Matei Voce dentro de Mim
Para mim, só a inteligência livremente exercida num quadro limitado pelo horizonte de consciência e pelos meios de ação disponíveis distingue uma da outra as ações historicamente significativas. Como diz Ernest Junger, todos os monumentos existentes foram erigidos à glória do livre-artbítrio.
Em que emprego o meu tempo? Vou e venho,
Sem dar conta de mim nem dos pastores,
Que deixam de cantar os seus amores,
Quando passo e lhes mostro a dor que tenho.
É de tristezas o torrão que amanho,
Amasso o negro pão com dissabores,
Em ribeiros de pranto pesco dores,
E guardo de saudades um rebanho.
Meu coração à doce paz resiste,
E, embora fiqueis crendo que motejo,
Alegre vivo por viver tão triste!
Para alguns o tempo corre rápido. Para outros o tempo se arrasta, devagar. Para mim, o tempo não importa, eu aproveitarei sem me dar conta da sua velocidade. Ao fechar de cada ciclo eu me recriarei, me redescobrirei e terei andado de mãos dadas com o tempo, sem perdê-lo, sem estar a sua frente ou atrás, andaremos lado a lado. Ele em sua relatividade, eu na minha incapacidade de observar relógios e calendários.
QUEM SÃO ELES?
QUEM ELES PENSAM QUE SÃO?
Por que pensam que podem pensar, por mim, por ti, por nós? Nem que fossem patrióticos, pensadores, religiosos, altruístas, doutores, filósofos, outros com naturezas assim afins com o Bem maior e universal... Nem mesmo assim!
Não deixarei ninguém mais pensar por mim. Ainda mais esses desacreditados e no fundo, no fundo desconhecidos.
QUEM SÃO ELES?
QUEM ELES PENSAM QUE SÃO?
Madalena de Jesus
A Música Em Mim
Quando muito ainda era pouco
E pouco era quse nada
Quando cantar era um sufoco
E se insistisse levava pedrada,
Eu bancava o louco
E cantava até nas calçada
Quando eu gritava
E ninguém me ouvia
A minha voz flutuava
E quase nada dizia,
Era susto
Era covardia
Mas mesmo assim
A música eu abraçava
E quando cantava
Eu ia até o fim
Porque sem a música em mim
Me falta um pedaço
É como se você
Dissesse que sim
E eu já não soubesse
Mais o que eu faço,
Sem música
O meu mundo escuresse
É como gostar de alguém
E não ganhar seu abraço
Quando eu canto
No mesmo instante eu danço
Por isso te causa um espanto
Mas é dengo maluco
Que só faz bem
À um coração tão manso,
Porque o seu sorriso
É um encanto
E quem se olhar encanta também,
É quase preciso
É como remanso
Quando mais ainda era menos
E escutar já tanto fazia
Eu sempre ficava sereno
E nunca perdia a alegria,
Porque minha viola
Era sempre contente
Como um pássaro na gaiola
Cantando sempre o que sente,
Porque a música em mim
Me faz tão bem
É o viver mais distante
E ao mesmo instante presente.
Se a consciência que tenho de mim mesmo — a identidade do meu “eu”– fosse um efeito da continuidade corporal, ela seria inconstante e mutável como os sucessivos estados do meu corpo, e não haveria por trás destes uma consciência constante capaz de registrar, comparar e unificar num conceito geral estável as mudanças que o meu corpo sofre. Se fosse um produto da impregnação linguística, um simulacro de identidade introjetado pelo uso repetido do nome e do pronome, como faria eu para saber que o nome pelo qual me chamam e o pronome pelo qual me designo se referem a mim? Se, por fim, fosse um resultado da abstração que por trás dos estados apreende a unidade da substância, QUEM, pergunto eu, operaria o mecanismo abstrativo? Conclusão: a identidade do meu eu é independente e transcendente em face do meu corpo, da linguagem e das operações da minha inteligência abstrativa. É uma condição prévia sem a qual não pode haver identidade corporal, nem linguagem, nem pensamento. A identidade do “eu” é a própria unidade do real que se manifesta na existência de uma substância em particular que sou eu. Nenhuma explicação causal tem o poder de reduzi-la a qualquer fator, pois é ela que unifica todos os fatores. A existência do “eu” é o inexplicável por trás de tudo o que é explicável.
Preciosa vida que me escapa, sem poder reter em mim
Na constante do tempo passa, segue certo ao fim.
Fala a Loucura: “Por tudo isso, observai, senhores, que, quanto mais o homem se afasta de mim, tanto menos goza dos bens da vida, avançando de tal maneira nesse sentido que logo chega à fastidiosa e incômoda velhice, tão insuportável para si como para os outros”. (Elogio da Loucura)
Sobre as memórias que atravessam na minha frente com vida própria, eu só observo e tenho em mim uma covarde vontade de interagir, mas não me permito sair da cômoda proteção que criei contra elas.
É mais fácil para mim suportar a saudade em silêncio do que perder o pouco de amor dentro de mim que sobrou do furacão de você.
No fim de tudo isso, o dejavu é sempre uma parte de mim que não morreu e luta para ser livre outra vez, mas não me permito mais correr os mesmos riscos.
Eu prefiro me proteger da chuva de você do que me afogar em novas frustrações minhas e não posso lhe obrigar a aceitar minhas convicções, mas posso te poupar do meu lado ferido e vazio de bons sentimentos, deixando você passar, sem nem perceber que estou a te observar, com saudade de quando a gente era feliz.
Fala a Loucura: “Quanto a mim, é o homem em pessoa que eu reconduzo à idade mais bela e mais feliz. Se os mortais se abstivessem totalmente da sabedoria e só quisessem viver submetidos às minhas leis, é certo que não conheceriam a velhice e gozariam, felizes, de uma perpétua juventude”. (Elogio da Loucura)
Poema ando triste :(
Quero que se lembre de mim não pelos ditos, mas sim como um som que não deixou imagem nem cheiro ou rastro, quero partir sem choro, deixar de mim apenas o sorriso e a alegria que tu me viste, e que digam, ele não foi fraco, que saibam que fraco foi a deixa do amor nâo entendidi como digno.
Cansei.
sei q não sou totalmente normal ...vocês podem ver isso como um defeito , mais para mim é uma qualidade . poder ser diferente de todos ....
"Seu crescimento é meu crescimento, é o resultado de que cheguei para mudar, isso comove a mim e alavanca mais meu nome."
Goste de mim pelo que sou e não pelo o que gostaria que eu fosse. Pois assim, eu gostarei mais de quem é, e não de quem tenta ser.
Eu já ia dizer que o meio educacional ficaria vazio sem mim,mas quando morre uma célula,nasce outra no lugar automaticamente.
A união faz a força ou a unânime tristeza, pois ainda não morri! Deus faz de mim o que bem quer: Cuida! Não pedi para nascer!
Há quem se chega a mim, sonda-me, aí prefere me resistir como os outros, para ter a aceitação da maioria: amigo dos inimigos.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp