Matei a Saudade

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⁠Algumas vezes a honestidade pode ser incrivelmente complicada.

A Cabana
YOUNG, William P. A Cabana. São Paulo: Arqueiro, 2008.

As pessoas tem medo de se divertir por causa do que vão pensar sobre elas; ai por inveja ou sei lá o que elas te julgam sem saber na verdade quem é você, enquanto só está tentando ser feliz...

Eu não mudei. Apenas não te amo mais.

Que o seu dia seja doce como o algodão,
Alegre como um parque de diversão!

Nem todo dia tem Sol, nem toda sobremesa são morangos e nem toda relação homem e mulher é romance. Por isso vive a vida e curte o que ela tem de melhor.

Gastão: Quando voltarmos para a vila, você vai casar comigo e a cabeça da Fera vai ficar pendurada na nossa parede.

As mulheres sabem perfeitamente que o amor, mesmo o mais elevado, o mais, poético – como nós dizemos – depende mais dos dotes físicos do que dos méritos. Perturba mais uma cabeça bem penteada, um vestido de bom corte, modelando bem as formas do que uma frase reveladora de excelsas qualidades morais.

– É horrível o que o senhor diz. O amor existe, e dura, não só meses, não só anos, mas toda a vida.
– Não. Não é verdade. Mesmo admitindo que um homem prefira uma mulher toda a vida, essa mulher preferirá outro. Foi sempre assim e continuará a ser.

A vida [na cidade] é melhor para as pessoas infelizes. Na cidade, um homem pode viver cem anos e nem perceber que já morreu e apodreceu há muito.

O Ganancioso, cedo ou tarde, acaba por se tornar vítima de sua própria ganância.

"⁠Quando mudamos nossos comportamentos,
Deus aprova nossos caminhos!"

Hoje meu olhar vai para você.
Tenho uma esperança que não me
Deixa desistir.
Espero por horas, dias e minutos
Meu tempo já sem controle.
Mas o coração ainda quer você.
".......Rosa Negra

sou viagem, atravesso a fronteira, disponho-me às lágrimas que a saudade me exige.

Inserida por nataliarosafogo1943

TURVARÓBOLO

Sinto que me desfaço em saudade.

Cores, nenhuma, vejo mais!

Sinto que estou indo...

Acabei.

Agora sou só lembranças.

Kaw Lima

Inserida por Kawlima

Eu tenho que te contar que, eu não tenho borboletas no estômago, alguém veio e matou todas elas e inclusive quase matou-me também. Por isso sou assim, fria.Me desculpa por não ter demonstrado e te perdido é que, eu tenho medo de passar pelas mesmas coisas outra vez.

Inserida por baudesaudade

⁠Desculpas pra quem não merece ouvir, mas aqui dentro doi muito. Eu não conto-lhes tudo sobre meu sentimentos e a ignorância tampa mas é que, pessoas boas cansam de ser boas.

Inserida por baudesaudade

Saudade é Esperança, Esperança é Deus.

Inserida por FlavioBilik

Se saudade mata-se, morto eu estaria!
Mas como ela não mata, me fere todos os dias!
Uma ferida muito grande,grande e dolorosa, quão grande é essa dor, que meus olhos lacrimejam, oque posso fazer se meu corpo ainda te deseja!

Inserida por JCMEDEIROS

Matei a saudade, apesar que neste segundo ela começa a florecer novamente. Revi quem amo, abracei, beijei, cantei com a música, fiz música, dei muita risada e em alguns momentos, lugar para lágrimas, senti o amor nos pequenos gestos, matei minha solidão de cidade grande, dormi até ouvir a voz da mãe pro almoço chamar, ganhei e dei beijinhos de boa noite, fiz novos amigos, revi antigos e encontrei quem eu achei ser amigo eterno, não me preocupei com o relogio, comi pra caramba, refleti, percebi que sou forte, vi um amor querendo renascer e me confundir, andei na estrada de chão junto da escuridão falando com Deus, joguei bola na chuva, me joguei nas poças d'agua daquela chuva que lavou minha alma, comi leite condensado, tomei banho demorado e no barro andei descalço, fiz tudo isso em três dias e sem ter um centavo! Ah como é bom viver amar e a Deus agradecer.

Obrigado meu Deus por ter me mostrado a importancia do ágape no coração e do sorisso nos lábios.

A Alegria na Tristeza

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.

O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.

Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.

Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.

Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

Martha Medeiros
Crônica "A Alegria na Tristeza", 1999.

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 8 de março de 1999.

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