Margarida Rebelo Pinto
"Amei-te por tudo o que me fizeste sentir, por ser quem era e como era quando estávamos juntos: feliz, um pouco frágil, sonhadora, dócil como nunca fui com qualquer outro homem."
"Nunca sabes o que queres e vives tão perdido nas tuas dúvidas que nem sequer consegues perceber o mal que podes infligir aos outros."
"Usamo-nos todos uns aos outros e chamamos a isso amor. E, quando já não nos podemos usar uns aos outros chamamos a isso ódio."
Quando há amor e mágoa, esta desaparece sempre primeiro. Se a mágoa prevalece é porque aquilo que existia não era amor verdadeiro. Perdoamos na medida em que amamos, já escrevi isto e não me importo de o repetir, porque é verdade. Perdoamos na medida em que amamos. E quando deixamos de amar alguém e remetemos o nosso amado para o esquecimento, convencidos de que nunca conseguiremos perdoar, o esquecimento acaba por ser uma forma de perdão.
"Decidir? Saberás tu algum dia conjugar esse verbo? Tu que nunca decidiste nada, que sempre te deixaste ir ao sabor da corrente."
"Abraçámo-nos nem sei durante quanto tempo, só sei que tudo parou ali mesmo, outra vez, mais uma vez. De repente estávamos de novo sozinhos, entregues um ao outro, o mundo era um outro lugar, como no dia em que nos conhecemos."
“Hoje olho para trás e não sinto nada. Nada vezes nada. Apenas uma sensação de náusea muito vaga e a certeza absoluta de que nunca teria suportado a sua presença na minha vida”
"Estas respostas vagas e tão imprecisas só me confundiram ainda mais. Não que ele não tivesse direito a elas, eu é que nunca as soube aceitar."
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