Martha Medeiros Homem e que nem Biscoito
A parte mais difícil de acabar com um relacionamento abusivo é que você não está necessariamente acabando com os momentos ruins. Os momentos ruins ainda dão as caras de vez em quando. Ao terminar um relacionamento abusivo, é com os momentos bons que você acaba.
Como irmã dele, o que eu mais queria é que você conseguisse perdoá-lo. Mas, como sua melhor amiga, se você o aceitar de volta, nunca mais falo com você.
Eu acompanho ele a minha vida toda e vejo como ele tem medo de abrir o coração pras pessoas desde criancinha. E eu sentia que ele estava definhando por dentro. Definhando por dentro aos poucos até conhecer você.
Todo mundo tem uma ideia do que pode ser o amor. Aquela conexão especial que a gente sente no primeiro beijo.
Se um dia você tivesse uma filha e ela dissesse que a pessoa que ela ama tá machucando ela, o que você diria?
Nós estaremos na nossa árvore genealógica pequenininha, novinha, e é assim que começa.
Não prestamos muita atenção ao que não está dando certo em nossa vida. Prestamos atenção ao que está dando certo, e temos muito o que agradecer.
Nem mesmo monstros conseguem sobreviver sem um coração batendo dentro do peito.
O divórcio é difícil. Sabia que seria, mas é muito mais do que eu esperava. E passar por um divórcio com uma criança no meio é um milhão de vezes mais complicado. Você será obrigada a interagir com aquela pessoa pelo resto da vida. Precisa dar um jeito de planejar as festas de aniversário em conjunto ou de aceitar duas comemorações separadas. Precisa planejar os feriados que cada um vai passar com a criança e também quais dias da semana, às vezes até as horas do dia. Não dá para se livrar num piscar de olhos da pessoa com quem você se casou e de quem se divorciou. Você é obrigada a conviver com ela. Para sempre.
Eu sei o suficiente para saber que nenhuma mulher jamais deveria se casar com um homem que odiava a própria mãe.
Eu sei o suficiente para saber que nenhuma mulher jamais deveria se casar com um homem que odiava a própria mãe.
