Mario Quintana- Brevidade da Vida
Somente através de um regime democrático, onde uma determinada crença na verdade é apresentada sem imposição, a paz poderá ser celebrada. O fanatismo religioso, a intolerância, a força motriz de um regime não democrático é uma severa tentativa de imposição da verdade, no qual jamais devemos aceitar de bom grado. Pois a sua, a minha, as nossas crenças na verdade, seja ela fruto de um idealismo exacerbado ou não, devem ser apresentadas, não impostas.
Como Como cristão, claramente eu creio em uma verdade absoluta. Contudo, será que minhas crenças me dão o direito de infringir a liberdade de escolha do outro? É certo que não! Querer impor a verdade é a principal causa dos conflitos entre os ideais.
Tornamo-nos especialistas em esquadrinhar as desgraças, e isso com um único objetivo, estranho e controverso, mas com a capacidade espúria de uma sociedade mórbida apta a fazer de um copo d´água a maior tempestade possível. Desde que seja no brioco dos outros!
A verdadeira justiça deve buscar a reabilitação e o crescimento pessoal, não a ruína pública e a exploração sensacionalista.
Como filho das matas, conhecia os perigos da região. Os aspectos imensuráveis da fauna e da flora Amazônica já não o espantavam. Seu maior temor era o bicho homem! Numa noite fria, em meio às águas do Rio Negro, enquanto transportavam em sua canoa algumas mercadorias para Manaus, ouve-se um estampido seguido do chacoalhar das águas em meio à escuridão da noite. Mundico havia sido alvejado por um aviador que requeria o seu devido pagamento. Leonor é levado cativo para uma casa aviadora e posteriormente negociado como mercadoria com um seringalista. Havia se passado mais de trinta anos quando conheci Leonor, que me relatou sua história. Trabalhou por muitos anos sem salário, desde criança, para que pudesse sanar a dívida do pai morto.
Meus caros formadores de opinião, que tal expormos em nossas telas algo mais compassivo, terno e expressivamente culto? À vista disso, se a vida imita a arte, a delicadeza da arte sempre estará predisposta a moldar a rudeza da vida!”
Nós, nosso eu intolerante, temos nos prendido à ilusão de que todos precisam ser de acordo com os nossos padrões, formas, crenças, modos. Agimos, inconsequentemente, como se fôssemos superiores, com posturas defensivas, morais, demasiadas críticas... O resultado de tudo isso? Ajudamos a colocar comida na mesa dos jornalistas sensacionalistas. Não pense que sou antidemocrático e estou criticando o trabalho jornalístico. Pelo contrário, quão importante é para a nossa sociedade o trabalho periodista. Todavia, me refiro ao sensacionalismo que explora o lado deplorável da raça humana. O trágico pelo trágico; o caos pelo caos; o intolerante pelo intolerante.
Certa vez, dois jovens estudantes estavam caminhando, conversando, fluindo em risos, enquanto um sujeito que vinha em direção contrária pensa que os dois colegiais riam dele. O indivíduo saca uma arma e tira a vida dos dois, expressando, tacitamente, a marca da intolerância.
O mercado da intolerância tem colocado comida na mesa de muitos jornalistas sensacionalistas. Pensam: "Isso é notícia! Isso é vendável!", então tiram o maior proveito "profissionalmente" sardônico da indiscrição alheia.
Não é difícil nos depararmos com atitudes intolerantes no dia a dia. Basta caminharmos pelo trânsito abarrotado de Manaus, para ser mais preciso. Ou quem sabe tentar encarar o horário de pico da grande São Paulo. Não demorará a ouvirmos o espetáculo da orquestra de buzinas soando em nossos ouvidos. Um verdadeiro frenesi!
Vai começar o jornal", diz o homem franzino, sentado no sofá como um ilustre inseto que vagueia pela bosta recém-defecada de um felino. Com o controle de TV na mão, muda freneticamente de canal em busca das melhores notícias sensacionalistas. Mortes, assaltos, estupros... Isso é notícia! Isso é n-o-t-í-c-i-a!
Deixar impresso algumas sementes é uma grande realização, mas maior realização não é nem ter uns livros impressos, e sim leitores que se beneficiam da sua escrita e uma família como base de suas conquistas.
A vida é feita de mudanças e desafios,
quando menos esperamos tudo muda, tudo se transforma.
Novos caminhos, novos planos.
Recomeçar, mudar, se adaptar, crescer.
Quando tudo se fizer novo, continue adiante, com fé, otimismo e determinação.
Assim como o Sol que nasce a cada manhã recomece quantas vezes for necessário,
com mais intensidade, com mais sabedoria e
com mais amor.
Só tem história quem preencheu as páginas do seu livro da vida com boas ações e emoções. Aos demais, o tempo preenche as páginas em branco com o vento.
A maturidade nos ensina que pagamos na velhice os erros da juventude.
Cada um com seus pés, e cada mente com o destino em seu caminho, por isso a vida é tão complexa e bonita.
A melhor forma de sabermos o que vem após a morte, é nos perguntarmos o que éramos antes de nascermos.
A vida é um relógio acelerado na parede. As vezes o som desse tic-tac funeral invade meu espírito e tenta me jogar para cova.
A vida é uma obra coletiva, e somos os coautores de cada momento. O que escolhemos criar hoje pode transformar o futuro.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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