Mario Quintana fim e Começo
Sonho Meu
Oh sonho meu...
que exala teu cheiro,
que perfuma meu espaço
e me faz ir além.
Oh Sonho meu...
me faz uma canção,
te faz de meu guia
me recobre de amor.
Oh Sonho meu...
em teus caminhos quero estar,
aprender a sorrir e voar,
perdido no entardecer do sol.
Oh Sonho meu...
deixas de ser meu sonho,
e leva-me onde quiseres
e se assim preferes,
entregar-me-ei aos teus remansos.
Ararinha Azul.
Em tuas asas quero voar,
seguir caminhos bonitos,
ver o sol de perto,
ficar de braços abertos,
ir de norte a sul.
Me leva em suas lindas penas,
e no ar... só nós dois apenas,
minha doce Ararinha Azul.
Descubro-me.
Descubro em sonhos
todos eles "sem" pérolas
que haviam muitos mais versos
loucos e cadentes, de devaneios
que causam na parte mais nobre,
os mais translúcidos versos
que de saliência curva, desconvexa
e adentra na mais recente
moldura fechada.
Percebo que em cada mundo
tem um pedaço da dor,
que escreve de parte
a parte, como se deixasse
as migalhas ao vento.
Conto até nove,
mas posso chegar até doze
e em números suspirar,
mostrando com quantos
paus se faz a uma canoa.
Ah! Mas o que sou?
Labirintos me escondem
em muros virtuais,
onde as reticências me identificam,...
fotos, textos, meu mundo
e muito mais.
Assim concedo-me...
o que em sonhos pedi,
o que em versos diluí,
e o que incitadamente...
transcrevi.
Latente em ti.
Lembro-me de em teus caminhos
acalando meus pensamentos
e em cada sorriso teu
deixava-me os olhos atentos.
Quanto mais o tempo distancia
sorrateiramente meus passos te persegue
por caminhos tortos que não devia.
Mas quem pode dizer o que deve e não deve?
Oculto em meus sentidos
fluto-me aos remansos de teus braços.
Pra você sou todo ouvidos,
corpo, mente, beijos, amassos.
Inevitávelmente,
caminho em direção ao desconhecido.
Traquejos de historias de vida
me permitem dizer o que digo:
congruente é sorrir,
certo ou errado,
quente, latente
em ti.
Meu sistema..
A verdade nos inseri num mundo
que muitas vezes não acreditamos estar envolvidos.
Vivemos em nossas verdades!
Naquilo que pensamos, sentimos e fantasiamos.
Como saber de que forma estamos atuando
no maior “palco de teatro”, a vida?
Nesse chip de memória, o power foi dado
no primeiro respirar fora do velho habitat.
Nem sempre somos o que sonhamos,
Mas sonhamos com aquilo que não somos.
Onde houver possibilidade estarei lá!
Com a crença e intensidade de quem sabe,
Que um dia isso aqui vai “dar pau”
E travar todo o sistema, sem viabilidade
De uma nova formatação.
AOS AMIGOS
A Amizade, como ela é
Se revela e se perpetua como o melhor dos amores
Diligente e Industrioza
Compõe a regência e a estrutura de sublimes relações
E como prova de sua autêntica exelência e magnetude
Promove a contínua evolução da humanidade
Assim como a inquestionável imortalidade da alma"
Não mais perecer...
Do alto da janela
entre núvens e canções
preso em palavras ou grilhões
via o tempo passar.
Cordões em meus braços
mar, rio, espaço ou lago
água zul, barrenta amarelada
brilha sobre a luz dos olhos meus.
Onde o sol se punha
uma luz cintilante escurecia
mostrava-me que o dia jazia
sem os aplausos de quem o mais usufrui.
Na colina sagrada
onde os sonhos não dormem
já não soavam mais as mesmas notas,
não mais perdia-se o sono.
E assim, como o sol que partia e a noite que nascia,
cultivei o tempo...
desejando a todo momento
não mais perecer.
