Mensagens de maturidade que mostram o poder do tempo e da experiência

"As crianças que amadurecem cedo, apodrecem cedo."

A distância entre um amor e outro é o amadurecimento.

Mulher aos trinta

Nem verde, nem tão madura, aos trinta anos o gosto, a forma, a temperatura ideal. Nem precoce, nem tardia, é ao ponto; é um quê de vinho do porto que se aprecia. É o andar seguro e envolvente de quem faz que desentende o que causa. Não preza mais só largura dos ombros; aos trinta anos, o olhar é mais profundo e veem na inteligência um alto ponto de partida. Se excitam por ideias interessantes.

Ela se faz de desentendida, bebe sozinha, desce do carro com ar de quem é independente. Tão mais mulher, tem tom esnobe, segura de tua capacidade. Gosta de atrair olhares, mais do que beijos. Gosta de despertar desejos e é vício de quem a tem. Ela seduz nos trejeitos e é veneno lento: enlouquece com teu modo de firmar os olhos envoltos, aqueles cílios que como trilhos mostram o caminho - dos vinte, o que aos trinta aperfeiçoou.

Ela joga o cabelo e abre um sorriso, como se nem notasse o desconcerto dos teus vestígios. Aos trinta anos, não quer perguntas, nem se importa tanto com o passado. Ela espera, ela também demora. Sabe que um "agora" perfeito precisa de jeito e não combina com pressa. Surpreendentemente atraente, a junção inocente com maturidade.

A mulher se descobre aos trinta anos. Inteligente e mais audaciosa, é o tempo em se entende e se desprende de fatos, alguns passados, para ser de si. Tempo em que reconstrói decepções, amansa as ilusões e se quebra tabus. Tempo entre as quedas e voos. Tempo de balanço sobre as grandes loucuras ou escassez de coragem. Uma mente mais leve e focada ao que realmente lhe interessa. Não há de tê-la como meio-termo, mas está ao centro do melhor tempo: é a deusa das décadas. Modéstia a parte, quando ela se ama, é um fascínio uma mulher de trinta anos. Nesse equilíbrio dócil entre o frágil e o forte, ela é grave: ela provoca, ela consegue, ela arrebata - passa, escapa pelos dedos, faz arrombos por dentro e sai intacta.

E de repente, tudo se transforma em você, você amadurece.. se torna uma pessoa completamente diferente do que um dia já foi. E você para pra pensar:
- "O que houve? Essa sou eu? A menininha que cresceu ouvindo e achando que tudo era um conto de fadas?"
É como se cada dia que passasse.. a nossa alma ficasse mais fria.

Começamos a amadurecer quando rimos de algo que nos fez chorar...O nosso problema é que queremos que tudo dure para sempre, quando a essência da vida é a mudança !!

A dor faz o homem humilde e o amadurece para Deus

Ás vezes é tão tão difícil ser alguém madura.

Um dos sintomas de amadurecimento é a resistência às coisas que outrora pareciam impossíveis de resistir.

Me sinto velho, me sinto maduro, já não sou apenas um guri, meus pensamentos mudaram, minhas metas são outras. O passado me ensinou que o futuro é bem mais fácil, pelo simples fato de hoje pensar antes de agir, e isso me da a cada dia a certeza do que realmente é importante.

POIS É

A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.



Jornal das Letras, edição de agosto de 2007

Triste é quando se descobre que amadurecer é acordar de um Sonho

Sabe, eu fui magoada. Sofri amadureci com a dor.

"Gosto deste gosto
de alegrias maduras
que a vida
tem..."

Ser maduro é ter a autoconfiança de que você pode ser feliz e agir como uma criança as vezes. Um pouco de liberdade não faz mal pra ninguém.

“Eu posso parecer o mais madura que seja, como dizem por ai, mas no fundo eu ainda sou uma pobre criança indefesa quando o assunto sou eu mesma.”

Somos parte constituinte da natureza, não negue seu amadurecimento físico e emocional. O tempo passa, aproveite de tal forma que quando olhar pra traz pense : "eu faria tudo exatamente da mesma forma que fiz."

O homem é o único fruto que fica podre antes de ficar maduro.

Ás vezes me sinto tão boba, certas vezes tão esperta.
Muitas vezes me acho muito madura, depois vejo minha imaturidade.
Tem vezes que me sinto deslocada, em outras o centro de tudo.
Ás vezes eu quero muito, depois não quero nada.
Algumas vezes sou decidida, em seguida fico indecisa.
Mudo como o tempo, me satisfaço, me entristeço. Quem sou eu? Uma mutação, uma interrogação. Um ser em construção.

Eu posso ser criança, mas mais madura que alguns adultos. Posso ter poucos anos de vida mas já passei por muitas situações difíceis que tive de resolver, de quantas vezes me machuquei por pessoas idiotas, quantas vezes já caíram lagrimas por pessoas que não mereciam. Pois é fazer o que já sou nova e tenho mais histórias que algumas pessoas mais velhas que eu!

Amadurecimento

No passado eu aprendi mais nos dias nublados da minha vida, do que nos dias de sol!
Quando me faltou o amor e o tempo ruim se fez, eu comecei a dar mais valor para as palavras de afeto!
Quando me faltou a paz e tudo a minha volta estremeceu pelo desassossego, comecei a valorizar ao silencio que outrora muitas das vezes me incomodava!
Quando me faltaram os amigos e a solidão se tornou a minha companheira de todos os dias, eu pude ver o quanto é complicado caminhar sozinha!
Hoje amadurecida eu não necessito perder para valorizar o que mais amo!

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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