Mares
Sou atormentado por uma eterna ânsia por coisas remotas. Amo navegar por mares proibidos e desembarcar em costas bárbaras.
Ao longo desses mares, estão aqueles que vivem de acordo com suas próprias regras. Que buscam uma vida de liberdade e aventuras. Este é o mundo de piratas.
Lua nova, em conjunção com o Sol e à Terra.
É tempo das marés mais altas.
Renove sua fé e esperança.
Olhe para o universo e veja o espetáculo da vida!
A luz da estrela que ilumina nosso planeta saindo de cena, levando nosso satélite junto, em um breve período entre o pôr do sol e da lua.
Deixando as estrelas distantes e os planetas brilharem durante a noite.
"Sou como o vento, inconstante...sou como as águas agitadas dos rios e mares, sou como um pássaro que voa sem destino!
Não gosto de rotinas ou prisões.Que ninguém se atreva a tentar mudar-me, perderá seu tempo! Deixem-me sonhar, voar e, principalmente, ser como sou...Afinal, a vida é minha!"
Navegar no mundo da tristeza é levar para dentro de si mesmo, a revolta dos mares e os redemoinhos traiçoeiros que farão você cair no reino abissal da amargura.
Que me traga coisas boas este vento
Viajante pelas florestas e mares,
Que leve para longe este tormento
E disperse meus medos pelos ares.
Pois só com este toque me contento
Já que os desalentos são milhares
Enquanto mundos novos eu invento
Procuro neste mundo outros lugares.
Sou árvore secando sobre a neve
Que sopre as estruturas, me balance
E folhas novas nascerão em breve.
Mas se não resistir nosso romance
Eu peço que este vento, então, me leve
Para onde a tristeza não me alcance.
Nestes mares sem bonança,
Boiando sem esperança,
Meu baixel em vão se cansa
Por ganhar o amigo porto;
Em sinistro negro véu
Minha estrela se escondeu;
Não vejo luzir no céu
Nenhum lume de conforto.
“” Amor da minha vida
Olha quantas estrelas temos pra contar
Olha quantos mares temos que navegar
Olhe por nossos sonhos
Amor da minha vida
Olhe por mim, seu cantador
Olhe por nós, por nosso amor
Olhe por nossa vida...Juntos
Amor da minha vida onde andarás?
... Além das fronteiras do meu desejo
A terra é fértil em sua homenagem
Amor da minha vida quando chegarás
Amor da minha vida não deixe que a vida passe
Sem que possamos fazer dos nossos beijos
Botões de rosas a se despetalar
Em cada toque dos lábios, lentamente as pétalas cairão.
Formando um caminho para o nosso amor passar...””
Perdi o leme da vida nesses mares de esperanças até que no alto das ondas me apareceu um anjo para me protejer....
Você !
Meu pequeno barco, acostumado a enfrentar os mares bravios e a superar distâncias pelo simples prazer da Aventura, um belo dia
sofreu uma avaria. Chocou-se com o Desânimo e eu o ancorei no Cais da Rotina.
E ele ficou lá, suportando a Inércia, e as águas rasas convidaram-no
a bailar no suave ondular da Apatia. Sem pressa e sem esperança. Depois de algum tempo, eu o emprestei para seres que se diziam portadores da Segurança e sabedores das grandes Verdades da Vida.
Prometeram levar o meu barquinho para novas águas onde, diziam eles, estava a Felicidade, de mãos dadas com a Realização. Mesmo temendo muito entregar o comando do meu barco, que apenas a mim pertencia, eu o fiz, mesmo assim.
E percebi que, em pouco tempo, estes provedores de Esperança nada mais eram que Aventureiros e, ao me devolver o barco, o casco dele sofrera os impactos da Desilusão.
As águas sempre mornas que acalentavam a Persistência foram se tornando turvas e antes que meu barco afundasse na Descrença, ou ficasse à deriva da Sorte, eu o amarrei com as grossas cordas do
Medo.
Estagnado e coberto pelo manto da Covardia, ele permaneceu assim, por muito tempo.
Já não importava se era noite ou se era dia. As horas se arrastavam
e eu pensei que o melhor seria carregá-lo até à margem, para que
nunca mais fosse machucado pelos Riscos.
Um belo dia uma gaivota, voando baixinho, viu o meu barco. Senti em seu olhar que o Fascínio lhe despertou um sorriso.
Nesta hora, um misto de vergonha tomou conta de mim. Afinal ele estava mal-cuidado e em toda sua extensão havia manchas escuras, causadas pela ausência total da Motivação.
Mas a Gaivota não olhou detalhes. Onde havia ausência de Beleza,
ela via Capacidade. Em meio aos escombros e às folhas secas que cobriam o fundo do barco, ela via Espaço para o Novo.
No sobrevôo dela, eu li as mensagens. Estavam claras e nítidas.
Um piado forte foi o que acendeu a Propulsão da Motivação, e eu percebi que dentro do Barco havia um par de remos. Esta constatação acordou a Ansiedade e eu soube que jamais seria a mesma pessoa, depois de saber que possuía a ferramenta necessária chamada Livre Arbítrio.
A Paz saiu de mim e uma fome gigante tomou conta do meu ser.
Entrei no meu Barco e fiz uma grande faxina.
Renovei as cores e, em instantes, ele parecia um grande Arco-Íris. Nesta hora as amarras se romperam e meu barco deslizou suavemente para dentro daquelas águas que, embora tão conhecidas, agora eram diferentes.
Muito rapidamente, com toda força da minha vontade, segurei os
remos. Eram pesados, e minhas mãos, há muito desacostumadas ao esforço, logo adquiriram calos. Senti dor.
Mas um piado bem forte me fez olhar para o alto, e lá estava o
Convite, nas asas da Gaivota, incentivando e estimulando. Sabia ela
que eu poderia fazer mais e melhor.
E fiz.
Superei o cansaço e venci as ondas, e, em pouco tempo, estava envolta
na Calmaria.
Meu barco, renovado pela grande Alegria de navegar, deu seu
máximo. Estava finalmente cumprindo seu destino.
Já não importava em qual porto chegaria.
Sou um homem do mar...
Não vou ficar chorando no porto
Se navegar mares distantes
Vai te fazer mais feliz do que eu.
Aquieto-me no cais,
Porque o teu desejo de partir
Cala-se nas correntes frias
E nas ondas bravias
Que te esperam longe de mim.
Portanto,
Se te sentes privada de aventuras e de encanto
Nesta terra que pisamos juntos até agora,
Iça tuas velas e se entregue ao vento:
Toma o teu barco e vá embora.
Deixaste minha alma livre
Para voar com o vento por
Sobre montanhas e mares...
Minhas alma livre e solta
Percorreu caminhos
E veredas distantes...
Vagou entre as estrelas
Visitou a lua cheia...
Povoada de sonhos era
Tecida de esperanças e luz...
Quis ganhar o mundo
Vencer amores e dissabores...
A mesma alma hoje volta
Desta longa jornada,
Não mais inveja o infinito
E se entrega a poesia
Como o verbo que voa livre
Porque livre não e minha alma
Mas os versos que faço....
É preciso navegar em mares desconhecidos, só assim se pode descobrir a ilha paradisiaca que espera por nós...já subi as escadas e já estou a bordo da caravela e vejo-te cá dentro...e ela está quase a partir...vamos?
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