Me Deixa que hoje eu To de Bobeira
O Verdadeiro Eu
No centro de todas as coisas, há o Tao. Ele flui como um rio sereno, sem começo nem fim, sem forma nem limite. Assim é o verdadeiro eu: não algo que se possa capturar ou nomear, mas aquilo que simplesmente é.
O homem que busca o verdadeiro eu fora de si, nas coisas do mundo, encontra apenas ilusões. Ele se apega ao que muda, às máscaras que usa para agradar os outros, e se perde. Mas aquele que silencia e observa, que deixa de lado o esforço e o desejo, descobre que o verdadeiro eu não precisa ser encontrado – ele já está ali, como a montanha está no horizonte e o vento nas árvores.
O verdadeiro eu não é uma identidade fixa, nem uma conquista. É como a água: suave, fluida, sem forma própria, mas capaz de se adaptar a qualquer recipiente. Quando paramos de resistir, quando deixamos de tentar ser algo que não somos, o eu verdadeiro emerge, sem esforço, como o sol após a tempestade.
Ser verdadeiro consigo mesmo não é lutar contra o mundo, mas fluir com ele. O sábio compreende que o eu é uma dança com o Tao. Ao abandonar o apego ao que é externo, ao que é superficial, ele encontra paz no que é eterno.
Assim, não busque o verdadeiro eu como quem persegue um destino. Apenas sente-se à beira do rio e observe o fluxo. No silêncio, no vazio, o verdadeiro eu se revela, não como algo separado, mas como partedogrande Todo.
Talvez eu precisasse escrever, talvez não. A difícil façanha de descrever o nada, o tudo, o eu. Navegando neste emaranhado de palavras advindas de um lugar que não se pode ver, mas se pode sentir. Tornar o abstrato em algo concreto é uma tarefa que requer muita habilidade, diria que um pouco de maestria. A difícil arte do viver, do que é viver, de dar vida àquilo que apenas habita em seus pensamentos, em seus sentimentos. Outrora, tenho pensado sobre o que seria esse abstrato que tanto almejo tornar concreto. Não sei! Talvez não tenho uma resposta concreta para dizer. Não consigo nomear. E o fato de não conseguir nomear tal grandeza de sensações, de sentimentos, de vazios, de vácuos, de confusões... me faz uma pessoa capaz de ver a vida com os olhos que abarcam a utopia do que é viver. Mas, ainda não compreendo muito bem sobre a arte da vida, sou muito jovem ainda para ter essa tal de maturidade a ponto de compreendê-la! Talvez a maturidade nunca chegue. E se chegar, um sábio me tornarei, talvez já sou, mas não ouso arriscar em falar sobre essa sabedoria que jaz, creio que é uma responsabilidade a mais para se carregar e, eu não quero. Andei pensando, corri pensando, nadei pensando, viajei pensando, naveguei pensando... mergulhei! Mergulhei de cabeça! Fui à procura do tão utópico e sonhado abstrato; nessa parte, leia-se com expressão de estupefação, um neologismo, até! Será se viver não seria um neologismo a cada instante? A façanha caminhada à deriva no mundo do abstrato, à procura das tão temidas sensações que compõem os vácuos da vida, as lacunas impreenchíveis e, que, possivelmente, nunca serão! É preciso que o vácuo exista e se faça presente, para, só assim, você se reinventar e preenchê-lo sempre que desejar e da forma que achar plausível para sua breve existência de vivências e experiências. Nesta parte, é difícil falar do abstrato, pois o mesmo soa como algo indizível, e ressoa em você como algo intocável, pois as vivências são únicas e abstratas, ao seu modo. Aqui, cabe a mim dizer que o abstrato tem forma, tem vida, tem nome e sobrenome e, apesar de ter nome, não consigo nomeá-lo, por mais que eu queira. Será se esse nome não seria a junção de tudo aquilo que compõe o vazio? Aqui, você pode ler em tom de espanto com um misto de dúvida. Te dou a autorização para navegar no abstrato que paira em você. Continuo te autorizando a refletir sobre o quão imenso e vazio são os abstratos que te compõem. Ledo engano! Cá entre nós, da minha parte, você não precisa de autorização nenhuma. A única pessoa que, realmente, precisa te autorizar, é você mesma. Comecei escrevendo dizendo que precisava escrever. Escrevi, escrevi, escrevi... no final, ainda não consegui nomear o abstrato que habita em mim e que reflete em você. Talvez eu nunca conseguirei fazer tal descrição. Acho que a maior façanha é essa: tentar viver aquilo que não se pode prever.
Quando eu faço aniversário,
meus amigos se esquecem.
Quando chega o dia deles,
logo se aborrecem.
Se eu os dou presentes, também espero receber.
Mas, eles fazem questão do meu dia se esquecer.
"Quem planta colhe, se a terra cultivar."
Se eles de mim se esquecem, deles não vou lembrar.
Eu sei que tu és fogo !
Eu sei que tu és fogo !
És brasa no altar !
Quem brinca contigo,
pode se queimar !
Mas, tem crente,
que não leva fé !
Brinca contigo,
a hora que ele quer !
Usa o teu nome,
na congregação !
Profetiza coisas,
do seu coração !
Prega tua palavra,
da maneira que bem quer !
Faz tudo, em nome de Jesus de Nazaré !
Eu te amo negona !
Quero agradecer a Deus,
pela sua ingratidão.
Filha da minha vida,
deusa do meu coração.
Eu te amo minha negona,
com muito amor e paixão.
Ingratidão foi uma rima,
pra iniciar esses versos
e me dar inspiração.
Eu te amo minha filha,
de todo meu coração,
Deus abençoe minha bisneta,
e alegre o seu coração.
Eu mesmo ouvir dizer !
Ninguém me falou:
Eu mesmo ouvir dizer:
Que em Salvador,
A pobreza acabou.
Ó! Que mentira cabeluda;
só se for durante o dia,
Porque a noite da agonia,
vê tanta gente na sarjeta,
com tanto frio, se cobrindo
com gazeta.
Quem era eu !
Quem era eu,
Nesse mundo de horror,
Eu era, um miserável pecador,
Eu era, um miserável pecador.
Mas, Jesus estendeu sua mão,
do pecado então me tirou,
Agora sou diferente,
em Cristo sou crente,
a minha vida mudou.
Agora sou diferente,
Em Cristo sou crente a
Minha vida mudou.
Minha vida anos atrás,
Era só lamento e dor,
Mas hoje sou diferente,
Em Cristo sou crente
a minha vida mudou.
Mas hoje sou diferente
Em Cristo sou crente,
Minha vida mudou.
O eu poeta
Um poeta expressa sensações
O poeta tem ilusões
Um poeta, nas mãos, tem magia
O poeta, no mundo, tem agonia
Um poeta fala e é assistido
O poeta, quando fala, não é ouvido
Um poeta tem sempre a palavra certa
O poeta gosta de descoberta
Um poeta hipnotiza com a conversa
O poeta, em seu universo, se dispersa
Um poeta brinca com a língua e o coração
O poeta brinca com repetição, canção e isolação
Um poeta gosta de ser sempre criativo
O poeta, para rir, não tem motivo
Um poeta vive beijando o espaço
O poeta, na mente, tem embaraço
Um poeta cativa coisas, pessoas e o mundo
O poeta fica triste a cada segundo
Um poeta ver poesia em cada lugar
O poeta não tem nada pra falar
Um poeta, as vezes, é engraçado
O poeta tem um olhar alvoroçado
Um poeta é inverno, outono, primavera e verão
O poeta é MPB, rock and roll, axé, forró e baião
Um poeta nem sempre é mestre ou doutor
O poeta, quando não sente frio, sente dor
Um poeta foi quem escreveu
O poeta sou eu.
DE(EUS) PARA DEUS
O encontro se dá a partir da fagulha ora evocada. Muitas chamas acesas em prol da emissão de luzes que brilhará cada vez mais à medida que forem se conectando à outras chamas. As sombras são os reflexos dessas luzes. Há intensas rajadas de labaredas ateando fogo no interior ainda não habitado. De mansinho, sussurrando como o soprar do vento, consigo vislumbrar o brilho de uma dessas chamas. Não a conhecia ainda, ela se mostrou a mim assim como o nascer do sol: pouco ao pouco foi surgindo e me enlaçando com o seu brilho encantador. Muitas labaredas bailavam no ar, cada uma com o seu jeito de ser, com uma história para contar, com uma situação fortuita, com desejos e vontades, com muitos sonhos de brilhar cada vez mais em cada escuridão que se fizer presente. Cada sombra dizia algo, que carecia de luz. Cada sombra era um eu inexplorado, um eu não habitado, um eu não vivido, um eu que ainda não brilhou, que não foi luz. A sombra vai tomando forma à medida que ela se expõe a luz das chamas. Junta-se os eu(s) e, por conseguinte, a luz maior contempla tudo de longe e em silêncio. O silêncio permite que as chamas aumentem cada vez mais e, com isso, a luz torna-se cada vez mais reluzente. A luz maior é Deus me mostrando cada eu que está ali na penumbra do fogo, da luz. Como fagulha, eu nasci; cresci e fogo me tornei. Como fogo, consigo iluminar outras sombras, consigo produzir o reflexo que brilhará nos escuros que pairam em outros eu(s), nos outros eu(s). Deus não precisa falar nada quando Ele está em silêncio me dando o poder para ser luz, para brilhar. O meu brilho, é o brilho de Deus, é a chama que me foi dada para ser luz por onde eu passar. Pelo escuro, eu trilho e, por fim, eu brilho como nunca!
Eu amo viver !
Eu amo viver, vivo feliz por ter você na minha vida, tu és a razão da minha existência.
És responsável pelo ar que respiro, pela luz que ilumina os meus passos, és água que sacia a minha sede.
Tu és a minha vida, és o meu tudo, muito obrigado Senhor por tudo que fizeste por mim.
Muito obrigado meu Senhor por tudo que tenho, e por tudo que sou.
O que seria de mim, se não fosse Jesus, o que seria de mim, sem o homem da cruz.
Seria um miserável, um pobre pecador, o que seria de mim, se não fosse o Senhor.
A pior coisa que pode fazer é deixar de ouvir o seu eu interior. Por mais que diga que não me arrependo de nada na vida, sempre irei me questionar porque não ouvi o que o meu "eu" dizia. Principalmente depois de vivenciar dor, desgaste, stress ... achando que estava agindo de maneira lógica!
O controle social é mantido pela criminalização de atos e pensamentos não conformistas, Foucault em Vigiar e Punir já abordava tudo isso que me faz ser um eterno inconformado.
eu não quero amar ninguém, mais também não quero odiar ninguém, não amo as pessoas mais não quero odia-las, não odeio mais não amo.
Não me julgue pelas minhas expressões, não me cale pelas minhas palavras, não tire conclusões sobre meu olhar, você não suportaria ser eu.
Sente-se e converse consigo mesmo. Pois ninguém te conhece melhor que você!
Pois só você pode se ajudar!
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