Mas Sinto uma coisa muito Forte por Vc

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Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Gloria Hurtado

Nota: Versão adaptada de Link

Dona Doida

Uma vez, quando eu era menina, choveu grosso

com trovoadas e clarões, exatamente como chove agora.

Quando se pôde abrir as janelas,

as poças tremiam com os últimos pingos.

Minha mãe, como quem sabe que vai escrever um poema,

decidiu inspirada: chuchu novinho, angu, molho de ovos.

Fui buscar os chuchus e estou voltando agora,

trinta anos depois. Não encontrei minha mãe.

A mulher que me abriu a porta, riu de dona tão velha,

com sombrinha infantil e coxas à mostra.

Meus filhos me repudiaram envergonhados,

meu marido ficou triste até a morte,

eu fiquei doida no encalço.

Só melhoro quando chove.

Adélia Prado
Do livro "Poesia Reunida", Editora Siciliano - 1991, São Paulo, página 108.

Hino ao crítico

Da paixão de um cocheiro e de uma lavadeira
Tagarela, nasceu um rebento raquítico.
Filho não é bagulho, não se atira na lixeira.
A mãe chorou e o batizou: crítico.

O pai, recordando sua progenitura,
Vivia a contestar os maternais direitos.
Com tais boas maneiras e tal compostura
Defendia o menino do pendor à sarjeta.

Assim como o vigia cantava a cozinheira,
A mãe cantava, a lavar calça e calção.
Dela o garoto herdou o cheiro de sujeira
E a arte de penetrar fácil e sem sabão.

Quando cresceu, do tamanho de um bastão,
Sardas na cara como um prato de cogumelos,
Lançaram-no, com um leve golpe de joelho,
À rua, para tornar-se um cidadão.

Será preciso muito para ele sair da fralda?
Um pedaço de pano, calças e um embornal.
Com o nariz grácil como um vintém por lauda
Ele cheirou o céu afável do jornal.

E em certa propriedade um certo magnata
Ouviu uma batida suavíssima na aldrava,
E logo o crítico, da teta das palavras
Ordenhou as calças, o pão e uma gravata.

Já vestido e calçado, é fácil fazer pouco
Dos jogos rebuscados dos jovens que pesquisam,
E pensar: quanto a estes, ao menos, é preciso
Mordiscar-lhes de leve os tornozelos loucos.

Mas se se infiltra na rede jornalística
Algo sobre a grandeza de Puchkin ou Dante,
Parece que apodrece ante a nossa vista
Um enorme lacaio, balofo e bajulante.

Quando, por fim, no jubileu do centenário,
Acordares em meio ao fumo funerário,
Verás brilhar na cigarreira-souvenir o
Seu nome em caixa alta, mais alvo do que um lírio.

Escritores, há muitos. Juntem um milhar.
E ergamos em Nice um asilo para os críticos.
Vocês pensam que é mole viver a enxaguar
A nossa roupa branca nos artigos?

Escolhas

Houve um tempo em que havia uma garota, uma garota comum, como todas as outras, uma garota simpática, bonita, inteligente. Ela tinha toda a energia de sua juventude, ela era aparentemente feliz...
Porém, em seu interior, ela não estava satisfeita, ela não se sentia realizada, se sentia vazia por dentro. Ela considerava sua vida muito superficial, fútil... E ela estava cercada de pessoas superficiais e fúteis, ela se sentia perdida entre os outros, ela não se considerava parte daquela realidade.
Ela nunca tivera amigas verdadeiras, não conseguia gostar da pessoa certa, nunca tivera um amor correspondido. Ela estava se afastando cada vez mais de sua família, começou a ir mal na escola, ela não tinha como refrescar as ideias...
Ela queria sumir, ela queria fugir, desaparecer, esquecer, se livrar de tudo e de todos, para sempre...
E conseguiu, ela partiu lentamente, solitária, e muito triste, pois, apesar de tudo, amava suas amigas falsas, amava algum garoto errado e amava a família que não se importava com ela...
Amava a todos, mas partiu, partiu para um caminho sem volta, desapareceu sem deixar vestígios, era a sua decisão, sua escolha, e no seu coração não havia mais lugar para arrependimento, pesar ou remorso...
Numa triste manhã de outono, ela fechou os olhos e se entregou, sem testemunhas... Mas hoje o vento conta que durante esse breve momento ela chorou copiosamente, ela sofreu desesperadamente, mas mesmo assim se foi, se entregou, abatida, mas, ao mesmo tempo decidida, determinada...
Ela partiu para sempre, partiu eternamente, partiu em busca de felicidade, de amor, de compreensão...
E os que ficaram, aqueles mesmos, que ela tanto amava, que tanto estimava, eles realmente sentiram sua partida...
Mas se passou o tempo, a cura de todas as dores, se passaram dias, meses, anos, e ela passou a ser apenas uma vaga lembrança, uma personagem em fotografias, uma parte distante do passado...
Eles superaram a dor, superaram a perda, e continuaram seguindo sua vida, seguindo seu destino...
Mas ela... Ela não, ela havia decidido arriscar, tinha se revoltado contra o sistema, tinha decidido mudar, tudo para procurar uma felicidade completa, um amor incondicional, uma compreensão infinita...
E nunca ninguém pôde lhe perguntar se ela encontrou aquilo que buscava...

Sou meio boba como uma criança, meio revoltada como um adolescente, e meio madura como um adulto. Não sei me definir, sei me caracterizar. Posso ser a pessoa mais doce e meiga que você já viu, mas não tente pisar em mim, pois conhecerá o meu outro lado.

Devolver uma pessoa a ela mesma é, quem sabe, ensinar-lhe um jeito de expulsar o que é ruim e ajudá-la a cultivar o que é bom.

Acabou...
Acabou um ciclo, uma era, uma fase da minha vida... não terminou hoje, já terminou há uns tempos, mas a razão, ou falta dela, foi adiando esta decisão...
Acabou...
Acabou porque tinha que acabar.
Acabou porque quero que assim seja.
Acabou, mas quero que fique este espaço, tal como está, com o que está...
É uma recordação, um passado deixado para trás, um legado para quem quiser ver e tentar compreender...

Trilharei um novo rumo, um novo caminho, uma nova jornada...



Agradeço a todos os que por cá passaram, agradeço a todos os que me leram, agradeço mas desculpo-me, já que por vezes não correspondi da mesma forma, ou ao mesmo nivel...

Quando nossos sonhos acabam, fica um vazio imenso, uma vontade de desistir de tudo!
É um período difícil em que os dias, horas, e até os segundos são longos.
Não conseguimos progredir, falta vontade e motivação.
Nos fechamos para tudo e para todos.
Como se nada importasse. Vamos nos destruindo aos poucos.
Pq será que muitas coisas em que acreditamos chega ao fim?
Acreditamos na felicidade eterna e muitas vezes não passa de um pequeno tempo mas, suficiente para deixar uma saudade infinita.
Até que um dia, um novo sonho começa a dar o “ar da graça”.
Vem chegando de mansinho.
Tentando abrir os cadeados do nosso coração.
Ficamos com medo de sofrer de novo, mas mesmo assim, o novo sonho vem vindo trazendo em sua mala tudo de novo. E como todo novo, é regado de novidades que fascinam mexendo com emoções adormecidas trazendo de volta a emoção de Viver, Amar e Recomeçar.
Temos que transformar cada pequeno instantes em grandes momentos. E se os sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe, eles tão nos lugar certo.
Devemos só construir os alicerces e subir!

A vida só é vida quando é vivida por duas vidas em uma só vida.

O vaga-lume


Conta uma lenda que, certa vez, uma serpente começou a perseguir um pobre vaga-lume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir.
O vaga-lume fugiu o primeiro dia, fugiu o segundo dia e nada da serpente desistir. No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
- Posso te fazer três perguntas?
- Não costumo abrir esse precedentes para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo pode perguntar - disse a cobra.
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não - respondeu a cobra.
- Eu já te fiz algum mal?
- Não - continuou ela.
- Então, por que você quer acabar comigo?
- Porque eu não suporto ver você brilhar - disse, finalmente, a serpente.

Então, pensem:
Quantas vezes alguém já tentou apagar seu brilho só por inveja?
Pode ser que a coisa tenha acontecido de forma inversa. Nesse caso, você é que assumiu o lugar da serpente.
A pessoa invejosa incomoda-se mais com sucesso alheio do que com seu próprio fracasso.
Querer subir na vida não é pecado, desde que o outro não seja usado como escada.
O brilho do outro não deve atiçar nossa inveja, mas nos servir de estímulo.
Que graça teria o céu, se nele brilhasse apenas uma estrela?

Pensem nisso!

Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?

Lewis Carroll
CARROLL, L., Alice no País das Maravilhas, 1865

Porque nos apaixonamos por uma pessoa mesmo sabendo que ela é errada?
— Porque você espera estar enganado, e sempre que ela faz uma coisa que mostra que ela não é boa, você ignora, e sempre que ela age bem e te surpreende, ela te reconquista. E aí você esquece a ideia de que ela não serve pra você.

Talvez todos os homens sejam uma droga. Ás vezes, você fica mal e às vezes você fica bem demais.

Sozinha não posso mudar o mundo, mas posso lançar uma pedra sobre as águas e fazer muitas ondulações.

A Uma Que Lhe Chamou “Pica-flor”

Se Pica-flor me chamais
Pica-flor aceito ser mas resta agora saber
se no nome que me dais
meteis a flor que guardais
no passarinho melhor.
Se me dais este favor
sendo só de mim o Pica
e o mais vosso, claro fica
que fico então Pica-flor.

Há na cultura mundial de hoje toda uma mitologia, toda uma idealização das revoluções, como se não fossem acontecimentos separados, mas sim etapas de uma caminhada em direção à liberdade crescente. Pode-se discernir, de fato, um sentido geral e unitário na sucessão de revoluções — mas ele não aponta na direção da liberdade crescente e sim no do crescimento do poder, no do aumento da distância entre o poderoso e o homem comum.

Cada lugar um lugar, cada lugar uma lei, cada lei uma razão eu sempre respeitei...

O amor é um fenômeno tão primário como o sexo. Normalmente, sexo é uma modalidade de expressão do amor. O sexo se justifica, e é até santificado, no momento em que for veículo do amor, porém apenas enquanto o for. Desta forma, o amor não é entendido como mero efeito colateral do sexo, mas o sexo é um meio de expressar a experiência daquela união última chamada de amor.

Se um dia eu morrer em cima de uma moto, saiba que morri sorrindo 😁

Só Por Você


Ah…se eu podesse.
Se eu pudesse colher estrelas,
todo dia eu levaria uma para você.
Se eu pudesse chegar ao sol
eu pegaria um raio de luz só para você.
Se eu pudesse encontrar o pote do arco iris
eu daria todas as cores para você.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse chamar todos os passarinhos
eu os faria cantar para você.
Se eu pudesse construiria uma montanha só sua para
para que você descansasse mais perto do céu.
Se eu pudesse eu isolaria uma floresta onde só você
pudesse entrar, ir ao seu próprio encontro e respirar a paz.
Eu faria isso tudo só por você!
Se eu pudesse eu lhe levaria todas as alegrias
do Universo naqueles dias em que se sente triste.
Eu criaria um lugar especial feito só para você.
Um lugar onde você pudesse achar serenidade, estar só consigo
e se refazer dos seus cansaços.
Se eu pudesse apagar os seus problemas
eu usaria toda a minha força para faze-los desaparecer.
Eu faria isso tudo só por você!
… Mas não sei colher estrelas, não posso chegar ao sol
nem sei aonde está o pote do arco iris.
Não sei chamar os passarinhos
nem sou capaz de construir montanhas.
Não tenho licença para isolar uma floresta
nem posso livrar você de todos os problemas.
Mas eu sei que posso dar-lhe o que de mais forte existe em mim :
esta vontade de ver você feliz e de estar sempre aí …
… com você até o fim

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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