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Pálida Morte, o que a precede?
Profana e desleal, a morte é o aborto da vida. Um caminho poeirento e sinistro, a estrada do além. Entidade fantástica, jaze a mente insegura dos incautos. Há olhos argutos sob o funesto capuz, olhos que tudo veem. Seu sorriso no entanto, é sem vida, revela natureza vil. O instrumento curvo de ceifar, aniquilador de almas, concerne o mais terrível pesadelo. Sua fome é voraz, seu desejo; incalculável. A vida é a afirmação veraz de um sinistro presságio, e a profecia da morte é mal agouro, um nefário acidente. Ainda que bela e abastada de esplendor a vida têm seu propósito, está ligada a um desfecho ordinário, ou talvez, à súplica dolente. Lançada ao desatino, ao labor insano, ela está em cada esquina, ubíquo, sem descanso.
O que a precede? O sopro da vida!
Salvo à literatura
Aprimorar o atributo humano através da literatura é uma atividade de grande valor para o desenvolvimento intelectual. Afinal, desde o início dos tempos a utopia caracteriza o conceito abstrato humano. A ficção no entanto oferece um mar de possibilidades, nos projeta ao infinito.
Tudo em abundância. A literatura nos oferece um mundo extraordinário, nos mostra o caminho para o eldorado. A síntese do pensamento que evolui de um conto a um enredo e pode transformar-se em um conjunto de obras.
Júbilo em demasia. Sob a influência do entusiasmo podemos nos tornar até parte dessa trama, é possível inclusive construir uma nova vida através do imaginário. Os seres humanos têm a necessidade de sonhar, fugir à realidade e emergir a um mundo inventado. Criar uma segunda história, um estado adequado aos desejos num conceito oportuno.
Temos o domínio da literatura, que no entanto, exerce sobre nós um poder incomensurável, não há como negar que a vida torna-se melhor com a possibilidade de uma realidade particular, mesmo que subjetivamente. Afinal, sentimentos pertinentes a amor e vida, figuram o cerne.
Expressar o imaginário é uma qualidade inerente nos seres humanos. Somos capazes de produzir de um opúsculo a uma obra-prima, de um esboço à produções literárias capazes de comover e causar todo tipo de emoção.
Por fim, expresso aqui o incontestável valor da literatura a todo aquele que se encontra imerso a essa vida e que de alguma forma almeja a possibilidade de uma biografia emocionante e cheia de glamour. O subterfúgio de uma realidade vulgar a um ambiente completamente novo, salvo à literatura.
Decifrar teu olhar e sentir na alma teus desejos
como fazer surgir em ti o anseio por meus beijos?
Jogar fora meu orgulho machista, egoísta, um ego sem sentido
definido pelas tuas curvas magestosamente belas,
um delírio para os olhos, como lindas aquarelas.
O Povo elege seus tiranos!
Povo, democracia, poder.
Estas palavras conduzem bem o significado delas próprias e nada mais apropriado no quesito “Poder” do que a ferramenta democrática, o povo é como uma ponte, uma escada para elevá-los sempre acima, mais e mais elevados e mais poderosos, mais egoístas, e mais corruptos, políticos lembram tiranos, como nos tempos dos dinossauros, ainda vivemos com os nossos T-Rex à solta por aí.
Um ser sem coração e sem piedade, político é comparado àqueles grandes vilões do passado, que apenas seguiam seus instintos pessoais em estar acima de tudo, do bem e do mal, os nossos vilões atuais apenas criam leis que os deixam ainda mais poderosos e que os fazem imunes aos seus próprios crimes.
Povo? Bem, o povo não tem noção do que acontece, parece que estamos hipnotizados ou num transe eterno, como se não quiséssemos ver o excesso de incompetência com que dirigem esse país, e com a enxurrada de acusações que fazem uns aos outros e o sorriso arrogante que sai de suas faces com certeza da impunidade sempre aliada a seu bel-prazer, afinal tudo acaba em pizza mesmo, cada um leva uma "gorda" fatia desse bolo disputado com mentiras e contradições em que a pior parte fica conosco, o caos social.
De verdade tudo acaba bem, para eles, pois as escolas, os hospitais e os demais seguimentos desse país estão na decadência há muitos anos, o país vive uma falência moral em todos os sentidos, visto a postura ridícula que o país carrega mundo a fora, e todos estão acostumados com isso, parece que é melhor fazer piada dos governantes em relação à situação atual em que se encontra o país do que forçar-lhes a tomar vergonha na cara.
Não seria mera coincidência a comparação entre um monstro e um político brasileiro, assim como a natureza não se restringe apenas em completar-se e deixar seguir seu rumo, como a propagação da desordem e do canalhismo esteja presente nas casas do poder!
O vento dobra no canto, faz ouvir seu canto
Ele sopra no vazio, ao nascer seu assovio
Chega até você, embaraça teus cabelos
O vento parece te amar também, como eu
O vento sopra no canto, faz secar meu pranto.
Roubei você dos seus pais, seus amigos e até dos seus sonhos, me enfeltrei no seu corpo e viajei com você para lugares inimagináveis apenas com poucos gestos de carinho, fomos longe demais e vivemos tudo em pouco tempo...!
Eu te amo!
Eu amo você, amo o seu corpo, seu suor, seu cheiro
Amo a idéia de saber que você se importa comigo
Eu amo seu jeito de ser, você é muito especial
Amo o vento, pois ele afaga seus cabelos
Eu amo o sol que aquece o seu corpo
Amo a lua, pois ela te traz o frio
Eu amo sua linda pele morena
Amo sua boca pequena
Eu amo amar você
Amo ter você
Eu te amo
Viver é preciso, assim como se torna necessária a saga de ser feliz, mediante o caminho escolhido entramos em conflito com as mais importantes bases da nossa sobrevivência pessoal, nossa família, amigos e até nossa própria consciência.
Sonhar não é difícil, duro mesmo é realizar os sonhos e segurar a ansiedade em ser feliz diante de tantos descaminhos, tantas desilusões!
Tudo aquilo que nos satisfaz sem ferir a moral das pessoas ou degredir a nossa é válido, desde que nos deixe feliz!
