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva, era para mim que ele abriria sua porta, chegando muito perto agora, tão perto que uma quentura me subia para o rosto, como se tivesse bebido o conhaque todo, trocaria minha roupa molhada por outra mais seca e tomaria lentamente minhas mãos entre as suas, acariciando-as devagar para aquecê-las, espantando o roxo da pele fria, começava a escurecer, era cedo ainda, mas ia escurecendo cedo, mais cedo que de costume, e nem era inverno, ele arrumaria uma cama larga com muitos cobertores, e foi então que escorreguei e caí e tudo tão de repente, para proteger a garrafa apertei-a mais contra o peito e ela bateu numa pedra, e além da água da chuva e da lama dos carros a minha roupa agora também estava encharcada de conhaque, como um bêbado, fedendo, não beberíamos então, tentei sorrir, com cuidado, o lábio inferior quase imóvel, escondendo o caco do dente, e pensei na lama que ele limparia terno, porque era a mim que ele chamava, porque era a mim que ele escolhia, porque era para mim e só para mim que ele abriria a sua porta.


Chovia sempre e eu custei para conseguir me levantar daquela poça de lama, chegava num ponto, eu voltava ao ponto, em que era necessário um esforço muito grande, era preciso um esforço muito grande, era preciso um esforço tão terrível que precisei sorri mais sozinho e inventar mais um pouco, aquecendo meu segredo, e dei alguns passos, mas como se faz? me perguntei, como se faz isso de colocar um pé após o outro, equilibrando a cabeça sobre os ombros, mantendo ereta a coluna vertebral, desaprendia, não era quase nada, eu mantido apenas por aquele fio invisível ligado à minha cabeça, agora tão próximo que se quisesse eu poderia imaginar alguma coisa como um zumbido eletrônico saindo da cabeça dele até chegar na minha, mas como se faz? eu reaprendia e inventava sempre, sempre em direção a ele, para chegar inteiro, os pedaços de mim todos misturados que ele disporia sem pressa, como quem brinca com um quebra-cabeça para formar que castelo, que bosque, que verme ou deus, eu não sabia, mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parado naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca.

Importante não é estar junto e sim do lado de dentro...
(Celia Piovesan)

AMOR BASTANTE

quando eu vi você
tive uma ideia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante
basta um instante
e você tem amor bastante

Paulo Leminski
Toda Poesia

Nunca condene ou maltrate quem te humilha ou fala de ti, porque ele já traz dentro de si o peso da culpa...

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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