Mario Quintana fim e Começo
"Fé de Papel
A fé se veste de palavras, mas a prática se esconde. Versículos e ayat na ponta da língua, amor ao próximo ignorado. Julgam com a régua de Escrituras, mas a própria conduta é falha. A caridade se torna discurso, a compaixão, alegoria. A hipocrisia se mascara de santidade, o pecado se esconde na oração. O templo palco de aparências, a fé, encenação. Cruz pesa nos ombros, mas coração de pedra. A religião, um véu, a verdade se perde na pregação. A fé verdadeira se revela em atos, não em vãs palavras. A hipocrisia emerge."
(Mário Luíz)
Use a canoa e os remos para atravessar o rio, depois deixe eles lá para outros que irão precisar fazer a travessia, em terra firme você só precisará de suas pernas para seguir seu caminho.
"Não lamentes o que se passou, pois, se assim fizeres, lamentarás no futuro o tempo presente desperdiçado."
Minha mente luta diariamente contra meu coração, numa guerra constante que atenua minha lucidez, onde os extremos são: te ter ou te esquecer.
Agradecimento ao Novo Dia
Quando o dia amanhecer, hei de agradecer pelo dom de viver.
Quando o dia amanhecer e eu me levantar, o dom da alegria quero levar.
Quando amanhecer, só tenho a agradecer pelo dom de respirar.
Quando amanhecer, à quando o sol raiar, quero abraçar minha família e lhes falar com firmeza que, para sempre, hei de lhes amar!
Autor: Mário Cavalcante.
Andar sem rumo
Passos vazios
O supra sumo
De dias sombrios
Hoje, um andarilho revoltado
Ontem, achava-me digno da felicidade
Seu sorriso foi destroçado
Não esperava receber tanta maldade
Um mero andarilho quebrado
Sujo e contaminado por um vampiro
Sugou minha vida com um ato selado
Entregando o corpo para o maldito
Hoje eu aprendi, entendi, senti,
Há dores que nos levam ao abismo da alma,
Nem a morte da alma eu venci,
Uma figura angelical alada,
Me leva, leva a minha dor,
O que sinto pode contaminar um oceano,
Ja morri mil vezes por ter acreditado no amor,
Quem merece tamanho engago?
Perdi o meu coração duas vezes,
Para a morte, e para o meu amor,
Não epserava da vida esses revezes,
Não encontro no vazio do peito a cura da dor,
Mas ainda bem, fiquei sem coração,
Fiquei sem acalento, perdia a audácia,
Nâo me resta o medo de perder o perdão,
Pois minha vida foi uma falácia,
Eu te perdoo, eu morro, mas eu te perdoo,
Eu morro por perdoar e não saber confiar,
Eu morro por perdoar e não saber paziguar,
Eu mato quem eu fui, o que senti, eu te perdoo
Eu te amei quando você não era nada,
Então decidi lutar para te dar tudo,
Forcei sua escalada, pesada, suada,
Enfrentamos o mundo,
Finalmente você alcançou,
Gloriosa no trabalho, bela para todos,
E na lama, o nosso amor lançou,
E de presente, ofereceu-me engodo,
No ápice da sua melhor situação,
Dividiu, se submeteu, se entregou,
O corpo entregue a podridão,
E a alma se envenenou,
Não fui eu o escolhido,
Para dividir a sua glória,
Na verdade eu fui tolhido,
A migalhas e esmolas.
Garota, teus cabelos ondulados revelam teu mar tempestuoso.
Quantos marinheiros, com amor de pirata, já naufragaram ao seguir a bússola que os levava até o norte da tua boca?
Não sei. Isso, de nada me importa.
Afinal, nenhum deles chegou ao fim da jornada.
E quantos aviadores, ao cruzarem teu olhar, perderam o céu e, por um segundo, viram os marinheiros se afogando nas profundezas que antes chamavam de desejo?
Talvez eu seja só mais um, à deriva, sem mapa e sem coragem de voltar.
Espero que teu olhar não seja a tempestade que há de me cegar e me fazer perder, mas a bússola que me mostre onde chegar.
Mas, se for para me perder, que seja em ti.
Afinal, você é meu mar, meu céu e meu norte
Sem palavra desgraçada
Eu sou acolhedor da antiguidade, sim digo te esta verdade
Ainda peço tudo à deus: é que falo com os passarinhos
Dou banho nas flores murchas e missa aos meus demónios
Ainda rezo poesias aos deuses impoluto que cagam na sanita dos poetas.
Pode parecer estranho, tenho medo do amor e cheiro das flores
É que já colhi tantas coisas murchas nas antiguidade
Até desdenhei dos casais, Romeu e Julieta e outras concubinas turbinadas
Eu prefiro ser uma novidade fora deste novo é que tenho saudades de te
Tem sido difícil de falar a palavra desgraçada
A não ser o que ele poderá chamar
Oh, desamor
Tens toda a razão
“Eu sou estranho sim, eu sou útil quando estou sozinho”
Penso em te, sozinho, eu te desejo sozinho
Sozinho, provavelmente descobrirei que te amo desgraçadamente
Em silencio em palavra mutante que apodrece
É que é difícil aceitar essa tua falta em constante apoderamento.
Não esperas pedidos de desculpas da minha parte
É que tenho medo de contemplar na tua paz
Me mergulhei no pessimismo dos escritores
Tenho visto e descrito momentos de horrores
Sobretudo pensar em te perder a frente do vazio dos teus lábios e rosto.
É mais um dos meus piores pesadelos que vivo e em dose forte
Porque eu sou humano e sofro, sim sofro sem pensar que é por te.
Já há tantas estações que dormimos longe um do outro
E a minha ânsia tresanda como um esgoto tapado
Ou uma boca que fermenta beijos ou rosas murchas
Provavelmente terei de te dizer que triunfaste,
Venceste corajosamente no desafio do teu próprio
Desvios cardíacos, não importaste com o bom-be-ador de sangue
Ao ganhar o meu próprio coração conservador que não fala eu "te amo"
Que vale o amanhã ao teu lado
Se o dia tem que ouvir a palavra magica, e um eu "te amo" com efeito rouco
Nos dias que estará contido, quero soar tão pouco,
"anciã de mindigância".
O País que perdeu a coragem de fazer as perguntas certas, está preparando para receber qualquer resposta na hora da mentira, mesmo tendo razão.
A minha intervenção, partilho
"Meus senhores e minhas senhoras fiquem a saber que acordar pela manhã aqui no Tarrafal, assistindo o romper do sol no canto mais distante de Monte Covada é uma maravilha única"
Passei a admirar duas coisas depois da entrada do novo governo.
1- O silêncio daqueles que calaram;
2-A resureição dos opinion makers inesperados;
Ps. A onde está os machos nos termos da palavra?
Eu te amo sem sentido nenhum, na impetuosidade que se exprime no mais profundo manifesto da saudade. Tenho que te dizer, eu te amo, só isso, eu te amo. Só não confundas com amor, só isso, eu te amo.
Ô platô, as tuas palavras são rígidas com as criancinhas que te pintam no muro da saudade, quem já te amou, não amou o bastante, nos detalhes do teu talento e coisas que andam nas tuas veias sanguíneas. Esses bairros só têm boca aberta feito poemas presas por reclamar, tens de decidir o fim de alguns dos poemas que tem flores presas quase murchas.
Pois te digo minha mais perfeita e bela rima, tu és a mais bela parte do platô escrito nas tardes de crepúsculos de péssima laia em bagos.
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