Me Ame quando eu menos Merece
Cada vez que eu passo por um dia aqui, ali, catando, olhando, pensando, eu vou adquirindo um novo conceito das coisas que me cercam. Acho que parei num lugar; parece que meus conceitos próprios chegaram. Dúvidas de mim já não tenho. Sei dos caminhos e de como eles são. O dia a dia fez de mim um homem mais calmo, mais sereno, menos desvairado. Nós (você, eu, Sérgio, Walter) somos velhos e estamos caminhando para nascer, e enquanto não nascemos "levamos nosso cão raivoso" para passear. Amizades mais calmas, mais escolhidas (achei boa companhia), bom papo, cervejas em botecos longe da fumaça e da poluição, pois esta cidade não pára!! Eu preciso dar um descanso à máquina. Já não há escapatória para a nossa civilização. Somos prisioneiros da vida e temos que suportá-la até que o último viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos.
Há dias calmos aqui também. Manhãs que passam manhosas entre os móveis e automóveis e a gente vai percebendo, aos poucos, que o capim do parque ainda é verde. A gente enche os pulmões, pega um tema e sai assoviando.
Só ando de ônibus. Cheguei à conclusão que eu me aborreço 99% menos. Ônibus não é tão mau quanto eu pintava.
Em cada carta eu lhe falo um pouco sobre esse movimento "Cavernismo", que é um movimento de tendências universalistas.
(Carta inacabada ao irmão Plínio Seixas)
1970
Cada vez que eu cumprimentava uma pessoa, dava três giros em torno do próprio corpo. Eu era o próprio rock. Eu era Elvis quando andava e penteava o topete. Eu era alvo de risos, gracinhas, claro. Eu tinha assumido uma maneira de vestir, falar e agir que ninguém conhecia. Claro que eu não tinha consciência da mudança social que o rock implicava. Eu achava que os jovens iam dominar o mundo.
Metido a escrever (1984)
(Por que se eu não escrevesse por certo morreria)
Eu, louco do absurdo
Cansado de cansaços
Desmorono-me em breves reticências
Meus dentes caem
Meus lábios doem de tanto arder
Ardor de falar
Palavras inúteis
Poeta do caos
Imbecil como uma criança
Imprudente como uma mulher
Estômago ácido-espelho-da língua?
Sem Titulo (1984)
Eu minha lanterna e o peixe Felipe. Cheio de coisas para botar pra fora e não tenho quem ouça.
- Quem tem um ouvido aí?
O que eu despejo no papel do caderno? Caderno tem ouvido? Será que ele entende minha angústia? Será que as linhas frias do caderno me bastam? Ahhh! que besteira enorme é escrever, e no entanto se não o fizesse eu por certo morreria... Mas... Morreria de fato... mesmo.
Escrever... escrever... escrever...
Tudo já foi escrito; mas não importa.
Não caminhe atrás de mim:
Eis que eu não sou nenhum mestre.
Mas também não caminhe na minha frente
porque nenhum líder eu sigo.
Se quiseres, pois, seguir caminho comigo
caminhe apenas ao meu lado,
seja, apenas, meu amigo.
SÚPLICA AO ESPÍRITO SANTO
Se eu andei em erro
Se eu andei em erro...
Ó, Espírito, cura
Me faz limpo
Se eu fui egoísta
Se eu fui egoísta...
Ó, Espírito, cura
Me faz limpo
Se afastei meu próximo
Se afastei meu próximo
Ó, Espírito, cura
Me faz limpo
Se eu causei mágoa
Se eu causei mágoa...
Ó, Espírito...
Ó, Espirito, cura
Me faz limpo
Só fico se eu puder ter a suíte presidencial do seu coração. Enquanto você quiser me dar o quartinho da empregada eu tô fora.
Hoje Eu Só Procuro a Minha Paz
Só não vale correr
Não adianta correr
Tudo que me faz querer levar a vida assim na paz
Eu sei que eu já fiz muita coisa errada
Mas o fato de eu ser maluco não quer dizer
Que eu não dê valor pras coisas e nem pra você, e nem pra você
Todas as poesias do mundo eu dedico a você
Todas as coisas que eu amo eu divido com você
Eu sei que a vida é louca e é difícil acreditar,
Mas o mundo é das pessoas que mandam em seus sentimentos,
O mundo é das pessoas que sonham e o meu sonho é você,
O meu sonho é você, o meu sonho é você
Essa eu fiz por você, essa eu fiz por você,
E por todos nós, todos nós, essa eu fiz foi por todos nós
Essa eu fiz por todos nós, essa eu fiz foi por todos nós,
Fiz por todos nós, essa eu fiz foi por todos nós,
Essa eu fiz por todos nós,
Essa eu fiz por todos nós
Por todas as pessoas que amam a liberdade e a paz
Por todas as pessoas de valor pra liberdade e a paz, yeah
Pense em coisas boas, sonhe com a pessoa amada,
Pois o mundo é das pessoas que mandam em seus sentimentos,
O mundo é das pessoas que sonham e o meu sonho é você,
O meu sonho é você, o meu sonho é você
Essa eu fiz por você
E por todos nós, todos nós, essa eu fiz por todos nós
Essa eu fiz foi por todos nós, essa eu fiz por todos nós,
Fiz por todos nós, essa eu fiz foi por todos nós
essa eu fiz por todos nós
essa eu fiz por todos nós
Deixe-me furar as ondas,
Deixe vê-los voar
Deixe-me tirar minha onda,
Deixe vê-los voar, voar.
Tudo o que me faz levar a vida na divina paz,
Sei bem o que é bom pra mim e o que mais me satisfaz,
Tudo o que me faz levar a vida na divina paz,
Sei bem o que é bom pra mim...
Fiz por todos nós, essa eu fiz foi por todos nós,
Essa eu fiz por todos nós, essa eu fiz por todos nós,
Fiz foi por todos nós, essa eu fiz foi por todos nós
Essa eu fiz por todos nós, essa eu fiz por todos nós
Charlie Brown...
As flores são bonitas em qualquer lugar do mundo,
Muita gente tem forma, mas não tem conteúdo,
Eu não sou alienado, eu não vivo esse absurdo,
Eu conheço o fim da linha, eu renasci do submundo,
Eu mergulhei fundo, tomei de tudo pra tentar chegar ao fim
De um poço de um mundo sujo.
Você não me entende porquê você nos divide em dois: eu e você. Não existe divisão. Eu não sou só eu. Eu sou também você (...).
Que eu mergulhe no roxo deste vazio de amor de hoje e sempre e suporte o sol das cinco horas posteriores, e posteriores, e posteriores ainda.
Eu não achei que ia conseguir dizer, quero dizer, dizer tudo aquilo que escondo desde a primeira vez que vi você (...).
Eu queria te dizer uma porção de coisas, de uma porção de noites, ou tardes, ou manhãs, não importa a cor (...)
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
Eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços
Eu bem queria fazer...
Travesseiro dos meus braços
Só não faz se quiser
Um travesseiro dos meus braços
Só não faz se não quiser...
Sustenta palavra de homem
Que eu mantenho a de mulher
Sustenta a palavra de homem...
Que eu mantenho a de mulher
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
Eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços
Eu bem queria fazer...
Tanto tempo depois que Ana me deixou, e eu sobrevivi, que o mundo foi-se tornando aos poucos um enorme leque escancarado de mil possibilidades.
Depois eu lembrei que todo mundo passa mas ninguém fica e tive vontade de chorar o choro mais longo e pesado do mundo. Eu tive vontade de dormir no peito dele, em cima da camisa ridícula dele. Mas eu fui embora antes que isso pudesse ser mais uma lembrança para o meu jovem mural amarelado.
O outro lado de mim me chama. Os passos que eu ouço são os meus.
Mas no meio da fuga, você aconteceu. Foi você, não eu, quem buscou. Mas o dilaceramento foi só meu, como só meu foi o desespero.
Embora eu nunca tivesse conseguido aprender como se vive aos sábados, se é que existe uma maneira específica de atravessá-los.
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