Martha Medeiros Homem e que nem Biscoito

A estupidez do homem chega a me dar náuseas,e a imbecilidade da mulher me faz enxergar como eu sou.

Eu sempre falei: Por homem eu não choro!E muito menos por amor! (...)

... E tantas foram às vezes que eu chorei por eles.

O homem se perde por incertezas, e se acha pelas dúvidas.

Minha fórmula para a grandeza do homem é amor-fati.

O homem que não passou por circunstâncias adversas, realmente não se conhece bem.

O homem é o filho do seu passado, mas não o seu escravo, e é o pai do seu futuro.

Você não precisa de um homem, precisa de um campeão.

Um homem pode ser arrebatado tudo, exceto uma coisa: a última das liberdades humanas - a escolha da atitude pessoal em relação a um conjunto de circunstâncias - para decidir seu próprio caminho.

É essa liberdade espiritual que não pode ser tirada de nós, o que torna a vida significativa e proposital.

Não existe sorte nem azar, cada homem é arquiteto de sua própria sorte, não viva cada dia como se fosse mais um, viva cada dia como se fosse O DIA, sempre LUTE e VENÇA a cada dia.

Dizem que para cada mulher que odeia um homem é um ano a menos que ele vive!

velhinhos na praça
só a tarde
não envelhece

⁠Vá, veja o mundo
A neve caindo, caindo
De cansaço

As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas para mim, está
muito claro que o dia se funde através de uma multidão de matizes e entonações, a
cada momento que passa. Uma só hora pode consistir em milhares de cores diferentes.
Amarelos céreos, azuis borrifados de nuvens. Escuridões enevoadas. No meu ramo de atividade,faço questão de notá-los.

Haikus me ajudam a expressar melhor as palavras.

Não acha que algumas cenas só podem ser transmitidas quando lidas em voz alta?

A raposa ama enganos, o lobo, cordeiros e a mulher, louvores.

No amor, sempre existe um que ama mais. Quem me dera não fosse eu!

Mesmo assim, é possível que você pergunte: por que é mesmo que ela precisa de férias? De que precisa se distrair?
O que traz à minha coleção o seguinte:
São os humanos que sobram.
Os sobreviventes.
É para eles que não suporto olhar, embora ainda falhe em muitas ocasiões. Procuro deliberadamente as cores para tirá-los da cabeça, mas, vez por outra, sou testemunha dos que ficam para trás, desintegrando-se nos quebra-cabeça do reconhecimento, do desespero e da surpresa. Eles tem corações vazados. Tem pulmões esgotados.

"Hoje é o dia em que eu quase posso tocar o silêncio"

O silêncio não era quietude nem calma, e não era a paz.